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EINSTEIN ADQUIRE NOVO ROBÔ CIRÚRGICO E SE TORNA CENTRO DE APRENDIZADO NA AMÉRICA LATINA

301_fique_4_1O Centro de Excelência em Cirurgia Robótica do Hospital Israelita Albert Einstein tornou-se o primeiro serviço da América Latina a receber a certificação internacional de qualidade e adquiriu recentemente a terceira máquina, o Da Vinci Xi, a mais recente geração dessa tecnologia, que se soma aos dois sistemas Da Vinci Si já disponíveis na Instituição.

“Em relação ao modelo Si, o Da Vinci Xi é mais flexível e ágil, o que o torna indicado para cirurgias do aparelho digestivo, torácicas e cardíacas. Os braços são mais longos e finos, e um sistema dirigido por laser acoplado ao robô faz o posicionamento dos braços ao redor do ponto da cirurgia automaticamente, o que ajuda a reduzir o tempo do procedimento”, afirma Antonio de Vasconcellos Macedo, um dos cirurgiões que opera constantemente usando a tecnologia.

O Centro de Excelência em Cirurgia Robótica do Einstein entrou em atividade em 2008, com os primeiros pacientes operados por especialistas internacionais, com objetivo de treinar os proctors do Hospital que posteriormente, viriam a treinar os médicos do corpo clínico. A priorização da qualidade e segurança do paciente, bem como a valorização do conhecimento e habilidade do cirurgião, inauguraram uma nova fase na aquisição tecnológica no país.

“A prioridade do Einstein sempre foi a qualidade nos procedimentos e a segurança do paciente. A cirurgia robótica possibilita isso sem elevar os custos da saúde, ao contrário, determinando na maioria dos casos uma alta mais rápida”, afirma Sidney Klajner, presidente do Einstein e também cirurgião do aparelho digestivo que opera com o robô.

A cirurgia robótica vem crescendo em todo o Brasil. Segundo a fabricante do robô, só no ano passado foram realizadas 9.759 intervenções – um aumento de 550% em relação a 2012. Hoje já há 32 robôs implantados em hospitais brasileiros, sendo 17 no Estado de São Paulo. Ao longo do tempo, novas técnicas foram incorporadas. Em 2014, o Einstein iniciou o uso da técnica Single Port, procedimento realizado através de uma única incisão. Já em 2015, usou-se a imunofluorescência pela primeira vez, para a melhor visualização de aspectos, como tumores e contornos livres.

O Einstein foi auditado e recebeu a certificação em qualidade pela Surgical Review Coporation (SRC) e, em seguida, reconhecido como 1º Epicentro de Cirurgia Robótica em Urologia da América Latina pela Intuitive Surgical®, tornando-se um centro onde médicos de toda a América Latina podem fazer estágios e treinamentos avançados.

Ainda em 2017, o Hospital incorporará mais dois robôs dedicados ao ensino e pesquisa. Com isso, o Hospital será o primeiro Centro Acadêmico da América Latina credenciado pela Intuitive Surgical, ou seja, credenciado para formar cirurgiões para habilitação plena em cirurgia robótica.

Uma das atividades importantes do Centro Acadêmico será a introdução da cirurgia robótica no currículo da Faculdade de Medicina e a formação de residentes em Urologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Ginecologia e outras especialidades cirúrgicas, já com habilitação em cirurgia robótica.


VERDES DA BAVIERA: COMO OS NAZISTAS, BDS DIZ “NÃO COMPRE DOS JUDEUS”

301_fique_4_2Sebastian Hansen, do Partido Verde de Würzburg, apresenta a resolução anti-BDS. Foto: Grüne Jugend Bayern


O Partido Verde da Baviera aprovou em 7 de outubro uma resolução que rejeita o movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) por antissemitismo, ao mesmo tempo em que exorta seus filiados a se desvincularem das atividades do grupo, que tem como alvo Israel.

“O BDS é, na sua totalidade, antissemita, hostil a Israel, reacionário e anti-iluminismo”, afirma o texto da resolução, que acrescenta: “As posições e demandas do BDS deslegitimam e demonizam Israel e, assim, atribuem toda a culpa pelos males da região aos judeus”.

O documento prossegue: “Israel é o único estado democrático na região. Ao mesmo tempo, padrões duplos são aplicados ao país, quando, por exemplo, os crimes do Hamas são ignorados ou minimizados”.

