EM EVIDÊNCIA – GENTE QUE ACONTECE…

E faz acontecer, como o embaixador de Israel na Argentina Ilan Sztulman, Gabriel Horesh Holzhacker, Marcia Cherman Sasson, Daniel Sasson, Eshbal Ratson, Jonathan Ben-Dov, Dr. Miguel Grinspan Z”L, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, Liliana Segre, Gita e Lale Sokolov, Ricardo Sidi, Marcos Stambowsky, o cônsul geral de Israel Dori Goren, Lia Bergmann e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, dentre outros.


O BRASILEIRO GABRIEL HORESH HOLZHACKER PROMOVE EM ISRAEL A PAZ PELO FUTEBOL

306_first_3_1Genro de Ilan Sztulman, ex-cônsul geral de Israel em São Paulo e atualmente embaixador na Argentina, o brasileiro Gabriel Horesh Holzhacker é vice-diretor da ONG israelense “Gol da Igualdade”, que trabalha com crianças de baixa renda para difundir valores de respeito e tolerância por meio do futebol e foi fundada em 2009 pelo economista israelense Liran Girassi com outros estudantes na Universidade Hebraica de Jerusalém.

Gabriel chegou em Israel aos 11 anos e, em 2016, nas Olimpíadas do Rio, quando a ONG foi convidada para trazer ao Brasil 22 crianças de Jerusalém – 11 judias e 11 árabes – para participar de eventos beneficentes, ele teve a ideia de formar equipes mistas em Jerusalém. Então, no campeonato realizado no último dia 18 de janeiro, a ONG resolveu, pela primeira vez, criar times mistos entre crianças árabes e judias. Eram quatro equipes com jogadores de quatro escolas de Jerusalém – duas judias e duas árabes.

“A certo ponto, começaram a joga bola entre si, sem times. Se misturaram. Não teve judeus contra árabes. Foi lindo porque foi algo totalmente autêntico”, conta. “Até hoje, as crianças jogavam nas competições da ONG representando suas escolas. Com essa nova iniciativa, estamos tentando que as crianças se conheçam, se respeitem e criem laços de amizade”, disse Gabriel em entrevista de Daniela Kresch publicada na Folha de SP.

Atualmente mais de 3.500 crianças de 9 a 16 anos da periferia de Israel participam do projeto, entre as quais judeus religiosos e seculares, árabes muçulmanos e cristãos, drusos e beduínos. Os pais dos alunos selecionados pagam 300 shekels (R$ 300).


REVISTA VAI ORIENTAR BRASILEIROS EM ISRAEL

306_first_3_2Acaba de ser lançada a primeira revista voltada para a comunidade brasileira em Israel. A Bras.Il, editada em português, é uma revista de variedades que pretende orientar os brasileiros sobre a vida em Israel. A revista traz informações sobre o dia a dia no país e orientações sobre direitos e deveres dos cidadãos. A revista também traz sugestões de lazer e um painel profissional para divulgação de serviços e espaços publicitários. A revista, que será distribuída gratuitamente em todo o pais, conta com uma tiragem inicial de 2000 exemplares. Os editores são Marcia Cherman Sasson e seu marido Daniel Sasson.


O QUE DIZEM OS MISTERIOSOS TRECHOS DOS MANUSCRITOS DO MAR MORTO FINALMENTE DECIFRADOS

306_first_3_3Fragmentos continham códigos – e alguns tinham tamanho inferior a um centímetro quadrado | Foto: Universidade de Haifa

Uma das últimas partes dos Manuscritos do Mar Morto, que ainda permanecia obscura, foi decifrada por pesquisadores em Israel. Sessenta pequenos fragmentos foram reunidos ao longo de um ano, o que tornou possível identificar o nome de um festival para celebrar as mudanças das estações. Também foi revelada a existência de um escriba, que revisou e corrigiu erros cometidos por quem escreveu o material.

Os 900 manuscritos, supostamente produzidos por membros de uma antiga seita judaica, têm sido fonte de curiosidade desde sua descoberta na caverna de Qumran, no trecho do Mar Morto que fica na Cisjordânia, entre 1947 e 1956. Os Manuscritos do Mar Morto são considerados o exemplar mais antigo da Bíblia Hebraica já encontrado – datando, segundo estimativas, de 4 a.C.

O material foi descoberto por um jovem pastor que procurava por uma ovelha desgarrada. Os fragmentos dos manuscritos foram reunidos pelos pesquisadores Eshbal Ratson e Jonathan Bem-Dov, da Universidade de Haifa, em Israel. Estavam escritos em códigos, e alguns pedaços tinham tamanho inferior a um centímetro quadrado.

De acordo com os pesquisadores, os trechos agora decifrados detalham ocasiões especiais que seriam comemoradas pela antiga seita judaica, incluindo um calendário de 364 dias. Além disso, há informações sobre as celebrações do novo trigo, novo vinho e novo óleo, que estão relacionadas ao festival judaico de Shavuot – também conhecido como festa das colheitas. Os pesquisadores também descobriram o nome que seria usado pela seita para o festival observado quatro vezes no ano, que marcava as trocas de estações: Tekufah. A mesma palavra significa “período” em hebraico nos dias atuais.

