IV JORNADA DA HISTÓRIA DO HOLOCAUSTO EM CURITIBA

B’nai B’rith realiza em Curitiba a IV Jornada do Holocausto

Evento é promovido com a Secretaria da Educação da Prefeitura de Curitiba e apoio da UFPR e Museu do Holocausto

A Loja Chaim Weizmann,da B’nai B’rith do Paraná, realiza no dia 22 de julho a IV Jornada Interdisciplinar Sobre a História do Holocausto, em conjunto com a Secretaria de Educação e Culturada Prefeitura Municipal e o Museu do Holocausto de Curitiba, e com o apoio do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Será no Auditório dos Correios, na Rua João Negrão, 1251, das 8h30 até às 16h daquele dia. A Jornadaconta ainda com o apoio da Comunidade Israelita do Paraná (Kehilá) e da Federação Israelita do Paraná.

Desta vez, a IV Jornada, que reúne professores com o intuito de capacitá-los ao ensino do Holocausto nas escolas, escolheu como tema “Discriminação e preconceito e a liberdade de falar”. O objetivo, segundo a presidente da B’nai B’rith do Paraná, Ester Proveller, é apresentar e debater aspectos da questão que também é um paradigma da desigualdade social, nem sempre observado, quer nas relações sociais, quer na área do ensino. São, por exemplo, as atitudes discriminatórias a pessoas por características e manifestações em relação a outras pessoas. Para tanto, serão observadas as formas de discriminação aos judeus a partir do olhar e dos escritos de Anne Frank.

PROGRAMA

A abertura será às 8h30 do dia 22/7. Às 8h50, o professor Carlos Reis, coordenador do Museu do Holocausto de Curitiba, inicia falando sobre a proposta pedagógica do museu. Na sequência, as palestras, às 9h10, “O lugar dos campos de concentração na ditadura nacional socialista”, por Marcos Gonçalves (UFPR); 10h, “Da solução final, do gerente operacional e do homem contemporâneo”, por Antonio Godino Cabas, doutorado em Teoria da Psicanálise, Doutor Honoris Causa pela UFPR e fundador da Escola da Coisa Freudiana Curitiba. Às 11hhaverá a apresentação do Teatro Anne Frank, com apresentação de “Se nos ferem, não sangramos”, seguido do horário para o almoço.

Pela tarde, as palestras prosseguem, às 13h30 com “Preconceito e discriminação”, com a professora Marion Brephol de Magalhães, da UFPR; às 14h30, “Reflexão sobre os seres sem rosto: pretos, pobres e periféricos na lacuna da ruptura política”, por Ronilson Pacheco da Silva, da PUC-RS. Às 15h30, haverá o depoimento de Moisés Jacobson, sobrevivente dos campos de concentração da Alemanha nacional-socialista. Após ocoffee breakhaverá o encerramento.

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