PAPO COM O RABINO DOVI GOLDBERG

269_história_1_1

Judeus e não judeus ao redor do mundo estão lamentando o falecimento do Nobel da Paz e sobrevivente do Holocausto, Elie Wiesel.

Alguns fatos interessantes da vida dele:

  • Aos 16 anos, nos primeiros 40 dias após chegar a Auschwitz, ele conseguiu colocar Tefilin diariamente com um par contrabandeado para o campo!
  • Sua ascensão à fama não começou com a luta pela memória do Holocausto, mas através de uma turnê pelas universidades americanas, onde contava histórias dos mestres Chassídicos, despertando as almas de milhares de jovens estudantes. São estas histórias que compõe “Souls on Fire: Portraits and Legends of Hasidic Masters”, um dos seus primeiros livros, no qual ele se autodefine como um chassid.
  • Wiesel fazia questão de viajar a Jerusalém três vezes ao ano: em Pessach, Shavuot e Sucot, em lembrança às peregrinações na época do Templo.
  • Ele foi um dos pioneiros na luta em prol dos judeus atrás da Cortina de Ferro, durante o regime comunista.

Mas, sem dúvida, sua maior fama é atribuída à luta pela paz e pela memória do Holocausto. Nas palavras do presidente Obama: “Elie era a consciência do mundo”.

É inspirador observar como um homem que viu toda a sua família reduzida a cinzas conseguiu superar e viver uma vida tão positiva e produtiva.

Wiesel passou longas horas em audiência privada com o Rebe, que insistia constantemente para que ele casasse e reconstruísse uma vida nova. Ele contava que a voz do Rebe dizendo “comece de novo” ecoava nos seus ouvidos!

Este Shabat (9 de julho) será o 22º Yortsait do Rebe. Neste dia lembramos a sua mensagem sempre positiva e celebramos o seu legado.

Assim, da próxima vez que tiver um dia ruim, lembre-se dessa mensagem e “comece de novo”. Se Elie Wiesel pôde, todos nós podemos!

Um abraço e Shalom.


RABINO DOVI GOLDBERG – Da Sinagoga do Morumbi – São Paulo

20
20