Eles disseram que tiveram a ajuda das anotações identificadas nas margens, feitas por um escriba corrigindo omissões feitas pelo autor, na hora de decifrar o código. “Esses comentários são sugestões que me ajudaram a desvendar o quebra-cabeça – eles me mostraram como montar o manuscrito”, disse Ratzon ao jornal israelense Haaretz.

BBC/Conib – www.bbc.com


PREFEITURA RECONHECE NOVAS PRAÇAS NA ZONA OESTE COM NOMES DE JORNALISTA E DE SOLDADO NA FEB

306_first_3_4Dr. Miguel Grinspan Z”L, Israel Blajberg, Cel. Luiz Cyrillo, Comandante do CPOR/RJ, Dr Walter Labanca, Presidente da Associação da Ordem do Mérito da França, Comandante Roland Melo, Cel. Denilson Leitão e Tenente Israel Rosenthal (foto tirada em 19 abril de 2017 durante as comemorações do Dia do Exército)

Em dois decretos do Prefeito Marcelo Crivella publicados no Diário Oficial do Município, são reconhecidos como logradouros públicos, com denominações oficiais aprovadas, a Praça Ary de Carvalho (jornalista) e a Praça Miguel Grispan (soldado na FEB – Força Expedicionária Brasileira). A Praça Miguel Grispan, na barra da Tijuca, antiga Praça 1, com área de 630 metros quadrados, fica entre as ruas Augusto Boal e Billy Blanco.

Em 1 novembro de 1945, o saudoso Dr. Miguel Grispan, Z”L, foi incorporado ao Batalhão de Guardas na Av. Pedro II em São Cristóvão, o tradicional e histórico Batalhão do Imperador. Em 08 de maio de 1946, ele foi um dos integrantes da Representação Brasileira que desfilou na 1ª. Parada da Vitória em Londres. Deu baixa do BG em 10 de janeiro de 1947. Era considerado o Decano dos Veteranos do BG.


PRESIDENTE DA ITÁLIA NOMEIA SOBREVIVENTE DE AUSCHWITZ COMO SENADORA VITALÍCIA

306_first_3_5Liliana Segre foi indicada por seus “méritos no campo social” (Foto: ANSA / Ansa – Brasil)

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, nomeou (19 de janeiro) Liliana Segre, 87 anos e sobrevivente do campo de concentração nazista de Auschwitz, como senadora vitalícia.

Nascida em Milão, em setembro de 1930, de uma família de origem judia, mas laica, Segre tinha apenas 13 anos quando foi deportada, em 1944, para o complexo de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. Ao chegar ao campo de concentração, ela foi separada do pai, que não veria nunca mais. Com o número de matrícula 75.190 tatuado no braço, realizou trabalhos forçados em uma fábrica de munições e, em janeiro de 1945, participou da chamada “marcha da morte”, a transferência de prisioneiros do nazismo da Polônia para campos de extermínio na Alemanha.

Segre foi libertada em maio daquele mesmo ano e passou a viver com os avôs maternos, os únicos sobreviventes da família, além dela. A agora senadora vitalícia evitara comentar sobre sua experiência até o início dos anos 1990, mas desde então passou a participar de encontros com jovens para relatar a própria história.

Mattarella comunicou Segre sobre o cargo de senadora vitalícia por telefone e justificou a nomeação com seus “altíssimos méritos no campo social”. “A vida de Liliana Segre é um testemunho de liberdade. Como senadora, nos indicará o valor da memória. Uma decisão preciosa a 80 anos das leis raciais”, disse o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, em referência às leis fascistas que autorizaram a perseguição contra judeus, decretadas por Benito Mussolini em 1938.

Fonte: www.terra.com.br


O TATUADOR DE AUSCHWITZ

306_first_3_6Gita e Lale Sokolov: o casal que se conheceu e se apaixonou num campo de concentração
Foto: Heather Morris/Gary Sokolov

Recém-lançado no Reino Unido, livro conta a história de um sobrevivente que se tornou tatuador de Auschwitz e aos 87 anos decidiu contar como tudo aconteceu. Por mais de 50 anos, Lale Sokolov, judeu que também era prisioneiro, guardou como segredo o seu trabalho em Auschwitz. Ele nasceu na Eslováquia e foi registrado com o nome Ludwig “Lale” Eisenberg. Em Auschwitz ele conheceu Gita, com quem se casou em 1945 e o casal resolveu mudar o sobrenome para Sokolov e morar bem longe da Europa, escolhendo Melbourne, na Austrália.

Pesquisadores descobriram documentos que comprovam os fatos por ele relatados à Heather Morris, que passou três anos registrando a história de Sokolov antes de morrer, em 2006. Por dois anos, Sokolov tatuou centenas de milhares de prisioneiros no campo de concentração e extermínio.

