OS BONS EVENTOS DO MIDRASH CENTRO CULTURAL

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O Midrash Centro Cultural traz artistas e escritores de peso e abre 2014 com quatro bons eventos. Um deles é o Ensaio Aberto: o Chá de Ofélia, com a atriz Juliana Terra.


ENSAIO ABERTO: O CHÁ DE OFÉLIA COM A ATRIZ JULIANA TERRA
BATE-PAPO SOBRE OS LIVROS “ANTITERAPIAS” E “AMANHÃ NÃO TEM NINGUÉM” COM JACQUES FUX E FLÁVIO IZHAKI
INFANTIL: PALAVRAS ANDANTES COM O GRUPO “OS TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS”
LEITURA TEATRAL: O SOFÁ LARANJA COM SURA BERDITCHEVSKY


ENSAIO ABERTO: O CHÁ DE OFÉLIA COM A ATRIZ JULIANA TERRA

Dia 19 de janeiro, às 19h, evento gratuito. Texto e direção de Edú Reis.

O texto incorpora a relação da mulher com signos universais: masculino e feminino, sexo e noção de identidade são elementos que envolvem “O Chá de Ofélia”, de Edú Reis.

A relação da mulher com signos universais: masculino e feminino, sexo e noção de identidade.

Quais os limites entre realidade e ficção? Traçando um paralelo com a Ofélia de Shakespeare para questionar noções de identidade, feminino e masculino neste agora de amores líquidos uma mulher se debate com a sua história: seus 4 maridos e as 22 vezes que se mudou de casa.

Sinopse: Como realidade e ficção dialogam?

Agora, um momento de amores líquidos, uma mulher revê a sua história: teve 4 maridos e 22 casas. Traçando a trajetória do feminino ela faz um paralelo com a Ofélia de Shakespeare para questionar noções de identidade, feminino e masculino. Com fúria essa mulher assume suas personas, entra e sai de si mesma: vê-se criança, enfrentando a primeira desilusão amorosa, vê-se afogada e renascida em outros tantos amores que passam levando e deixando pedaços, enfim, vê-se para transcender-se em mil Ofélias, as diversas facetas do universo feminino ao longo do tempo.

Juliana Terra é atriz pela CAL e bailarina pela Faculdade Angel Vianna, trabalhou com diretores e coreógrafos como Ana Vitoria, Fernando Ceylão, Paulo de Moraes, Ivan Sugahara e José Celso Martinez Corrêa.


BATE-PAPO SOBRE OS LIVROS “ANTITERAPIAS” E “AMANHÃ NÃO TEM NINGUÉM” COM JACQUES FUX E FLÁVIO IZHAKI

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Dia 20 de janeiro, às 20h, evento gratuito com mediação de Paulo da Costa e Silva

Quais os valores e questões que se mantém na escrita e na literatura judaica? O que se perde? Qual a razão dessa perda? Qual é a resposta dada pela literatura desses jovens autores?

Dois livros, duas perspectivas de personagens de origens judaicas no Brasil do século XX/XXI. Um personagem completamente inserido na cultura e nos valores judaicos. Tentando entender que o mundo que o cerca, é o mundo da Diáspora e dos diversos entrelaçamentos e misturas. Buscando participar ativamente da grande literatura, mas sempre acompanhado pelo dibouk e pelos malditos nazistas. Outro personagem, no entanto, se vê perdido e quase completamente assimilado. Não é capaz de compreender e explicar a própria dinâmica de sua família e das questões religiosas e culturais. Algo se perdeu, mas algo sempre se mantém e se perpetua. Assim podemos começar uma breve discussão sobre os personagens judeus desses dois livros.

Jacques Fux Visiting Scholar na Universidade de Harvard. Pós-doutor pela Unicamp, doutor em Literatura Comparada pela UFMG e docteur em Langue, Littérature et Civilisation Françaises pela Université de Lille 3. Publicou em 2011 seu primeiro livro: Literatura e Matemática: Jorge Luis Borges, Georges Perec e o OULIPO, Prêmio Capes de Melhor Tese de Letra/Linguística do Brasil em 2010. Em 2012 publicou o livro Antiterapias que recebeu o Prêmio São Paulo de Literatura 2013.

Flávio Izhaki é autor de dois romances – De cabeça baixa (Guarda-chuva, 2008) e Amanhã não tem ninguém (Rocco, 2013) e já participou de oito antologias de contos, entre elas Primos – histórias da herança árabe e judaica (Record, 2010) e Wir Sind Bereit (Lettrétage, 2013), lançada na Alemanha por ocasião da Feira de Frankfurt.

Paulo da Costa e Silva é doutor em em letras pelas universidades Paris VII e PUC-Rio


INFANTIL: PALAVRAS ANDANTES COM O GRUPO “OS TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS”

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Dias 19 e 26 de janeiro, às 17h, evento gratuito. Textos de Ana Maria Machado, Claudia Machi, Inno Sorsy, Gyslaine Avelar Matos, Luis da Câmara Cascudo e direção de Cadu Cinelli e Warley Goulart. Com o grupo OS TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS, formado por Cadu Cinelli, Warley Goulart, Edison Mego, Rosana Reátegui, Ilana Pogrebinschi e Andrea Pinheiro

Narração de histórias, arte têxtil. Contos de encantamento e de origem da África, Brasil e Argentina.

