OLIVIO GUEDES, DIRETOR DA GALERIA DE ARTE “A HEBRAICA” – POR GLORINHA COHEN
Conhecer uma pessoa como o paulistano Olivio Guedes de Almeida Filho, mais conhecido como Olivio Guedes, não deixa de ser um privilégio. Isto porque seu constante bom humor contagia pessoas e torna qualquer ambiente o mais agradável possivel. Some-se a isto a atenção que ele dá aos mais variados pedidos que lhe são feitos diariamente e você terá de si uma criatura de primeira linhagem que sabe bem que, o mais importante está mesmo além da nossa visão.
Solteiro e com dois filhos (Rafaela e Gabriel), sócio da Slaviero e Guedes Galeria de Arte e um dos mais consagrados críticos de Arte da cidade, Olívio ocupa o cargo de Diretor da Galeria de Arte da A Hebraica de São Paulo e é graduado em Física pela PUC de São Paulo, Doutor em História da Arte e Mestre em Estética e História da Arte, ambos pela Universidade de São Paulo.
Dentre suas muitas atividades estão a de Diretor Cultural do Museu Céu Aberto, Coordenador de Cultura e Arte do IVEPESP (Instituto para a Valorização da Educação e Pesquisa no Estado de São Paulo) e Conselheiro das seguintes entidades: Universidade de Haifa, ProCoa (Projeto Circuito Outubro aberto), Instituto Zero a Seis e MuBE (Museu Brasileiro da Escultura).
Saiba mais sobre ele na entrevista exclusiva que nos foi concedida.
GC – Nasceu onde e em que data?
OG – São Paulo, em 23 de julho de 1957.
GC – Do que gosta e do que não gosta.
OG – Gosto de “Conhecimento”; não gosto de ignorância.
GC – Lugar inesquecível.
OG – O céu, sou paraquedista.
GC – Você é uma das pessoas mais bem humoradas que conheço. Mas, o que o tira do sério?
OG – O pronome possessivo usado em excesso.
GC- Quando começou no voluntariado e qual foi seu primeiro trabalho?
OG – Na Maçonaria, há 25 anos
GC – Teve influência de alguma pessoa?
OG – A organização Maçônica
GC – O que mais o encanta ou a frustra no trabalho voluntário?
OG – Encanta: ajudar; frustra: não competência.
GC – Por que escolheu ser um Crítico de Arte?
OG – Como Gestor Cultural nunca conseguiria saber “tudo”
GC – Encontrou alguma dificuldade para se impor no mercado?
OG – Sim… Porém, o enfrentamento fortalece!
GC – Como é seu dia a dia como Crítico de Arte?
OG – Sempre buscando aprender; pessoas peculiares e lugares especiais.
“Este trabalho é magnífico pelas pessoas que tenho conhecido”
GC – Você está na sua segunda gestão como Diretor da Galeria de Arte da Hebraica. O que o levou a aceitar este cargo e o que significa pra você?
OG – Por ser filho de uma mãe sefardita e um pai quatrocentão, percebi que deveria retribuir à nossa comunidade; significa poder realizar mais pela cultura da comunidade, nacional e internacionalmente.
GC – Quais os mais importantes projetos que já conseguiu implantar no clube?
OG – As exposições e também as palestras na galeria e na biblioteca.
GC – Teve algum evento que lhe proporcionou maior alegria?
OG – Na exposição “Casa de Todos”, não pertencente à comunidade, porém, quando o ‘Grupo Chaverim’ realizou uma prática durante essa mostra.
GC – Quantas exposições fez até agora e qual o critério para o artista expor na Hebraica?
OG – Somamos 42. ‘Ser’ artista e, assim, passar sua mensagem para os observadores.
GC – Tem algum custo para o artista?
OG – Não…
GC – Que balanço faz de sua gestão até agora e qual foi o aprendizado de tudo isto?
OG – Sempre é pouco… Mas, sabemos que o pouco soma!
GC – Além da Hebraica, participa de outras entidades?
OG – Sim. Sou Diretor Cultural do Museu Céu Aberto, Coordenador de Cultura e Arte do IVEPESP (Instituto para a Valorização da Educação e Pesquisa no Estado de São Paulo) e Conselheiro das seguintes entidades: Universidade de Haifa, ProCoa (Projeto Circuito Outubro aberto), Instituto Zero a Seis e do MuBE (Museu Brasileiro da Escultura).
GC – Gostaria de ressaltar alguma realização, tanto no campo profissional como no voluntário?
OG – Este trabalho é magnífico pelas pessoas que tenho conhecido!!!