Os Verdes da Baviera afirmam com todas as letras: “O apelo por boicote a Israel reproduz o slogan nacional-socialista ‘Não compre dos judeus’ “.

A seção bávara instou todos os afiliados ao Partido Verde na Alemanha a não cooperar com o BDS. Em 2013, deputados do partido apoiaram uma iniciativa do BDS no Parlamento alemão para demarcar produtos israelenses produzidos na Cisjordânia

“Exigimos especialmente que a Fundação Petra-Kelly e a Fundação Heinrich Böll rompam todas as formas de cooperação, financeiras ou logísticas, com o movimento e que impeçam tais atividades no futuro”, disseram os Verdes da Baviera.

A Fundação Heinrich Böll é o grupo de reflexão do Partido Verde e tem escritórios em todo o Oriente Médio. Um evento recente na Fundação em Beirute, intitulado “50 anos de ocupação, 50 anos de resiliência”, parece ter envolvido ativistas anti-israelenses.

A chefe do escritório da Heinrich Böll em Tel Aviv, Kerstin Müller, apoiou a rotulagem de produtos da Cisjordânia, enquanto era deputada no Parlamento. “Enquanto a Sra. Müller exigir a rotulagem de mercadorias de apenas um país do mundo, Israel, ela estará agindo de forma antissemita”, disse à época Gideon Joffe, chefe da comunidade judaica de Berlim.

A político e ativista Petra Kelly foi membro fundador do Partido Verde. A fundação que tem seu nome trabalhou em estreita colaboração com o Grupo de Diálogo Judaico-Palestino, pró-BDS.

Gesa Tiedemann, diretora executiva da Fundação Petra Kelly, disse ao Jerusalem Post que a Fundação “nunca realizou ou participou de eventos pró-BDS e anti-Israel”.

A capital da Baviera, Munique, foi abalada por quase dois anos com uma série de eventos pró-BDS em dois centros culturais subsidiados. O conselho da cidade respondeu com uma proposta de lei para proibir eventos do BDS em edifícios públicos.

A legislação, intitulada “Contra todas as formas de antissemitismo – Nenhuma cooperação com o movimento antissemita BDS”, deve ser aprovada ainda este ano.

Leia mais, no Jerusalem Post.

Fonte: Conib


EX-AGENTE DO FBI USA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA ENCONTRAR TRAIDOR DE ANNE FRANK

301_fique_4_3O cineasta Thijs Bayens em frente à casa de Anne Frank, em Amsterdã

Após a invasão da Holanda pelas forças nazistas, Anne Frank e sua irmã, Margot, e os pais, Otto e Edith, se refugiaram com outras quatro pessoas judias num esconderijo secreto atrás de uma estante de livros na loja da família, em Amsterdã. Por dois anos o grupo conseguiu se manter escondido, com a ajuda de quatro funcionários do estabelecimento, mas, em 04 de agosto de 1944, foi descoberto. Agora, após pouco mais de sete décadas, Vince Pankoke, ex-agente do FBI, pretende reabrir o caso para identificar o traidor que forneceu a localização do esconderijo aos nazistas. Para analisar milhares de documentos, ele conta com a ajuda de um sistema de inteligência artificial.

O projeto está sendo liderado pela produtora holandesa Proditione Media, que lançou uma campanha de financiamento coletivo para bancar o estudo, que será transformada num documentário. Com experiência na investigação de cartéis de drogas colombianos, Pankoke foi contratado para liderar a equipe de 20 pesquisadores, historiadores e analistas de dados.

A equipe de especialistas terá o apoio de um algoritmo criado pela empresa Xomnia para analisar relatórios da polícia, listas de espiões nazistas, arquivos investigativos de simpatizantes da família Frank, entre outros documentos. Segundo Pankoke, revisar toda essa documentação levaria décadas, mas o sistema de inteligência artificial pode cumprir essa função em segundos.

Em 1963, Otto revelou a um jornal holandês que suspeitava de Willem van Maaren, um empregado que havia sido contratado há pouco tempo e não sabia do esquema que mantinha o esconderijo, mas que pode ter descoberto a movimentação no estabelecimento após o expediente. Ao longo dos anos, surgiram outros suspeitos, incluindo um holandês nazista chamado Tonny Ahlers e a esposa de um dos funcionários que ajudavam a família Frank.

Os nazistas tinham o hábito de escrever todas as operações, e seria fácil descobrir como o esconderijo foi encontrado, mas esses documentos foram destruídos por uma explosão em 1946. Todas as investigações já realizadas não encontraram uma explicação, mas ainda existem incontáveis documentos a serem analisados que podem revelar o mistério.