Sokolov nunca se considerou um colaborador dos nazistas, pois não lhe foi dada escolha: caso se negasse a fazê-lo seria morto. Por 50 anos guardou seu segredo, decidindo revelá-lo apenas depois da morte de sua esposa, em 2003.

Saiba mais em: Nosso Jornal Rio: http://nosso.jor.br


FIERJ APRESENTA DENÚNCIA CONTRA PERSONAL TRAINER COM SUÁSTICA TATUADA

A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), através de seus diretores jurídicos Ricardo Sidi e Marcos Stambowsky, apresentou em 15 de janeiro denúncia-crime contra o personal trainer que exibiu uma suástica tatuada no braço durante aula no Clube Israelita Brasileiro, em Copacabana.

O mesmo professor ainda propagou o símbolo nazista por meio de publicação de vídeo no Instagram. Os advogados solicitaram ao Delegado Titular da 12a Delegacia de Polícia, Dr. Gabriel Ferrando, a investigação do fato, uma vez que a exibição de suásticas pode caracterizar crime de racismo, previsto na Lei 7.716/89.

A FIERJ reafirma seu compromisso de não tolerância com qualquer manifestação nazista no estado e afirma que manterá a comunidade judaica informada do desenrolar dessa investigação.


SANTUÁRIO DE APARECIDA APRESENTA EXPOSIÇÃO SOBRE JERUSALÉM

306_first_3_7O Santuário Nacional, em parceria com o Consulado Geral de Israel e o Ministério do Turismo de Israel, apresenta até o dia 28 de fevereiro a exposição “Jerusalém – A cidade da fé”, próximo ao Salão Três Pescadores, no subsolo do Santuário Nacional. Durante a abertura, o cônsul geral de Israel Dori Goren realizou a palestra “Jerusalém: Cidade sagrada para três religiões – uma viagem no tempo”.

306_first_3_8A mostra, inédita no Brasil, apresenta por meio de fotos a cidade sagrada para as três maiores religiões monoteístas do mundo – o cristianismo, judaísmo e islamismo.


B’NAI B’RITH NA 4ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

306_first_3_9Nos dias 12 e 13 de janeiro realizou-se no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, a 4ª Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Promovida pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, através da Coordenadoria de Políticas para a População Negra e Indígena (CPPNI).

Com 347 delegados eleitos nas Conferências Municipais e Intermunicipais, sendo 249 da sociedade civil, 88 de governos municipais e 10 do governo estadual, estiveram representados os movimentos negros, religiões de matriz afro-brasileira, quilombolas, indígenas. Juventude Negra, idosos, LGBTT, entre outros.

Para Lia Bergmann, delegada eleita na capital, a comunidade judaica tem uma forte tradição de atuação pelos direitos humanos, pelas minorias e igualdade racial, estando presente no CNPPIR – Conselho Nacional da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, desde sua criação em Brasília, através da Confederação Israelita do Brasil (Conib).

A B’nai B’rith participa desta história no Brasil e em diversos países, tendo lutado ao lado de Martin Luther King nos EUA. “Realizamos um amplo trabalho educacional no combate à discriminação e à violência”, destaca a assessora de Direitos Humanos e Comunicações da B’nai B’rith.


ISRAEL HOMENAGEIA DIPLOMATAS ESTRANGEIROS QUE SALVARAM JUDEUS

306_first_3_10No Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27/01), Israel homenageou diplomatas estrangeiros que arriscaram a vida para salvar judeus da morte pelo regime nazista durante a Segunda Guerra. Um dos homenageados foi Selahattin Ülkümen, ex-cônsul geral da Turquia em Rhodes. No verão de 1944, Albert Franko estava sendo deportado da cidade grega ocupada pelos nazistas para Auschwitz, quando foi retirado do trem, porque sua esposa era cidadã turca. Sua vida foi salva graças à intervenção pessoal de Ülkümen, que, com sua habilidade de diplomata, conseguiu salvar cerca de 50 judeus. A maioria deles não tinha cidadania turca, mas Ülkümen disse à Gestapo que a lei turca reconhece como cidadãos turcos os cônjuges de cidadãos da Turquia, e exigiu a imediata libertação dos prisioneiros. Os sobreviventes logo entenderam que não existe tal lei, e que Ülkümen inventou essa história para salvar suas vidas.

No dia 5 de fevereiro, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu irá inaugurar um memorial em homenagem a esses diplomatas, os “Justos entre as Nações”. Seis suecos fazem parte dessa lista. O mais conhecido é Raoul Wallenberg, que salvou dezenas de milhares de judeus na Hungria ocupada pelos nazistas. A Suíça tem cinco representantes na lista e a Espanha quatro. Outros diplomatas que resgataram judeus procederam do Vaticano, Romênia, Portugal, Eslováquia, Grã-Bretanha, Holanda, Japão e Peru. Leia mais.

Fonte: Conib

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