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INVESTIGAÇÃO DA POLÍCIA DE FRONTEIRA CONCLUI QUE NISMAN FOI ASSASSINADO
(Almudena Calatrava, AP/Times of Israel)

302_fique_2_1Alberto Nisman, gives a news conference in Buenos Aires, May 20, 2009. (JUAN MABROMATA/AFP/Getty Images)

Uma investigação da Agência de Polícia de Fronteira argentina concluiu que o promotor Alberto Nisman foi assassinado quando se preparava para apresentar denúncia formal contra a ex-presidente Cristina Kirchner pelo acordo assinado com o Irã, no qual a ex-mandatária se comprometia a acobertar ex-funcionários iranianos envolvidos no atentado à organização judaica AMIA – ocorrido em Buenos Aires, em 1994 -, em troca de favorecimentos comerciais à Argentina.

Nisman foi encontrado morto em seu apartamento em 18 de janeiro de 2015, num caso que vinha sendo investigado como suicídio, apesar dos protestos de amigos próximos e familiares do ex-promotor. Cristina Kirchner negou qualquer negou envolvimento de seu governo no caso. E relatórios da polícia federal concluíram que não havia nenhum sinal de que mais ninguém estivesse no apartamento de Nisman quando ele foi morto. Enquanto a equipe forense nacional argumentava que não havia evidências de que se tratava de homicídio, a polícia federal insistia na tese de suicídio.

O procurador federal Eduardo Taiano disse que a morte de Nisman é “o caso criminal mais complicado” que ele já investigou. Taiano, que assumiu o caso em 2016 por determinação do Supremo Tribunal, encarregou uma equipe de polícia de fronteira multidisciplinar para investigar o caso. Taiano explicou que a agência, cujo principal papel é proteger fronteiras e combater o tráfico de drogas, foi escolhida porque não estava envolvida nas primeiras investigações e que, por isso, poderia investigar o caso com mais isenção. O relatório da polícia de fronteira afirma que Nisman foi espancado por duas pessoas que o drogaram e o colocaram na frente da banheira e, enquanto um dos agressores o segurava pelas axilas, o outro colocou a arma em sua cabeça e disparou. Eram 2:46 horas de um domingo. O novo relatório conclui que os agressores tentaram simular um suicídio, embora nenhum perito tenha encontrado vestígios de pólvora nas mãos de Nisman.

O atentado à AMIA causou a morte de 85 pessoas e ferimentos em mais de 300. Oito ex-funcionários do governo iraniano – entre eles o então ministro da Defesa Ahmad Vahidi – foram apontados como responsáveis pelo ataque, mas até hoje ninguém foi punido.


CONTRARIANDO INTERPOL, LÍBANO RECEBE IRANIANO ACUSADO PELO ATENTADO À AMIA

O governo argentino registrou queixa contra o Líbano, porque o ex-ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Ali Akbar Velayati – que tem um mandado de prisão internacional pelo ataque contra a AMIA – viajou no último fim de semana (3 de novembro) para aquele país, sem ser preso.

O embaixador argentino no Líbano lembrou a seu interlocutor do Ministério das Relações Exteriores do Líbano que há “um mandado de prisão internacional contra Velayati, por ser um dos autores intelectuais do ataque à AMIA”. Além disso, solicitou “colaboração máxima para evitar que Velayati saísse do Líbano, enquanto se recebia o pedido de detenção do juiz argentino”.

O pedido de prisão de Velayati com vista a sua extradição para a Argentina foi recebido, mas o iraniano já havia deixado o Líbano. O pedido foi enviado ao Ministério das Relações Exteriores do Líbano antes da partida do acusado.

Velayati já havia entrado e saiu de Singapura e Malásia em julho de 2016, sem problemas. Para o governo argentino, as viagens de Velayati seriam um exemplo de como as ordens de detenção dos oito iranianos acusados ​​de serem os autores intelectuais do ataque à AMIA foram relaxadas.

