SUICÍDIO, DEPRESSÃO E SENTIDO DE VIDA – Rabino ilan stiefelmann
“Não há jornada sem propósito, não há vida sem significado. Pode levar anos, muitos anos, mas um dia eu olharei para trás e me darei conta de que tudo valeu a pena. Eu verei que tudo valeu a pena!”
O suicídio é um problema real e preocupante. Dói conferir as estatísticas. A frase “A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística” foi dita pelo perverso Joseph Stalin. Cada indivíduo vale o mundo todo. Quando humanos se tornam meros números é sinal de que a sociedade está se desmoronando.
Cada vez que escutamos sobre um suicídio, devemos nos perguntar: “O que eu poderia ter feito para evitar tamanha tragédia?”
De uma coisa podemos ter certeza: afrontar o instinto de sobrevivência indica que a dor e o sofrimento interno atingiram níveis insuportáveis.
Aos pais, aos educadores e à sociedade de um modo geral cabe a função de acolher, amar e dar carinho aos que sofrem de depressão ou de qualquer outro tormento interno. A depressão não é um estilo de vida escolhido pela pessoa; é um demônio que a corrói. Deve-se manter um diálogo aberto constante com ela, e apoiá-la em busca de auxílio.
A quem sofre de depressão e/ou pensamentos suicidas, fica o recado: procure ajuda! Você não está sozinho, existe cura ou ao menos alívio para esse tipo de tormento.
No judaísmo, principalmente na mística judaica, você encontrará conforto e meios práticos para combater e eventualmente neutralizar esse vazio existencial.
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REFLEXÃO:
“Se o mundo não precisasse de mim, eu não teria vindo para cá. Eu sou um filho precioso do Criador. E Ele não permitiria uma dor sem propósito.
Você não vê o propósito? Mas por que se espantar pelo fato de uma criatura tão pequena não conseguir enxergar toda a dimensão daquilo que o seu Criador pode ver, acima do tempo e do espaço?
Uma coisa eu sei. Não há jornada sem propósito, não há vida sem significado. Pode levar anos, muitos anos, mas um dia eu olharei para trás e me darei conta de que tudo valeu a pena. Eu verei que tudo valeu a pena!”
Fonte: Lubavitch Copacabana [Newsletter@LubavitchCopacabana.org]
