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AMIDÁ (CHAZARÁ)

Pergunta: Se eu já terminei a minha Amidá e o chazan ainda está no meio da sua Amidá em voz baixa: 1) Posso pegar um livro de Torá e estudá-lo até o chazan começar a chazará (repetição)? 2) Se alguém que não sabia que não pode falar durante a chazará me fez uma pergunta, posso responder? E se a pergunta for sobre halachá, posso pegar o livro com a resposta e mostrá-lo?

Resposta: 1) É permitido estudar Torá antes que o chazan comece a repetição da Amidá (chazará). Devemos lembrar que durante a chazará é proibido estudar, para que a pessoa não perca o grande mérito de responder Amém às bênçãos do chazan. 2) Para evitar que se crie inimizades, deve-se sinalizar de forma gentil e respeitosa que, no momento, você não deseja responder por conta da importância da chazará, e que logo que terminar a tefilá tratará de buscar a resposta.


SHELOSHIM” PARA UMA PESSOA QUE FALECEU

Pergunta: Faremos o sheloshim para um ente querido que faleceu, mas o trigésimo dia cai no meio da semana. É possível fazer no domingo anterior ou posterior?

Resposta: Encontramos por vezes leniências nas leis de luto no que se refere aos 30 dias. A ida ao túmulo é um costume importante trazido no Shulchan Aruch (código de leis judaicas) e que deve ser realizado no seu tempo apropriado, ou seja, no trigésimo dia. Encontramos na halachá (lei judaica) que, em caso de extrema necessidade, é possível adiar a visita ao túmulo em um ou dois dias. Não encontramos um caso em que é possível antecipar a data. Pela pergunta, não parece que se trata de um caso de extrema necessidade, que justificaria a alteração da data. É apropriado fazer o maior esforço possível para visitar o túmulo exatamente no trigésimo dia. É trazido nos livros de Cabalá que essa é uma data muito importante no que se refere à elevação da alma da pessoa falecida, sendo inclusive mencionado que a alma espera que se recordem e façam os outros se recordarem dela através de tefilá (oração), estudo de Torá e tzedaká nesse dia tão especial.


“BARUCH SHEM KEVOD…”

Pergunta: Quando recitamos a frase “Baruch shem kevod” na leitura do Shemá Israel, qual a intenção que se deve ter em cada palavra?

Resposta: A principal intenção que se deve ter no versículo “Baruch shem kevod…” é a explicação simples das palavras. A Mishná Berurá 63:12 escreve que quem não teve a intenção da explicação das palavras não cumpriu a obrigação (pois este versículo é considerado uma continuação do primeiro) e deve voltar e lê-lo com a devida intenção. Veja no livro “Nefesh Hachaim” (shaar guimel) a explicação do significado profundo desse versículo.


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