YOM HASHOÁ – ATOS EM SP E EM BRASILIA

Para honrar a memória dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra, atos foram realizados em São Paulo e e m Brasilia.


COMUNIDADE JUDAICA DE SP LEMBRA O YOM HASHOÁ

YOM HASHOÁ COM ATOS EM BRASÍLIA, TORRES DO CONGRESSO GANHAM PROJEÇÃO


COMUNIDADE JUDAICA DE SP LEMBRA O YOM HASHOÁ

Yom Hashoá é o dia do Holocausto e o Heroísmo, quando se honra a memória dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra. Neste dia, em Israel, as sirenes de alarme soam e guardam-se dois minutos de silêncio, sob o lema de “lembrar e recordar – jamais esquecer”.

Para marcar esta importante data, a Federação Israelita do Estado de São Paulo, com apoio do Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto e do Conselho Juvenil Sionista, realizou no dia 11 de abril, o “Ato Central de Yom Hashoá”, em memória aos seis milhões de judeus assassinados durante este trágico episódio da história.

Com forte presença da juventude, o evento, que foi aberto à toda a comunidade e lotou o Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto, emocionou o público presente.

A cerimônia teve início com a exibição de um vídeo no qual os sobreviventes Julio Gartner, Tomas Venetiner, Miriam Necrykz e Rita Braun deram testemunhos pessoais destacando o frio, a fome e o medo constante que sofreram em guetos e campos de concentração.

Houve também uma encenação feita por jovens e o acendimento de seis velas por dirigentes comunitários, rabinos e educadores, representantes dos movimentos juvenis, do Estado de Israel e de sobreviventes do Holocausto.

A noite foi marcada pelos discursos do presidente da Fisesp, Luiz Kignel, do coordenador do Memorial, rabino Toive Weitman, da diretora da área judaica do Colégio Renascença, Marli Ben Moshe, do cônsul de Israel em São Paulo, Dori Goren, das israelenses Shani Moreno e Shiran Fournier, que estão fazendo trabalho voluntário pela CIP e Escola Alef Peretz e do sobrevivente do Holocausto George Legmann.

Todos destacaram a importância de que a chama do judaísmo seja mantida acesa em nome dos seis milhões que pereceram no Holocausto, bem como do papel dos jovens para perpetuarem a memória deste trágico episódio da história para que tragédias como essa jamais se repitam com nenhum outro povo. Também foi reforçada a importância do Estado de Israel, que este ano completa 70 anos, como porto seguro para o povo judeu.

O chazan da CIP Alexandre Edelstein entoou o Kadish e o El Male Rahamim e o evento foi encerrado com todos cantando o Hatikvá.

Fotos: Divulgação/Fisesp

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311_especial_2_1Luiz Kignel, presidente da Fisesp

311_especial_2_2Sobreviventes do Holocausto acendem vela em homenagem às vítimas do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial

311_especial_2_3Rabino Toive Weitman, do Memorial da Imigração Judaica/Holocausto

311_especial_2_4O cônsul geral de Israel, Dori Goren

311_especial_2_5Jovens do Conselho Juvenil Sionista de SP

311_especial_2_6Ricardo Berkiensztat (Fisesp) e os sobreviventes do Holocausto, Kiwa Kozuchowicz e Abram Fligelman

311_especial_2_7Alexandre Edelstein entoa o Kadish e o El Male Rahamim

311_especial_2_8Líderes comunitários acendem uma das velas

311_especial_2_9Luiz Kignel, Kiva, sobrevivente do Holocausto, e Gilberto Meiches, VP da Conib


YOM HASHOÁ COM ATOS EM BRASÍLIA, TORRES DO CONGRESSO GANHAM PROJEÇÃO

311_especial_2_10O diretor geral da Conib, Sergio Napchan, abriu a solenidade. Foto: Divulgação

No Brasil, a data foi lembrada com atos em diversos estados. Em Brasília, as torres do Congresso Nacional ganharam a projeção da frase “Holocausto Nunca Mais”. O ato é uma ação do Museu do Holocausto de Curitiba e contou com o apoio do Senado, da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e do senador Davi Alcolumbre.

O Yom Hashoá foi lembrado também em um ato na Câmara dos Deputados, uma iniciativa do deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), que contou com a presença de parlamentares e outras autoridades. Entre os presentes estavam, além de Cavalcante, os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS) e João Capiberibe (PSB-AP); o deputados federais Sergio Zveiter (DEM-RJ); Keiko Ota (PSB-SP); Onyx Lorenzoni (DEM-RS)e Floriano Pesaro (PSDB-SP) ; o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley; o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, juiz Guilherme Feliciano e Carlos Reiss, coordenador geral do Museu do Holocausto de Curitiba, entre outros. O Diretor Geral da Conib, Sergio Napchan, foi quem abriu o ato, que marcou o fim da exposição “Shoá – Holocausto: como foi humanamente possível?”, que ocupou com sucesso, desde 26 de março, a Câmara dos Deputados.

O Yom Hashoá é celebrado em 27 de Nissan, data oficializada pelo então primeiro-ministro israelense, David Ben Gurion, em 1959, para manter viva a memória das vítimas do nazismo, e fazer o Holocausto chegar ao conhecimento de todos.

Ao mantermos viva a memória do Holocausto, contribuímos para que o futuro não repita o passado.

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