DOENÇA RENAL CRÔNICA ATINGE DE 10% A 14% DE TODA A POPULAÇÃO ADULTA

Postado em 31 de outubro de 2019 Por admin ESTILO DE VIDA E SAÚDE

Localizada no Higienópolis Medical Center, a Clínica RenalClass conta com nefrologistas, psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e enfermeiros, entre outros profissionais que proporcionam qualidade de vida ao paciente com Doença Renal Crônica em qualquer estágio e também àqueles que possuem maior risco para desenvolver a doença

Os dois critérios que definem a Doença Renal Crônica são a redução da filtração dos rins, de maneira contínua por um período superior a três meses, e a presença de lesão renal, evidenciada, principalmente, pelo aparecimento de proteína e sangue, de caráter persistente, na urina.

A Doença Renal Crônica é classificada em cinco estágios, conforme a evolução da perda da função dos rins, sendo o 5º e último estágio denominado falência renal, onde a função dos rins precisa ser substituída por uma terapia, seja Diálise Peritoneal, Hemodiálise ou Transplante Renal.

Para a avaliação do grau de função renal e da presença de lesão, são necessários dois exames laboratoriais muito simples. Para chegar ao resultado da taxa de filtração dos rins, é preciso dosar a creatinina no sangue, que é produzida diariamente pelos nossos músculos, depois é filtrada e excretada pelos rins.

Quando ocorre uma perda de função renal, a creatinina se acumula no sangue. Desse modo, através da dosagem da creatinina na corrente sanguínea e na urina é possível estabelecer, junto a outros parâmetros corporais, a taxa de clareamento ou depuração da substância e estabelecer a Taxa de Filtração Renal, que sofre, inclusive, a influência da idade, gênero e outros fatores.

Valores de taxa de filtração dos rins, maiores que 60ml/min com presença da proteinúria (nome dado à presença de proteína na urina), são sinais de que a função renal está comprometida.

O exame de urina é realizado, justamente, para detectar a presença de marcadores de lesão nos rins, como a Proteinúria.

Pessoas com diabetes, hipertensão, obesidade, idosas e/ou na presença de histórico familiar de Doença Renal têm maior risco de desenvolver a Doença Renal Crônica e, por isso, devem ser avaliadas por um nefrologista para prevenção e tratamento, visando, assim, retardar a progressão da doença.

É essencial que os exames citados para rastrear a Doença Renal Crônica (teste de dosagem da creatinina no sangue e exame de urina) sejam incluídos de forma periódica no check-up médico, principalmente, desse grupo específico de pacientes.

Monitore sempre a sua saúde renal! Globalmente, a Doença Renal atinge de 10% a 14% de toda a população adulta, acima de 20 anos, e por volta de 30% da população idosa, acima de 70 anos. Se tiver dúvidas, consulte com um nefrologista! Quanto mais cedo é realizado o diagnóstico e tratamento, melhores são os resultados.

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