Leia mais, no Clarín.


LÍBANO VIRA PEÇA CENTRAL NO CHOQUE ENTRE ARÁBIA SAUDITA E IRÃ

Sem premier, na capital saudita desde a renúncia, país se vê como frente de ‘guerra fria’

302_fique_2_2Homem passa por cartaz em bairro sunita de Beirute dizendo ‘Todos somos Saad al-Hariri’, em alusão ao premier que renunciou – Mohamed Azakir / Reuters

BEIRUTE E RIAD – A crise no Líbano deflagrada com a renúncia, sábado (4 de novembro), do primeiro-ministro Saad Hariri durante uma visita a Riad, lançou o país de cabeça no confronto entre o Irã e a Arábia Saudita e ameaça desestabilizar o frágil país do Oriente Médio, além de contribuir para a escalada de tensões entre as duas potências regionais. Na terça-feira, Hariri viajou rapidamente aos Emirados Árabes e voltou à capital saudita, apesar dos apelos do presidente do Líbano, Michel Aoun — próximo ao Hezbollah, grupo xiita aliado a Teerã — para que retornasse ao país e explicasse as razões de sua súbita renúncia, que deixou os libaneses perplexos. Rumores de que Hariri está sob prisão domiciliar e rígido controle das autoridades sauditas foram negados, e um aliado seu garantiu que ele voltará em breve a Beirute. As relações entre Irã e Arábia Saudita vêm se deteriorando desde sábado, quando um míssil foi disparado do Iêmen contra o aeroporto de Riad, e o governo saudita — que acusou o Hezbollah de ter fornecido o projétil a rebeldes houthis xiitas — voltou a acusar Teerã de cometer ato de guerra.

Na viagem aos Emirados Árabes Unidos, Hariri se encontrou com Mohammed bin Zayed al-Nahyan, príncipe herdeiro do trono e comandante das Forças Armadas, antes de retornar à capital saudita. De acordo com a agência espanhola EFE, no encontro com Hariri o príncipe afirmou que o país apoia o Líbano “quanto aos desafios e intervenções regionais enfrentados”, numa alusão ao apoio iraniano ao Hezbollah, criticado pelo premier libanês em seu discurso de renúncia. Hariri, que citou o medo de ser assassinado e acusou o Irã e o Hezbollah de aumentarem sua interferência no Oriente Médio, ainda não indicou quando — ou se — voltará ao Líbano.

— Estou em contato com Hariri e ele retornará a Beirute — garantiu o ex-primeiro-ministro libanês Fouad Siniora, correligionário de Hariri. — Seu retorno e a resolução, com grande unidade, dos problemas acumulados são prioridades.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/libano-vira-peca-central-no-choque-entre-arabia-saudita-ira-22042572#ixzz4xvMLHI7y
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Fonte: O Globo


AIATOLÁ CONVOCA TODO O MUNDO MUÇULMANO PARA “ELIMINAR ISRAEL”

302_fique_2_3O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, voltou a convocar todos os países muçulmanos para “eliminar Israel”. Através de uma carta dirigida ao clérigo libanês Sheikh Maher Hamoud, presidente da União Internacional de Eruditos da Resistência, defendeu o uso de “diferentes métodos de luta”.

Segundo a imprensa do país, em seu texto, Khamenei – um dos mais influentes líderes islâmicos do planeta – reiterou que “a responsabilidade inesquecível de formar a Palestina e eliminar Israel repousa sobre os ombros de todo o mundo muçulmano”.

Khamenei lembrou a Hamoud também que “a promessa de Allah garante uma vitória definitiva para a resistência”. Por isso, argumenta, “todos os indivíduos que entendem a importância desta grande responsabilidade” devem participar de “diferentes métodos de luta contra o regime sionista que usurpa a terra”.

