BIENAL DE SÃO PAULO LANÇA NOVO SITE E A BIENAL EM CASA

Em tempos de quarentena, a arte é mais necessária do que nunca e, por isto, a Bienal de São Paulo criou novas formas de se conectar e lançou o novo site da 34ª Bienal, além da primeira newsletter da série Bienal em Casa. Agora é possivel fazer um tour virtual, conhecer a história da instituição, ver arquivos e catálogos.


O NOVO SITE DA 34ª BIENAL DE SÃO PAULO

356_fique_2_1Está no ar o site bilíngue da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro, mas eu canto. Lá, você terá acesso a todos os detalhes sobre as mostras individuais e coletiva, além de poder visualizar o calendário completo do ano, baixar publicações e acessar materiais relacionados. Também preparamos conteúdos inéditos sobre os artistas já anunciados, com textos escritos pela equipe curatorial, imagens de obras e vídeos.

O site é uma plataforma viva e em constante atualização. Nele, serão publicados os próximos anúncios sobre esta edição, textos sobre os artistas que ainda não foram anunciados (cerca de ⅔ do total), novas publicações, produtos audiovisuais e registros de ações. Ressaltamos que todas as datas podem sofrer alterações devido à pandemia de Covid-19.

Trabalhar para que cada vez mais pessoas tenham acesso à arte contemporânea é uma das principais missões da Fundação Bienal e, num país com a escala do Brasil, os meios digitais são importantes para alcançar esse objetivo. Desde 1996, quando a internet ainda estava se popularizando no Brasil e no mundo, a 23ª Bienal de São Paulo já teve um site próprio, prática que se manteve em todas as edições subsequentes. Agora, com os desafios que enfrentamos com a pandemia de Covid-19, iniciativas como essa se tornam ainda mais importantes.

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BIENAL EM CASA – TOUR VIRTUAL, HISTÓRIA, ARQUIVO E CATÁLOGO DA 24ª BIENAL DE SP

Ao longo de mais de 50 anos, a Fundação Bienal já enfrentou tempos difíceis e incertos e acredita que, em momentos como esses, a arte é mais necessária do que nunca.

Pensando em novas formas de se conectar, emocionar e engajar, lançou a primeira newsletter da série bienal em casa e, com isso, contar um pouco da sua história e daqueles que a inspiraram.


TOUR VIRTUAL

356_fique_2_2Vista da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza Viva. © Leo Eloy/ Estúdio Garagem/ Fundação Bienal de São Paulo

Por meio da página Google Arts & Culture, podemos visitar as últimas edições da Bienal de São Paulo. Relembre a obra “Dois pesos, duas medidas” (2016), de Lais Myrrha na 32ª Bienal. A artista construiu duas torres com as mesmas dimensões, uma feita de materiais empregados nas construções indígenas e, a outra, daqueles usados nas edificações típicas brasileiras. Para Myrrha, a arte é uma possibilidade de se lançar em zonas de instabilidade, em situações nas quais o familiar se torna estranho e a lógica convencional parece falhar.

confira o tour virtual


HISTÓRIA/DESIGN

356_fique_2_3Poster da 1ª Bienal de São Paulo. Autoria: Antônio Maluf

Criado por Antônio Maluf, o cartaz da primeira Bienal de Arte de São Paulo é considerado um marco no design gráfico moderno brasileiro. Ondas partem do núcleo formado pelo retângulo branco, gerando um movimento ótico de contínua expansão.

“Entendo que o cartaz teve muita importância na divulgação da arte concreta porque sua função foi dupla: não só enunciava, como também anunciava todo um processo no qual o suporte vinha a ser o problema. No cartaz não estava se transportando nada; dizia ele: isso sou eu, um retângulo.”

fonte: Cf. Barros, Regina Teixeira de, BANDEIRA, João. Arte Concreta Paulista. São Paulo, Cosac Naif, 2004

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ARQUIVO BIENAL

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O Arquivo Histórico Wanda Svevo sobre arte moderna e contemporânea é referência na América Latina. Mas quem foi Wanda Svevo?

Wanda Matijevic Schmitz Svevo nasceu em Trieste, Itália, em 1921. Chegou ao Brasil em 1940. Foi secretária geral da Bienal e ajudou a criar seu arquivo. Veja aqui documentos e imagens sobre essa importante mulher.

Em 1993, o Arquivo Bienal foi considerado Patrimônio Histórico pelo Condephaat. Saiba mais sobre o Arquivo neste vídeo, com depoimentos da curadora e crítica de arte Aracy Amaral e do curador Ivo Mesquita. Conheça, ainda, o dia a dia de profissionais que trabalham para preservar a história da Bienal por meio do Projeto Acervos, responsável pelo tratamento integrado de toda a documentação desde 2015.

explore o arquivo Bienal


CATÁLOGO DA 24ª BIENAL DE SÃO PAULO

356_fique_2_5Capa do catálogo da 24ª Bienal de São Paulo

Procurando uma boa leitura para fazer em casa? Sugerimos o catálogo do núcleo histórico da 24ª Bienal de São Paulo (1998). Com curadoria geral de Paulo Herkenhoff e curadoria-adjunta de Adriano Pedrosa, a edição, intitulada Um e/entre outro/s, ficou conhecida como a “Bienal da Antropofagia” em referência ao título da exposição de seu núcleo histórico, “Antropofagia e Histórias de Canibalismos”.

Na introdução da publicação, Herkenhoff afirma: “O Núcleo Histórico deveria partir de uma visão não eurocêntrica. Qual o momento denso da história da arte no Brasil? O conceito de ‘espessura’ demarcava respostas: barroco, modernismo, neoconcretismo ou anos 60/70. O modernismo ofereceu uma resposta desafiadora: a antropofagia. O movimento que toma corpo em São Paulo em 1928 com Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade se espalha no tempo pela cultura brasileira enquanto estratégia de emancipação cultural. Ademais, a antropofagia (…) permite uma abertura conceitual complexa para vários campos anunciados no ‘Manifesto antropófago’, como história, antropologia, política, filosofia, religião, linguística, psicanálise”.

leia a publicação na íntegra aqui


Fundação Bienal de São Paulo
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