SHOW COM O TRIO HERANÇAS EM HOMENAGEM A YOM HAATZMAUT

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Recital na Praça Carmel dentro do programa Show do Meio Dia e em homenagem a Yom Haatzmaut trouxe o Trio Heranças, formado por Sonia Goussinsky (canto), Alexandre D’Antonio (violino) e Daniel Szafran (piano). O repertório composto por melodias em hebraico, permeado pelas canções em ladino e ídiche do belo e emocionante cancioneiro judaico agradou em cheio o vibrante público.

Sobre o Trio

Sonia Goussinsky, cantora representante do cancioneiro judaico: hebraico, ladino e ídiche, repertório alvo da tese, pela qual obteve o título de título de doutora em 2013 (USP-FFLCH): Era uma vez uma voz: o cantar ídiche, suas memórias e registros no Brasil. É professora e pesquisadora, natural de São Paulo. Residiu por nove anos na Europa, onde concluiu a pós-graduação em música antiga (na Guildhall School of Music and Drama de Londres) e o mestrado (no Trinity College of Music de Londres), além de frequentar cursos e atividades dos Conservatórios de Marselha e de Aix-en-Provence, após graduar-se pelo Instituto de Artes da UNESP, obtendo o bacharelado em música com habilitação em canto. A experiência e interesse que tem desenvolvido como cantora, em atividades de performance, de pesquisa e didáticas, incluem o contato com múltiplos elementos referentes à esfera artística. Tem trabalhado como docente em cursos de graduação e pós-graduação de importantes instituições de ensino superior do estado de São Paulo. Atualmente, ministra aulas nas disciplinas de expressão musical, metodologia científica e voz na Escola Superior de Artes Célia Helena, nos cursos de graduação e pós-graduação, sendo também coordenadora pedagógica da pós-graduação em interpretação para musical na referida instituição. Na Fundação Instituto Tecnológico de Osasco leciona disciplinas práticas, relacionadas à música e à voz, bem como teóricas, como história da música e orientação de trabalhos de pesquisa científica em artes. Integra também o corpo profissional do Musicalis Núcleo de Música em São Paulo.

Como artista tem se apresentado acompanhada por diversas formações musicais,e como solista, em repertório variado desde canções do Renascimento até a música étnica judaica e a música erudita brasileira

Alexandre D’Antonio (violinista) – Diplomou-se Bacharel em violino pela UNICAMP, na classe do pesquisador e professor Moacyr Del Picchia. Nesse período também trabalhou com o violinista, pesquisador e professor J. E. Gramani. Atualmente desenvolve trabalho voltado à performance em instrumento antigo, participando em importantes Festivais de Música Antiga no Brasil e exterior. Hoje integra a Orquestra Sinfônica Municipal de Americana, Grupo Companhia de Música, Affetti Musicali, Armonico Tributo, Orquestra Barroca do Festival de Juiz de Fora. Dirige o grupo “em Estilo Moderno”, dedicado à interpretação da música do século XVII; e também dirige a “Oficina Barroca”, dedicada à difusão da música antiga em projetos didáticos e integra o Grupo Afetos Barrocos e atua regularmente também como solista e em recitais de música de câmara com variadas formações em importantes salas de concerto do ambiente musical.

Daniel Szafran, pianista e músico intérprete, integrante da Banda Fanzine da TV Cultura, nos anos 1990 desde então, seu piano pop diferente emerge na colaboração com artistas e músicos em shows e CD, como suas participações na feroz discografia do compositor Edvaldo Santana, ou nos teclados do início da carreira da cantora gaúcha Laura Finocchiaro nos anos 80 e com Mauricio Pereira, sua parceria mais frequente. Com ele, co-produziu, e tocou o piano no CD “Mergulhar na Surpresa”, que completa 20 anos de lançamento. Daniel Szafran também é parceiro do trompetista Claudio Faria, que tem em sua seara, a colaboração com artistas como Elis Regina, Roberto Carlos e o trombonista Bocato, seu sócio-fundador na lendária Banda Metalurgia. Com ele, criou o intimista “Tributo a Chet Baker” um olhar brasileiro sobre a influência e o misterioso perfil do famoso trompetista americano, ou então na atual incursão inspirada no jazz de Miles Davis, como pode ser visto no bar Estônia, no centro de São Paulo.

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