FLORIANO PESARO DISCURSA DURANTE ATO PROMOVIDO PELA FISESP E JJO

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“Basta de termos que pedir desculpas porque nossos mortos não são tão numerosos como os mortos palestinos. Porque temos um sistema de defesa que funciona. Porque somos um país civilizado que não coloca bombas debaixo de escolas, hospitais e mesquitas. Porque nossa moral e tradições não nos permitem usar nossas crianças e nosso povo como simples joguetes numa guerra”.

O vereador paulista Floriano Pesaro proferiu fremente discurso durante a manifestação “em favor da paz e pelo direito de Israel se defender” que reuniu cerca de 3.000 pessoas na Praça Cinquentenário de Israel, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, promovida pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e a Juventude Judaica Organizada (JJO).

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De acordo com um dos organizadores, Pérsio Bider, “eu vejo como desproporcional como o Brasil trata o conflito entre Israel e o Hamas, um grupo terrorista que prega a destruição dos judeus. Foi uma situação totalmente unilateral, que condena Israel, mas não o Hamas. É muito triste, pelo fato de que o Brasil está importando o conflito para cá. Judeus e árabes vivem em paz aqui”.

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Já Henry Gherson, assessor executivo da Fisesp, também cobrou maior equidade por parte do Brasil. “Se posicionando contra Israel, o Brasil ignorou completamente o Hamas, ignorou as suas ações, ignorou toda a sua tática de guerra, que é colocar civis na linha de fogo, para morrerem e mostrar na mídia depois. É muito estranho que um país ignore um grupo terrorista, que em seu estatuto diz que quer destruir o Estado Judeu”.

Leia abaixo o discurso proferido por Floriano Pesaro:

“Eu vim aqui dizer Basta!!!

Basta de termos que pedir desculpas porque nossos mortos não são tão numerosos como os mortos palestinos. Porque temos um sistema de defesa que funciona. Porque somos um país civilizado que não coloca bombas debaixo de escolas, hospitais e mesquitas. Porque nossa moral e tradições não nos permitem usar nossas crianças e nosso povo como simples joguetes numa guerra. Porque investimos em educação, moradia e saneamento e não em túneis, armamentos e guerrilha.

Não podemos ficar reféns de uma opinião midiática que bebe da mesma fonte que bebia a ignorância antissemita medieval. Sim, porque, atualmente, o antissemitismo se transveste de sentimento anti-Israel. Os gritos que ouvimos hoje nas ruas de Paris, Londres, Boston ou Porto Alegre são frutos de uma semente que não morreu. É o mesmo antissemitismo que gerou a “crystal nacht”. As manifestações são anti-Israel, mas são carregadas de ódio contra os judeus.

E também, não devemos ficar calados diante desta mídia manipulada ou radicalizada que viu seus modelos corroídos pelo fracasso na história, que ainda tem a retórica do grande lobo mau Estados Unidos e seus aliados, que demoniza Israel e vitimiza os palestinos, com uma visão simplória e deturpada do conflito.

Pois eu digo Basta!

Estamos hoje aqui para defender o Estado de ISRAEL! Para defender o direito de não morrermos, de possuirmos o abençoado sistema de defesa que nos protege contra a avalanche de mísseis enviados pelos terroristas do Hamas. Para defender o exército, Tzavá Haganá Le Israel, que tem a decência de notificar a povo palestino antes de atacar alvos estratégicos, que tem a dignidade de construir hospitais de campanha em meio aos povoados palestinos para atender aos feridos, que tem o cuidado de abortar uma missão quando percebe nitidamente que vai ferir uma criança.

Viemos aqui defender ostensivamente o Estado de Israel porque defender este país é defender todo e qualquer judeu no mundo.

Por isso eu digo basta de desculpas. Eu não tenho que me justificar.

AM ISRAEL CHAI! “

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