Esta não é a primeira convocação do tipo feita pelo líder religioso do Irã. O líder supremo vem destacando a melhoria das capacidades militares do país se orgulha de patrocinar os grupos terroristas Hezbollah (libanês) e Hamas (palestino).

Por sua vez, Hamoud é conhecido por defender o fim da disputa histórica entre sunita e xiitas, além de insistir na necessidade de uma “nova abordagem” na maneira com que os muçulmanos lidam com a causa palestina.

O regime iraniano é uma teocracia muçulmana, então o que o aiatolá fala é considerado “a voz de Allah”. Desde que assumiu o poder, o discurso recorrente de Khamenei é pela destruição de Israel. Quando pede uma jihad (guerra santa) “para libertar Jerusalém”, como fez em seu livro, ele explica que Israel não teria o direito de existir como Estado pois os “princípios islâmicos bem estabelecidos” dizem que uma terra que cai sob domínio muçulmano, mesmo que brevemente, nunca mais poderia ser devolvida aos não-muçulmanos.

Com informações de Times of Israel


ALEMANHA: AGORA É OFICIAL, CENSURA TOTAL

302_fique_2_4Tribunais Reescrevem a História (Imagem: captura de tela de do vídeo da PI News)

Uma nova lei alemã que introduz a censura oficialmente sobre as plataformas das redes sociais entrou em vigor em 1º de outubro de 2017. A nova lei exige que as plataformas das redes sociais, como o Facebook, Twitter e YouTube censurem os usuários em nome do estado alemão. As empresas de redes sociais são obrigadas a excluir ou bloquear todo e qualquer “delito penal” online em suas respectivas plataformas, tais como calúnia, difamação, vilipêndio e incitamento, dentro de 24 horas do recebimento de uma reclamação de usuário – independentemente do fato da reclamação proceder ou não. As empresas de redes sociais têm direito a sete dias para casos mais complicados. Caso não cumpram a lei, o governo alemão poderá multá-los em até 50 milhões de euros por não cumprirem a lei.

A matéria questiona o uso que pode ser feito desta lei, mostrando que um tribunal alemão condenou recentemente o jornalista Michael Stürzenberger (foto acima) a seis meses de prisão por ele ter publicado em sua página do Facebook uma foto histórica do Grande Mufti de Jerusalém, Haj Amin al-Husseini, apertando a mão de um alto funcionário nazista em Berlim em 1941. O promotor acusou Stürzenberger de “incitar o ódio ao Islã” e “denegrir o Islã” ao publicar a fotografia.

https://pt.gatestoneinstitute.org/11244/alemanha-censura-oficial


HACKERS FAZEM 800 SITES DE ESCOLAS EXIBIREM ANÚNCIO PRÓ-ESTADO ISLÂMICO

Invasão fez usuários de distritos em todos os EUA serem expostos a mensagem de apoio

302_fique_2_5Foto publicada por apoiadores do Estado Islâmico na internet mostra
combatente jihadista em batalha contra tropas sírias – AP

WASHINGTON – O FBI investiga um ataque hacker que fez centenas de sites de distritos escolares por todos os EUA mostrarem mensagens de apoio ao Estado Islâmico. Ninguém foi preso ainda.

Sites de escolas em importantes distritos como Tucson (Arizona), Newtown (Connecticut) e Gloucester County (Virgínia) estão entre os hackeados. Em Bloomfield, Nova Jersey, a mensagem ficou no ar por mais de duas horas. Segundo a School Desk, empresa que mantém os sites, técnicos descobriram um arquivo que foi plantado no código-fonte de um dos portais. Isto fez cerca de 800 sites serem redirecionados para uma página do YouTube com uma mensagem em árabe e uma foto do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.

“Parece que era um vídeo de recrutamento ou de respaldo ao Estado Islâmico”, admitiu o fundador da SchoolDesk, Rob Freierson, ao site “NJ.com”.

