ENCONTRO EM ISRAEL FORTALECE A WUPJ-LA

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Cerca 40 ativistas de comunidades da América Latina afiliadas à WUPJ (organização mundial guarda-chuva do movimento Reformista) participaram da 38ª conferência internacional da entidade, Connections 2017, realizada em Jerusalém, Israel. “A maior delegação desde que a WUPJ se firmou na região há 15 anos contribuiu para consolidar as atividades desenvolvidas nos países latino-americanos a nível mundial”, opina o presidente da WUPJ-LA, Raul Cesar Gotlieb.

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No total, participaram cerca de 450 delegados representando comunidades de 31 países, o que chamou a atenção da sociedade israelense em geral, inclusive com extensa cobertura jornalística dos diversos meios de comunicação locais.

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“Para mim, o que fica dessa experiência é poder ver um grupo de pessoas de diversas faixas etárias unido por uma base comum, mas que estão pensando para fora desta comunidade. Importante para o judaísmo? Talvez. Mas mais importante ainda para o mundo, pois o judaísmo é uma ótica, a nossa ótica, para construir um mundo melhor de um modo tolerante, plural e com princípios universais. Quem dera pudessem todas as culturas e setores da sociedade se unirem em comunidades para discutir de modo democrático a sua contribuição para um mundo ideal e mais justo, começando a transformação de dentro pra fora e se conectando através uma rede de pessoas que, embora tenham idéias divergentes, estão dispostas a partir de princípios semelhantes para serem agentes de Tikun.” Mauricio Moura

Fazendo história: Bat-Mitzvá de adultas

No Kotel

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Durante a Connections 2017, um grupo de adultas da América Latina realizou a cerimônia de bat-mitzvá, com a leitura da Torá, na parte igualitária do Kotel – Muro das Lamentações, em Jerusalém.

 

A WUPJ-LA desenhou o projeto inédito e, com a participação de entidades parceiras como a Women of Reform Judaism e a o Grupo Shirat Miriam, da Congregação Israelita Paulista (CIP), foi desenvolvido o Projeto Bat-Mitzvá – voltado para líderes comunitárias que não fizeram bat-mitzvá ou que fizeram, mas sem a tradicional aliá à Torá.

O grupo se preparou por nove meses, com alunas de São Paulo, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador acompanharam os encontros de forma remota e interativa.

Acompanhando as reportagens sobre Connections 2017, a mídia israelense destacou o momento histórico:

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Confira depoimento das bnot-mitzvá:

“O lugar mais sagrado para um judeu é o seu corpo, morada de sua alma. Por acreditar profundamente nisto que não gosto da maneira idolátrica com que muitos judeus se relacionam com o Kotel. Mas quando surgiu a oportunidade de ler a Torá em uma cerimônia de bat-mitzvá de mulheres latino-americanas no Kotel, não pude deixar passar. Afinal, era um momento histórico de empoderamento feminino. Nada jamais poderia ter me preparado emocionalmente para o que aconteceu naquele dia. Ganhei irmãs, amigas de alma, conexões jamais esperadas. Recebi uma energia tão positiva e tão forte, voltei com uma força de redescobrimento interior cujo valor é inestimável”, Andrea Kulikovsky


“Sonho realizado! Bat-mitzvá no Kotel com minha querida mãe e mais 11 mulheres maravilhosas, como parte do programa da Connections 2017. Obrigada Rabino Rúben Sternschein pelos ensinamentos e maravilhoso currículo. Chazan Alexandre Edelstein por nos ensinar a ler a Parashá com Kavana, Morá Verónica Sternschein por trazer de volta o gosto pelo idioma hebraico. Special thanks to Carole Sterling and Rabbí Danny Freelander- you made this dream come true at the Kotel! Toda Rabá”, Miriam Vasserman

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