Belos painéis e outros objetos criados no Brasil e Peru – cheios de detalhes, bolsos e surpresas – servem de cenário a fábulas e contos fantásticos da América do Sul e África, com direito a espelho mágico, agulha mágica, pássaros da fauna brasileira e viagens para buscar o Sol. Os contadores narram: O espelho mágico (conto popular brasileiro, Luís da Câmara Cascudo), A agulha mágica (Cláudia Macchi, Argentina), O pavão do abre-e-fecha (Ana Maria Machado, Brasil) e Como o Sol passou a brilhar no mundo (conto africano). Esta sessão já foi apresentada em importantes centros culturais do Brasil (CAIXAs Culturais, SESCs).

Há 15 anos, o grupo Os Tapetes Contadores de Histórias produz e realiza sessões de histórias, espetáculos, oficinas e exposições interativas a fim de despertar o gosto das crianças e jovens pelas artes e pela leitura. Para tal, o grupo cria e se utiliza de tapetes, malas, aventais, caixas e livros de pano como cenários de contos autorais e populares de origens diversas. A coordenação do grupo é de Cadu Cinelli e Warley Goulart. Com apoio de importantes instituições do país, e reconhecimento de público e crítica, o grupo já visitou cidades do Brasil, Espanha, Portugal, México, Argentina, Bolívia, Paraguai, Chile, Peru, Nicarágua e Benin.


LEITURA TEATRAL: O SOFÁ LARANJA COM SURA BERDITCHEVSKY

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Dia 26 de janeiro, às 19h, com curadoria de Joice Niskier, a leitura Teatral “O Sofá Laranja”- Uma experiência acima da razão de Fania Szydlow Benchimol. Gratuito.

A partir da leitura de um maço de cartas encontrado no Central Park, somos convidados a montar um quebra cabeça que aos poucos vai dando vida aos personagens. Quem é a mulher que durante um mês escreve diariamente cartas, jamais enviadas, a um homem chamado Sam? Por que ela cumpre este ritual narrando seu dia a dia a um companheiro ausente?

Susan e Sam viveram juntos por quarenta e sete anos, seis meses e quatorze dias, revela uma das cartas. Compraram, com certo esforço, um sofá laranja, testemunha aconchegante das metamorfoses da vida. Tiveram uma única filha, Glória, que agora visita a mãe ao lado de um rapaz magro e esquisito. Gostavam de comer cookies e de tomar chá juntos. Mas, nas mensagens de Susan, é a ausência de Sam que se destaca. Ao narrar para o ex-companheiro os detalhes de sua rotina solitária, ela vai construindo também um sutil suspense em torno dos passos que a levaram à solidão. Um segredo ronda as linhas escritas pela missivista – que mistério será esse?

Sinopse: Um maço de cartas é encontrado por entre as folhagens do Central Park, em Nova York. Todas as mensagens são assinadas por uma mesma mulher, Susan, e endereçadas a um mesmo homem, Sam. E todas foram escritas num mesmo mês: janeiro de 2002. “O inverno é penoso e te escrever quase me faz sentir corajosa, valente de um jeito que nunca precisei”, descreve a primeira missiva da série.

Mas quem é Susan, que assina todas aquelas cartas? E Sam, o destinatário silencioso? Quais laços os unem, e quais segredos ainda pesam sobre a memória de uma vida em comum? Ao reproduzir essa peculiar correspondência, O sofá laranja vai montando um delicado quebra-cabeças, que desvenda aos poucos a face de ambos os personagens e a rede de tensões e afetos que constrói a sua história em comum.

Com um lirismo refinado e um estilo objetivo e cativante, O sofá laranja dá ares contemporâneos ao gênero epistolar, pouco adotado na literatura atual. As cartas de Susan esbanjam ternura ao descrever os detalhes de seu cotidiano, sem no entanto esbarrar no sentimentalismo.

Sura Berditchevsky | Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense, Sílvia Berditchevsky (seu nome de batismo), começou como aluna no Tablado em 1970, sendo posteriormente professora. Fundou sua própria companhia teatral após sair do Tablado. Sura tornou-se também diretora, produtora e escritora.
Recentemente Sura esteve em cartaz com o monólogo “Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade”, na qual ela também assina a direção. Em seu currículo consta trabalhos de sucesso, entre eles as novelas Dancin Days, Marron Glacé e Barriga de Aluguel , e as peças Peter Pan, ‘Um peixe fora d’água’, ‘Cócegas’, ‘Cosquinha’com Heloisa Perissé e Ingrid Guimarães e ‘Um garoto chamado Rorbeto’.texto de Gabriel o Pensador.


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