A companhia afirma que aumentou as proteções para evitar novos incidentes.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/hackers-fazem-800-sites-de-escolas-exibirem-anuncio-pro-estado-islamico-22041091#ixzz4xvLHwTc6
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Fonte: O Globo


QUANDO O ANTISSEMITISMO É PERMITIDO

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Texto de André Lajst: A competição de judô em Abu Dhabi foi regada de riquezas e luxo, trivial para os Emirados Árabes, que pintam uma imagem espetacular de um país desenvolvido, moderno e aberto ao mundo. Porém, por trás dessa máscara dos Sheikes árabes, se esconde um regime ditatorial, opressor não democrático e antissemita. O ódio a Israel se reproduz em setores onde política normalmente não tem espaço e mais um triste exemplo dessa realidade, vimos ontem, no campeonato mundial de judô.

Dois judocas de Israel ganharam medalhas, porém a bandeira de Israel não foi hasteada e o Hino nacional do país foi proibido de ser tocado. Na Alemanha nazista, judeus ou negros competindo nas olimpíadas eram discriminados por causa de sua raça ou religião. Hoje, judeus são discriminados por causa do seu país. O judoca israelense ganhou a medalha de ouro e cantou o Hino Hatikva, enquanto que sua bandeira era boicotada e a música de fundo tocava o Hino da federação internacional de Judô. O silêncio do mundo é ensurdecedor.

Fonte: Alef


JUDOCAS ISRAELENSES SÃO DISCRIMINADOS NOS EMIRADOS ÁRABES

302_fique_2_7Tal Flicker, vencedor da categoria até 66kg.

A Federação de Judô dos Emirados Árabes se recusou a estender a bandeira de Israel para os atletas premiados no “Grand Prix”, realizado em Abu Dhabi: Tal Flicker, vencedor da categoria até 66kg, e Gili Cohen, que ficou em 3º lugar na categoria até 52kg. Eles carregaram a bandeira de Israel no quimono, mas não tiveram a sigla do país em sua identificação nem viram a bandeira ser estendida, assim como não puderam ouvir o hino de Israel tocado. Os dois países não possuem relação diplomática. Assista ao vídeo: acesse.


UNESCO DECLARA REGISTROS DO PROCESSO DE AUSCHWITZ PATRIMÔNIO MUNDIAL

302_fique_2_8Imagem mostra audiência em 1964 do Julgamento de Auschwitz em Frankfurt

A Unesco concedeu no dia 30 de outubro aos arquivos do Julgamento de Auschwitz, que ocorreu de 1963 a 1965 em Frankfurt, o status de patrimônio mundial. As atas e gravações do processo foram incluídas no programa Memória do Mundo, que visa assegurar a preservação de documentos históricos significantes para gerações futuras.

Os documentos detalham o julgamento de 22 pessoas acusadas de homicídio, em casos isolados, e de participação num crime em massa pelas mortes ocorridas no campo de extermínio de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. Mais de 1 milhão de pessoas, a grande maioria judeus, foram mortas em Auschwitz, entre 1940 e 1945.

O julgamento em Frankfurt foi uma das primeiras vezes que os alemães no pós-guerra foram confrontados com a extensão dos crimes praticados pelo regime nazista. Foram ouvidos 360 testemunhas, entre as quais quase 200 sobreviventes de Auschwitz e 85 membros da SS (tropa de elite nazista). No fim, somente seis réus foram condenados à prisão perpétua por homicídio; três outros foram absolvidos, por falta de provas.

Ainda assim o processo de Frankfurt representa uma guinada decisiva na elaboração dos crimes nazistas. Eles estão documentados em 454 pastas de atas e 103 gravações de áudio, preservadas no Arquivo Central Estatal de Hessen, em Wiesbaden.

Deutsche Welle

www.dw.com/pt-br/

Fonte: BB Press


HÁ 100 ANOS, DECLARAÇÃO BALFOUR RECOLOCOU O NOME “PALESTINA” NO MAPA POLÍTICO.

