HONG KONG. A ILHA DOS MILIONÁRIOS – POR FELIPE DAIELLO

285_life_4_1Um dos prédios mais altos do mundo, com mais de 500 metros, permite visão total da baía, desde o 89º andar.


285_life_4_2Entre o continente, pela península, pelas ilhas, por Hong Kong, por Kowloon, dezenas de ferries se deslocam a cada hora. Hong Kong, espremidas entre o mar e asHONG KONG. A ILHA DOS MILIONÁRIOS – POR FELIPE DAIELLO montanhas, por aterros sucessivos, amplia a sua área. A concentração de habitantes por km2 é uma das mais altas do mundo. Mesmo assim, as vias expressas, os viadutos, o túnel, os parques imensos, os prédios administrativos e governamentais estão bem distribuídos. Há planejamento urbano em Hong Kong.

Os edifícios ganham as alturas, o m2 dos terrenos ultrapassa valores bilionários, a concentração de fortunas e de milionários é algo inacreditável.

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O tráfego de veículos e a circulação de pedestres se dá sem o tradicional conflito das urbes brasileiras. Lições para não esquecer.
Não encontramos excesso de semáforos bloqueando a circulação do tráfego. A velocidade de circulação é elevada, o metrô, moderno, é barato e nos leva a todos os locais.

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Um dos prédios mais altos do mundo, com mais de 500 metros, permite visão total da baía, desde o 89º andar.

No museu marítimo de Hong Kong podemos acompanhar o desenvolvimento naval da China; desde a epopeia de almirante eunuco com frota de 1.000 juncos. No início do século XV, ele alcança a Índia e torna Colombo mais uma ilha vassala do Imperador Chinês.

Como preciosidade podemos visualizar cópia do Mapa do Mundo o primeiro com caracteres chineses, que foi confeccionado pelo jesuíta Mateo Ricci e presenteado ao Imperador das Terras do Meio. Impressiona pelos detalhes e pela perfeição das localizações. Não esqueça, estamos em 1600, época onde recém o mundo estava sendo redescoberto.

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Façanha cartográfica, digna de gênio, de Mateo Ricci, o mandarim negro como é reconhecido por aqui até hoje. O novo terminal marítimo de Sai Kak, gigantesco e moderno, utiliza a técnica de recuperação do solo ocupado. Todo o verde do piso é colocado no último pavimento do prédio. Ali encontramos jardins, canteiros plenos de flores, árvores, passeios e os necessários restaurantes e locais de apoio para os visitantes que chegam atraídos pela novidade, pela vista do estuário e para observar os navios de passageiros que chegam e que saem. De noite, iluminada, Hong Kong é linda, ainda mais em dia de lua cheia! Nosso caso.

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Os prédios, os arranha-céus desfilam à medida que nosso navio se afasta do porto. O mar da China nos aguarda. O destino é outra ilha; descoberta pelos portugueses para o mundo ocidental, pelas belezas naturais recebeu a denominação de Formosa. Taiwan, nome atual e sua capital, Taipé, aguardam a nossa chegada.


FELIPE DAIELLO – Autor de “Palavras ao Vento” e ” A Viagem dos Bichos” – Editora AGE – Saiba mais.
www.daiello.com.br

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