DANIEL LEON BIALSKI – CANDIDATO À PRESIDÊNCIA – POR GLORINHA COHEN

303_hebraica_5_1Candidato único à presidência da Associação Brasileira A Hebraica de São Paulo para o triênio 2018/2020 (a nova Diretoria Executiva será eleita no próximo dia 11 de dezembro, durante reunião do Conselho Deliberativo), ninguém é mais talhado para o cargo do que o advogado Daniel Leon Bialski. Seus atributos para conduzir o maior clube judaico do mundo foram sobejamente demonstrados nessa gestão que ora se finda, através do cargo de Secretário Geral. Esta foi, também, a oportunidade que ele teve para exteriorizar o lado humano que o tornou admirado e querido, sempre impregnado de uma boa dose de charme e muita paciência para tratar dos inúmeros e difíceis problemas.

303_hebraica_5_2Casado com Juliana e pai de Clara (17), André (16) e Bruna (14), paulistano e corintiano mais que roxo, Daniel, que está prestes a completar 47 anos (27 de dezembro), é sócio majoritário do escritório Bialski Advogados Associados, especializado em Direito Penal, graduado e Mestre pela Pontifícia Universidade Católica. É membro da Comunidade de Juristas da Língua Portuguesa, ex-presidente da Sinagoga Beth-El, Tesoureiro do Beit Chabad Central, Conselheiro do Museu Judaico e do Corinthians.

Ele terá sob sua responsabilidade a difícil tarefa de dar continuidade à excelente gestão de Avi Gelberg, modernizando ainda mais o clube e aumentando o número de seus sócios. Claro que, para tanto, Daniel está se cercando de um time de primeira, que não mede esforços para bem exercer o cargo comunitário, compondo sua chapa com: Monica Tabacnik Hutzler (vice-presidente Administrativo); Jacques Steinberg (vice-presidente Patrimonial); Deyvid Arazi (vice-presidente de Esportes); Sandro Assayag (vice-presidente Social Cultural); Monica Drabik Baran (vice-presidente de Juventude); Fernando Rosenthal (Secretário Geral); Javier Simejoff Sapiro (Secretário); Marcelo Ariel Rosenhek (Tesoureiro Geral); e Fernando Gelman (Tesoureiro).

Para saber mais sobre ele leia abaixo a entrevista exclusiva que nos foi concedida.

Fotos: Glorinha Cohen


Sozinho ninguém realiza nada. Não é a pessoa que exerce cargo que deva se valorizar. É a instituição que deve se fortificar.


GC – O que o tira do sério?

DLB -Falsidade, deslealdade e falta de educação.

GC – Defeitos e qualidades?

DLB – Sou uma pessoa de fé, tento ser dedicado e atencioso. O meu grande defeito é ser teimoso.

GC – Onde fez ginásio, colégio e faculdade?

DLB – Colégio I.L.Peretz, Mackenzie e depois Graduação e Mestrado na Faculdade Paulista de Direito – PUC.

GC – Quando começou sua vida comunitária e qual foi seu primeiro trabalho nesta área?

DLB – Inicie me tornando voluntário da Sinagoga Beth-El, que meus avós e meus pais sempre frequentaram, e ali ocupei o cargo de Presidente aceitando convite então formulado pelo meu antecessor Daniel Feffer.

GC – Teve incentivo de alguém?

DLB – Do meu pai. O meu pai sempre nos ensinou a ter orgulho de ser judeu. Desde muito pequeno frequentei a Hebraica, Beth-el e Macabi conjuntamente com ele e essa devoção certamente me fez separar um tempo da minha vida para tentar acrescentar e ajudar algo na comunidade. Entendi que era chegada a hora de me dedicar um pouco às causas judaicas. Muitas pessoas assim agiram e vem agindo e quis ser mais um a poder auxiliar.

GC – Participa de quais entidades?

DLB -Afora ser Secretário Geral da Hebraica, estou deixando a Presidência da Sinagoga Beth-el, sou tesoureiro do Beit Chabad Central e ainda Conselheiro do Corinthians.

GC – O que acha que o qualifica para ser presidente de A Hebraica?

DLB – Certamente que fiquei extremamente contente com a confiança das pessoas em mim. Quero, junto com todos que trabalharão na Diretoria Executiva, dar continuidade ao trabalho que a atual gestão está fazendo. E, a partir do momento em que realmente me habilitei, estou me preparando para assumir este desafio, passando a conhecer mais ainda o clube, seus problemas e tentando buscar novas soluções e caminhos.

GC – Qual sua história no clube?

DLB – Sou sócio desde que nasci. Fui atleta do clube, conselheiro e meus filhos igualmente representam a Hebraica, o que me traz muita satisfação.

GC – Qual o fato mais significante como Secretário Geral na gestão que ora termina?

DLB – Busquei e consegui trazer um público jovem para ser novamente associado ao clube. A campanha de Jovens Casais nos auxiliou demasiadamente nisso. Nestes quase 3 anos a conta é negativa, mas conseguimos trazer mais de 4.000 sócios para o clube.

GC – Como define a gestão Avi Gelberg e qual modelo pretende implantar, caso seja eleito?

DLB – Inovadora. O grande mérito do Avi foi o de abrir portas para o clube e conseguir implementar mudanças físicas e conceituais. Todos (que não é só de pessoas integradas na Diretoria Executiva) podem dizer e sair com o sentimento de dever cumprido. Sabemos que não conseguimos realizar tudo o quanto queríamos, mas priorizamos as questões emergenciais, tentando também dar mais conforto ao associado. Muitas das coisas que fizemos no campo administrativo-fiscal não aparecem para os sócios, mas hoje o clube tem a plena possibilidade de caminhar para melhorar o padrão de qualidade, excelência e segurança maior ao associado e às famílias.

GC – Quais as dificuldades que acha que vai enfrentar?

DLB – A perda de sócios. Vivemos um momento muito delicado no mundo e o Brasil não é diferente. E não digo isso apenas por razões econômicas. Sociais também. As diferenças aumentam na mesma proporção que os problemas. Essa equação pode ser um tanto quanto danosa. Como disse, o trabalho feito foi profícuo, mas tentaremos melhorar a forma e a abordagem para tentar recuperar ainda mais associados.

GC – Quanto à área esportiva, é sabido que grande número de associados gostaria que A Hebraica fosse um clube que investisse em talentos e competisse mais nos grandes certames. Qual sua opinião sobre isto? Acha que pode mudar esta visão se for eleito?

DLB – Temos vários projetos também nesta área e certamente a qualificação dos profissionais contribuirá para a Hebraica ser um centro esportivo que atenda nossas expectativas.

GC – Quer acrescentar alguma coisa mais?

DLB – Assim como participei nesta gestão, vou pautar esses próximos 3 anos na união e na forma conjunta de trabalho. Sozinho ninguém realiza nada. Não é a pessoa que exerce cargo que deva se valorizar. É a instituição que deve se fortificar.

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