RECEPÇÃO CONSULAR EM HOMENAGEM A ISRAEL
Para comemorar o Dia da Independência do Estado de Israel – Yom Haatzmaut -, o Consulado Geral de Israel recepcionou na A Hebraica de São Paulo a nata da sociedade paulistana, tendo como anfitriões Lúcia e o cônsul Yoel Barnea, os quais estão se despedindo do Brasil, depois de um excelente trabalho realizado. E já estão deixando saudades.
Representando o Governador Geraldo Alckmin, dois Secretários: Floriano Pesaro, de Desenvolvimento Social, cujo discurso está no final desta página, e José Renato Nalini, da Educação.
O evento foi organizado por Juliana Tanenbaum e Deborah Vaidergorn, que no final foram homenageadas com flores.
Fotos: Glorinha Cohen
Jose Renato Nalini, consulesa Lucia Barnea, Floriano Pesaro e cönsul Dror Yehezkel
Chiquinho Scarpa e esposa com Lucia e o cônsul Yoel Barnea
Rabino Ruben Sterschein, Lucia e o cönsul Yoel Barnea
Bruno Laskowsky e Raul Meyer
Clarice Joszef e Leonor Szymonovicz
Eduardo Wurzmann, rabinos Yonatan Szewkis e Adrian Gottfrid
Meyer Nigri e Marisa de Aizenstein
Lucia e o cônsul Yoel Barnea
Alberto e Dorit Milkewitz
Anna Schvartzman e Shirley Bidlowski
Paulo Proushan, consulesa Lucia Barnea e Suzana Chwaes
Mauro e Dina Zaitz ladeiam Lucia Barnea
Robert e Karen Didio Sasson
Lucia e o cönsul Yoel Barnea com Floriano Pesaro
Ciro Kirchenchtejn e Renata Cohen
Lucia Barnea e Melina Knoploch
Lucia e o cônsul Yoel Barnea com Lana e Ezequiel Grin
Rosi Dayan, Melanie e Alon Alexander, Eyla Benedykt
Lucia Barnea consulesa de Israel em SP, com a cantora Fortuna, Juliana Tanenbaum e Deborah Vaidergorn, organizadoras do evento junto ao consulado
O cônsul Yoel Barnea é ladeado por Deborah Vaidergorn e Juliana Tanembaum
Daniel Kolbar, Ran e Yara Lutzky
Discurso proferido pelo Secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo Floriano Pesaro, representante do Governador Geraldo Alckmin
ISRAEL E SEUS 68 ANOS
Boa noite a todos e todas,
É com muita honra que nesta noite estou aqui para representar o Exmo. Sr. Governador Geraldo Alckmin.
Israel nasceu há 68 anos. São anos e anos de um processo de crescimento, de adaptação de ter que se defender constantemente de inimigos que almejam nossa total destruição.
Mas este pequeno país, diante de tantas adversidades foi, nestes 68 anos, mostrando a garra do israelense.
Eretz Israel saiu de uma terra árida para um dos países mais bem sucedidos na área agrícola. Ele foi pioneiro no avanço da irrigação e hoje, ajuda outros países que tanto carecem de um bom sistema para driblar a seca.
Israel, em seus primeiros suspiros, recebeu imigrantes majoritariamente judeus advindos dos campos de concentração e das terras europeias. Hoje, ostenta uma população oriunda de uma variedade de países, uma mescla que permitiu o desenvolvimento de um povo rico em diversidade.
Nossos jovens são o resultado de ondas e ondas migratórias, que se estabeleceram aqui, abraçando o sonho de uma terra judaica. O israelense tem um perfil típico, que concilia o respeito pelo passado com a criatividade do presente e a aspiração do futuro.
Este povo foi capaz de tanto em tão pouco tempo. Independentemente de ter criado uma das melhores Forças de Defesa do mundo, Tsahal, os judeus conseguem fazer parte de uma elite mundial em muitas outras áreas. Não há país com uma melhor performance do que Israel em termos de Prêmios Nobel na proporção de tamanho de sua população.
Seu sucesso na área da medicina e seus equipamentos é surpreendente. Israel é o berço de vários aplicativos que hoje fazem parte da rotina de toda população mundial.
Somos o segundo país que mais cria startups, construindo assim o mundo do futuro. Sua indústria bélica é capaz de exportar para todos os cantos do mundo. Seu índice de qualidade de vida é motivo de aspiração pela maioria dos países no mundo.
E, mesmo assim, com todas estas variáveis que tem a ver com a modernização de Israel, ainda temos uma conexão atávica com nossa sagrada história. Lá, a comemoração das datas bíblicas é não só respeitada, como é impregnada na alma dos israelenses. Mantemos nossos corações abertos para a narrativa de nossos livros sagrados. Lá, podemos sentir nossa judeidade livremente, neste solo que nos é tão caro.
Lá, todas as religiões ocidentais podem encontrar eco e ser manifestadas com toda liberdade.
Já no discurso que marca o nascimento de Israel, o povo judaico se comprometeu em garantir igualdade de direitos sociais e políticos a todos os seus habitantes, independentemente da religião, raça ou sexo.
Desde os minutos iniciais de nossa vida como país moderno, quisemos garantir a liberdade de religião, consciência, língua, educação e cultura; respeitando os lugares sagrados de todas as religiões.
Mas não nos confundamos, Israel é a pátria do povo judeu, o sonho de Theodor Hertzl e a proeza de David Ben Gurion.
O povo judeu voltou para nosso berço e lá vamos manter o porto seguro de todo judeu existente.
São 68 anos de conquistas árduas, mas doces em seus resultados.
Com certeza, Israel há de comemorar milhares de anos mais como a resposta do povo judeu a todo sofrimento que viveu.
Lá estão, mais firmes e mais fortes do que nunca, em sua terra de direito: Eretz Israel.
Finalmente nesta comemoração queremos reverenciar um casal de israelenses que aqui vieram para dar uma nova voz ao vínculo entre Israel e o Brasil.
Com o cônsul Yoel Barnea e sua esposa Lucia, as entidades judaicas encontraram a porta aberta e uma parceria ativa.
Pessoalmente, também tive uma interlocução pró ativa.
Sua volta a Israel será muito sentida por todos nós, deixando muitas saudades.
Boa sorte na nova empreitada.
Floriano Pesaro – Secretário de Estado de Desenvolvimento Social – Deputado Federal
