22º FESTIVAL DE CINEMA JUDAICO

O Festival de Cinema Judaico de São Paulo completa 22 anos trazendo uma seleção marcante de títulos de temática judaica em seus mais diferentes aspectos.

A abertura acontece dia 5 de agosto, no Teatro Arthur Rubinstein, com o filme israelense “The Testment”, dirigido por Amichai Greenberg. E até 15 de agosto serão exibidos 31 filmes em quatro salas espalhadas pela cidade: Teatro Arthur Rubinstein, Museu da Imagem e do Som, Sesc Bom Retiro e Instituto Moreira Salles

Vale aqui lembrar que, desde o ano passado, a cerimônia de abertura se destina a todos os associados e não só aos convidados, como era anteriormente feito. E tem mais uma novidade: durante o festival o restaurante Casual Mil promove um festival de sopas a partir das 18h.

Os ingressos já estão à venda para sócios e não sócios, na Central de Atendimento pelo 3818-8888 ou através do link: https://goo.gl/d2hXxM . Além dos ingressos avulsos, serão vendidos combos de 5 sessões e pacotes para todo o Festival.

Veja abaixo alguns dos filmes que serão exibidos:

“O TESTAMENTO” ABORDA ASPECTOS DA IDENTIDADE JUDAICA NA MODERNIDADE

318_historia_3_1A produção israelense “The Testment”, dirigida por Amichai Greenberg abre a 22a segunda edição do Festival de Cinema Judaico de São Paulo 2018, dia 5, no Teatro Arthur Rubinstein. Uma coincidência feliz no ano em que Israel comemora 70 anos de Independência.

“O filme é excelente, com uma abordagem original da questão da identidade judaica e a ótima atuação do elenco”, afirma a diretora artística Daniela Wasserstein.

Este ano, a seleção de filmes de ficção traz o premiado “Um Ato de Desafio” (An Act of Defiance), da África do Sul, de 2017, dirigido por Jean van de Velde, que mostra a luta de um grupo formado por judeus e negros contra a política do Apartheid, em 1963.

Também será exibido o dinamarquês “Através das Águas” (“Fuglene Over Sundet”), de 2016, com direção de Nicolo Donato.

“Luz e Esperança”, produção espanhola de 2017, é falado em catalão, algo nunca visto nos 22 anos de Festival. “O filme, dirigido por Silvia Quer, recebeu o prêmio de Melhor atriz no Swiss Awards e o Prêmio de Público do Festival de Luchon”, informa Daniela.

Da Rússia, chega “Sobibor” dirigido e estrelado por Konstantin Khabensky, que conta fielmente a revolta ocorrida neste campo de concentração em 1943.

O Brasil está representado na grade de ficção por “Querido Embaixador“, dirigido por Luiz Fernando Goulart, contando a trajetória do embaixador Luiz Souza Dantas, que descumpre as ordens de Getúlio Vargas e emite 1.000 vistos diplomáticos

para refugiados judeus emigrarem da Europa para o Brasil.

“HUMOR ME” VAI AGRADAR OS FÃS DA FINA IRONIA DAS PIADAS JUDAICAS

318_historia_3_2“Humor Me”, produção americana baseada em vídeos postados na internet por judeus com piadas judaicas, deve conquistar especialmente o público que conhece a sutileza dos termos em ídiche e bastante populares nos Estados Unidos. “Humor Me” venceu o Festival de Cleveland 2017 na categoria de filme independente.

“ÁRVORES VERMELHAS” E “ISRAEL OF THE MODERN THAYS”: DESTAQUES NO FCJ

318_historia_3_3Na seleção de documentários, destaque para “Árvores Vermelhas”, produção conjunta do Brasil, Reino Unido e Estados Unidos, na qual a diretora Marina Willer conta a saga de uma família, uma das 12 que sobreviveu ao Holocausto na antiga Tchecoslováquia.

Os brasileiros “Entebbe” e “Lila” devem contar com a presença dos diretores Ary Diesendruck e Renato Sacerdote, mais Alfredo

Sirkis e Silvio Da-rin para debates posteriores.

Quem aprecia música certamente gostará do documentário “Itzhak”, que acompanha a carreira de Itzhak Perlman. Vencedor na categoria Juri Popular dos festivais de cinema judaico de Atlanta, Honolulu, Palm Beach e Miami, deve lotar as salas onde for exibido durante o Festival de Cinema Judaico de São Paulo.

Entre os filmes incluídos no Panorama Israel estão “Dimona Twist”, dirigido por Michal Aviad a respeito da saga de 7 mulheres europeias e as vida delas na região desértica de Dimona nos anos 1950 e 1960. “Foxtrot” recebeu o Leão de Prata no Festival Internacional de Veneza, além de outros prêmios. Dirigido por Samuel Maoz, tem tudo para emocionar o público.

Destaque para “O Primo”, que relata a mudança de atitude de Naftali após um palestino que trabalha para ele ser acusado de um crime hediondo contra uma adolescente moradora do local. Com roteiro, direção e atuação de Tzahi Grad, o filme foi premiado no Festival de Haifa de 2017.

SALAS DE EXIBIÇÃO:

Teatro Arthur Rubinstein – Avenida Ruth Cardoso, 1000

Museu da Imagem e do Som – Avenida Europa, 158

SESC Bom Retiro – Alameda Nothmann, 185

Instituto Moreira Salles – Avenida Paulista, 2424

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