A família também pode ter sido delatada por vizinhos simpatizantes do nazismo, que suspeitaram da movimentação na loja. Os holandeses que forneciam informações que levavam à descoberta de judeus eram premiados, e as pessoas que ajudavam a escondê-los eram punidas. Dois dos quatro funcionários que ajudaram a família Frank acabaram presos.

Existe ainda a teoria de que a descoberta do esconderijo aconteceu por acaso, durante uma investigação policial para identificar pessoas que cometiam fraude com o sistema de cupons de alimentação. A própria Anne Frank relata um caso de dois homens que foram presos negociando ilegalmente esses cupons.

Em comunicado, a ONG Anne Frank House declarou total apoio à iniciativa e está cooperando com a cessão de documentos. “Nós queremos contar a história da vida da Anne Frank da forma mais completa possível, então é importante olhar atentamente à batida que deu fim ao período no esconderijo”, afirmou a instituição.

Pankoke começou a trabalhar no FBI na década de 1980, passando seus primeiros quatro anos de serviço em um pequeno escritório em Wisconsin. Em 1992, foi transferido para Miami, onde atuou na investigação de cartéis de drogas colombianos e, após o atentado contra o World Trade Center foi envolvido em operações secretas. Pankoke se aposentou há dois anos, mas o período de descanso não durou muito.

Apesar de as investigações ainda estarem no início, Pankoke contou que a equipe já fez descobertas significativas. Os pesquisadores não identificaram os traidores dos Frank, mas descobriram quem traiu ao menos uma outra família que se escondia dos nazistas. Ele espera conseguir entregar a descendentes dessa família o recibo que o delator recebeu pela traição. “Anne Frank é um símbolo da juventude e das pessoas que estavam se escondendo. Ela é famosa por ser tão eloquente em seus escritos, mas todas as outras pessoas que fugiam do nazismo, e seus colaboradores, também são importantes; só não são tão famosos”.

Fonte: O Globo


ISRAEL QUER REDUZIR BUROCRACIA PARA EMPRESAS

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“Nós queremos fazer de Israel o melhor ambiente para negócios, com menos regulamentação e burocracia”, afirmou Ziva Eger, chefe do Invest in Israel, braço do Ministério da Economia e Indústria, que pretende se tornar uma “one-stop-shop” para investidores estrangeiros em Israel. A ideia é fazer com que multinacionais sintam que vale a pena abrir seus negócios no país, não apenas para pesquisa e desenvolvimento, mas também para produção.

O Ministério anunciou a criação de um centro de serviços para o investidor, que espera se tornar uma linha direta para problemas que empresas estrangeiras podem encontrar enquanto estabelecem operações em Israel. Em seu relatório anual “Facilidade de fazer negócios” de 2017, Israel ficou na 52ª posição de um total de 190 economias entre os locais mais fáceis de fazer negócios, uma leve piora em relação ao ano de 2016, quando ocupou a 49ª posição.

“Multinacionais contribuem para a economia local trazendo investimentos e empregos para o país, ajudando a diversificar os riscos, contribuindo com conhecimento – tanto em tecnologia quanto em habilidades gerenciais – e abrindo o mercado israelense para o mundo. Uma vez que uma empresa local se torna um fornecedor de uma multinacional, é como um selo de aprovação em relação à qualidade”, explicou Eyal Eliezer, chefe de estratégia da Invest in Israel.

“Israel é realmente o centro de P&D do mundo”, destacou o Ministro da Economia, Eli Cohen, para uma audiência de 400 líderes globais em evento somente para convidados. Entre os palestrantes do evento estavam o chairman do DLD Yossi Vardi, o CTO da Amazon Werner Vogels e também executivos da Mercedes-Benz, Phillips, IBM e Flex.

Já existem mais de 300 multinacionais operando em Israel, incluindo Google, Facebook, IBM e Amazon. A maioria delas estabeleceram centros de P&D, mas aproximadamente 80 delas, como a Flex e a Intel, por exemplo, também possuem centros de produção locais. “Todos sabem que Israel é um líder global em investimento em P&D com talentos de primeira linha, mas também oferece capacidades sofisticadas de manufatura avançada – o que juntos cria a fórmula ideal para o sucesso dos negócios”, ressaltou Yossi Vardi, chairman do DLD.

Fonte: The Times of Israel.

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