SIGNIFICADO DE SHAVUOT E MENSAGEM DO LUBAVITCHER REBE

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Este ano de 2016 Shavuot começa ao pôr do sol de sábado, dia 11 de junho, e termina ao anoitecer de segunda-feira, 13 de junho.

Shavuot é o segundo dos três maiores Dias Festivos (Pêssach é o primeiro e Sucot o terceiro), e vem exatamente cinqüenta dias após Pêssach. A Torá foi outorgada por D’us ao povo judeu no Monte Sinai há mais de três mil e trezentos anos. Todos os anos, neste dia, renovamos nossa aceitação do presente de D’us.

A palavra Shavuot significa “semanas”: assinala a compleição das sete semanas entre Pêssach e Shavuot (o período do ômer), durante o qual o povo judeu preparou-se para a Outorga da Torá. Durante este tempo, purificou-se das cicatrizes da escravidão e tornou-se uma nação sagrada, pronta a entrar em uma aliança eterna com D’us, com a Outorga da Torá.

Shavuot também significa “juramentos”. Com a Outorga da Torá, o povo judeu e D’us trocaram juramentos, formando um pacto duradouro de não abandonar um ao outro.


MENSAGEM DO LUBAVITCHER REBE

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Caro amigo,

Seguindo-se a Pêssach – a festa de nossa libertação, vem Shavuot – a festa do recebimento da Torá. Os dias da Sefirá (contagem do ômer), que começam imediatamente após o primeiro dia de Pêssach e findam na véspera de Shavuot, ligam estes dois festivais.

Várias lições significativas podem ser aprendidas, entre as quais chamarei a atenção apenas para uma:

Nossos Sábios nos contam que, quando Moshê estava prestes a liderar os filhos de Israel para fora do Egito, contou-lhes da promessa de D’us em entregar a Torá logo após seu povo amado ser libertado da escravidão. Imediatamente lhe perguntaram quando aconteceria esse dia feliz e Moshê respondeu que seria após cinquenta dias.

Os filhos de Israel iniciaram então a contagem desses dias: “Passou um dia, passaram-se dois, três…” e assim por diante, aguardando ansiosamente o qüinquagésimo dia. Entenderam que não poderia haver uma verdadeira autonomia – liberdade de qualquer tipo de opressão externa e a libertação de suas próprias tendências malévolas – a não ser através das leis de justiça e probidade, que somente o Criador de toda a humanidade, poderia fazer, pois somente Ele sabe o que é bom para todos.

Não surpreende portanto, que estivessem tão ávidos por receber a Divina Torá, contendo todas aquelas leis extraordinárias para orientá-los, e a todo o mundo.

Lembremo-nos também de que não poderemos ser verdadeiramente livres, nem dignos de tal liberdade, se não assumirmos a observância e cumprimento de tudo o que D’us nos ordenou em Sua sagrada Torá.

Como nossos ancestrais no Monte Sinai, também nós devemos proclamar: “Naassê Venishmá” – “Nós faremos e (então) compreenderemos”; e somente então teremos uma liberdade duradoura.

Sem dúvida foi a determinação de nossos antepassados, enquanto ainda no Egito, em aceitar a Torá que os fez merecedores de sua liberdade. Da mesma forma, nosso retorno à Torá e à sua observância, enquanto aguardamos a Redenção, apressará a vinda do Mashiach e nos tornará merecedores da verdadeira e plena Redenção, ainda em nossos dias.

Desejando a todos vocês um Feliz Shavuot!

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Fonte: www.pt.chabad.org

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