AS NOVIDADES DO RESTAURANTE TANABE

358_hebraica_2_1O restaurante Tanabe completou 23 anos de parceria com o clube e está completamente renovado, pertinho da Praça Carmel

Do seu jeitinho reservado, mas sempre a postos atrás do balcão, sabendo exatamente do que cada sócio gosta, está o sr. Tanabe, cuja história de vida está completamente atrelada à Hebraica.

Nascido no Japão, onde viveu até os 25 anos e aprendeu a arte da culinária oriental, Yoshikazu Tanabe chegou ao Brasil sozinho, sem saber falar uma palavra de português atrás de uma oportunidade de trabalho em um restaurante na alameda Campinas, em São Paulo. “Eu me virava apenas com gestos. O começo foi difícil, mas aos poucos eu me adaptei ao idioma, aos costumes e à educação do país. Hoje, sou totalmente brasileiro”, brinca.

Foi nessa fase conturbada de adaptações que a Hebraica ofereceu uma parceria que dura até hoje. “Eu já estava quase desistindo, retornando ao Japão, quando recebi a quando recebi a proposta que me fez fincar os pés no Brasil. Comecei em 1997 a trabalhar para o clube somente aos finais de semana e feriados em um espaço de bar improvisado”, conta.

E foi naquele mesmo cantinho que o sushi bar cresceu. Com o aumento da demanda pelos sócios, Tanabe passou a abrir o estabelecimento todos os dias. Foi preciso fazer uma reforma de ampliação e o restaurante renasceu ali. A última reforma havia sido executada em 2007, mas, quando o clube reabrir, após a pandemia, os sócios terão uma grata surpresa: o Tanabe está completamente renovado, pertinho da Praça Carmel.

“Foi uma oportunidade que a Hebraica me deu e eu gostei bastante da mudança de espaço físico. Aproveitei ainda para modernizar todo o projeto”, diz. Situado agora conta com 40 lugares em ambiente interno e mais 60 do lado de fora.

As novidades também poderão ser vistas no cardápio, que passou a incluir poke e teppanyaki, além de sobremesas diferentes e mais opções de cervejas. O menu, aliás, é uma prova de que é possível harmonizar e adaptar todas as tradições. “Usamos a cultura japonesa respeitando a cultura judaica, que veta o uso de frutos do mar, por exemplo, sem prejuízo nenhum”, afirma.

E, com o mesmo jeito introspectivo, mas muito atento às preferências de cada um, o sr. Tanabe espera por nós em sua nova casa.

Fonte – revista da Hebraica/junho

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