O CANDIDATO DO TALMUD – RABINO DOVI GOLDBERG
O Talmud nos ensina que não devermos esquecer nossos erros. Mas eles devem ser utilizados para o positivo, para nos manter humildes e nos tornar mais fortes.
Caros amigos,
Do ponto de vista de personalidade e qualidades morais, quais são as condições para a nomeação ou eleição de alguém para cargos públicos?
No Talmud encontramos duas abordagens aparentemente contraditórias a essa questão.
A primeira diz que um bom nome é um pré-requisito essencial para o candidato. O Judaísmo dá mais importância à personalidade e às qualidades morais do candidato do que às suas habilidades profissionais.
A outra abordagem que aparece no Talmud diz: “Não se nomeia ninguém a um cargo público, a menos que exista uma caixa de vermes atrás dele, e caso ele se orgulhe poderemos dizer-lhe para lembrar-se de seu passado”.
Uma das táticas mais eficazes que nossa má inclinação usa contra nós é nos fazer lembrar dos erros e pecados de nosso passado. Ela nos diz: “Afinal, quem é você para pregar moral e valores quando você mesmo fez isso e aquilo”. O Talmud nos ensina que não devermos esquecer nossos erros. Mas eles devem ser utilizados para o positivo, para nos manter humildes e nos tornar mais fortes.
Nossas deficiências do passado não devem limitar nosso futuro brilhante.
Um abraço e Shalom.
Rabino Dovi Goldberg – Sinagoga do Morumbi – São Paulo