E OS PALESTINOS ERAM OS JUDEUS…

O nome da região em que seria estabelecido o Lar Nacional do povo judeu foi definido oficialmente pelos britânicos, na Declaração Balfour, de 2 de novembro de 1917, como Palestina. Para a BBC, o documento “foi a primeira declaração significativa de uma potência mundial a favor de um Lar Nacional judaico”. Há exatos 100 anos, o ministro das Relações Exteriores britânico, Lord Arthur Balfour, escreveu ao barão Walter Rothschild, um dos principais líderes da comunidade judaica britânica, uma carta, em que afirmava:

“Caro Lord Rothschild,

Tenho o prazer de endereçar a V.S., em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia quanto às aspirações sionistas, declaração submetida ao gabinete e pelo mesmo aprovada.

O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu e empregará todos os seus esforços no sentido de facilitar a realização desse objetivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das coletividades não judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país.

Desde já, declaro-me extremamente grato a V.S. pela gentileza de encaminhar esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista”.

A carta ficou conhecida como a Declaração Balfour.

Abba Eban, chanceler israelense nas décadas de 1960-70 e que teve papel importante na aprovação da Partilha da Palestina na ONU, em 1947, disse que a Declaração é um fato histórico ainda mais importante do que a Partilha…

Na visão dele, a Declaração permanecia “de forma única como a vitória diplomática decisiva na história moderna do povo judeu”.

A PALESTINA E OS JUDEUS

Os judeus sionistas já haviam usado o nome “Palestina” no Programa Basel, adotado no Primeiro Congresso Sionista, em 1897, e novamente, quando enviaram sua versão para o texto da Declaração Balfour, em julho de 1917. Nas versões iniciais da documentação do Mandato, preparadas por sionistas e oficiais britânicos, as palavras “Eretz Israel” (Terra de Israel) apareciam entre parênteses, ao lado do nome Palestina. As duas palavras foram retiradas em uma versão britânica unilateral do documento do Mandato, elaborada em março de 1920, o que não provocou objeções de Chaim Weizmann, um dos maiores líderes do movimento sionista.

Durante o período da administração militar e civil britânica sobre a Palestina, o Mandato Britânico, o nome “Palestina” era escrito em hebraico em todos os documentos legais e selos, seguido pelas letras hebraicas אי, abreviação para Eretz Israel ou Terra de Israel, recebendo assim um status oficial. A escolha por “Palestina” como nome oficial não foi surpreendente na época [mas a revelação de que seria uma Palestina para os judeus certamente surpreende hoje…], pois este era o nome geralmente usado no mundo cristão para denotar a terra onde Jesus nasceu, alterando-se com os nomes “Terra Santa” e Judeia. Palestina era também o nome não oficial de uma região administrativa do Império Otomano em Jerusalém [o Mutasarrifiyet de Jerusalém, na Província da Síria]. Veja mapa.

Em uma conversa com Stephen Samuel Wise, líder sionista americano, que foi eleito para representar a comunidade judaica dos EUA na Conferência de Paz de Paris, em 1919, Balfour explicou o que um “Lar Nacional para o povo judeu”, expressão usada na Declaração, significava para ele: “Vejo a Palestina não como um lar para o limitado número de judeus que vivem lá hoje, mas como o futuro lar para milhares de judeus, que poderão, em última análise, desejar construir seu lar definitivo na Palestina”.

Além disso, em conversa com Weizmann, em 1919, Balfour referiu-se ao termo “Lar Nacional” como uma “Commonwealth judaica”. Consequência do uso do novo nome, sob o Mandato Britânico: todas as pessoas que passariam a viver ali seriam “palestinas”, tanto judeus como árabes. Mas, imagine só: quem não gostou do nome Palestina foram os árabes.

Leia mais no site da Conib: www.conib.org.br

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