ANITA KAUFMANN EXPÕE SUAS ESCULTURAS NO PARQUE IBIRAPUERA

323_saúde_1_1A artista vive uma fase alegre, mágica e cheia de cores e sabores, que está muito bem representada neste projeto autoral.

A renomada escultora Anita Kaufmann está participando do Projeto Contemporâneo Itinerante de Arte Pública Paralelo à Bienal e expondo suas esculturas no Parque do Ibirapuera. A mostra, denominada “Quem Sou Eu?” foi inaugurada dia 6 último e ficará na Praça da Luz por seis meses.


PROVOCAÇÃO E PROTAGONISMO HUMANO EM FORMATO ESCULTÓRIO E INSTALAÇÃO IMERSIVA

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A artista Anita Kaufmann, protagonista da arte da escultura, há mais de 40 anos, já realizou diversas exposições de arte pública e o que mais a encanta, desde então, é a possibilidade de criar diálogos transversais e honrar seus públicos, sendo co-criadora das narrativas que sua arte provoca nos públicos e espaços expositivos, sempre honrando suas plateias.

O protagonismo humano é aflorado através da experiência única desses públicos, únicos em sua diversidade não legendada. Indivíduo e coletivo integrados.

323_saúde_1_3Acreditando na interação de todos os públicos, de crianças a adultos que resgatarão sua ludicidade essencial, que as conecta às suas memórias e infância, onde o referencial de cada um propiciará uma experiência única e livre entre o significante e o significado.

Neste novo projeto, apresentado em sua fase 1, paralelo à Bienal em espaço nobre no próprio Parque Ibirapuera, a artista expõe cinco esculturas, em cores, significados, grafites e movimentos que serão as catalisadoras da arte que conecta artista, obra e público.

Anita convidou a empreendedora cultural e cineasta Yael Steiner para se juntar a este desafio de co-criar experiências transversais desta cultura de protagonismo humano, a partir das obras criadas por ela em diálogo com diversos públicos e expressões artísticas.

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Parafraseando o uruguaio Luis Camnitzer , que inclusive tem obra no MAM 70 anos, “O museu é uma escola, o artista aprende a se comunicar, o público aprende a fazer conexões“, o uruguaio define o museu como um espaço educativo e a artista Anita Kaufmann propõe essa transversalidade a partir da arte pública e do Museu Sem Fronteiras , a céu aberto.

Obras musicadas e vivenciadas a partir da playlist de cada um, documentadas em narrativas inéditas que transcendem paredes e refletem sobre o papel dos museus e a necessidade de pontes dialogadas entre Bienal e parque, por exemplo, aonde a cidade e o espaço público se apresentam como catalisadores do protagonismo humano, cultura da experiência e cidades criativas.

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Trata se de uma arte em movimento, provocadora e contemporânea que une ética e estética.

A artista vive uma fase alegre, mágica e cheia de cores e sabores, que está muito bem representada neste projeto autoral.

Em tempos de mudança de mind set e quebra de paradigmas, todos estamos sendo desafiados e um dos maiores desafios é vivenciarmos experiências reais, conectados à nossa alma e não a nosso ego, potencializando nosso TEMPO , nosso maior luxo.

323_saúde_1_6Vemos nas redes sociais que a felicidade está aparentemente impressa nos Instagrams, Facebooks, YouTubes e demais plataformas, no entanto nunca se sofreu tanto de depressão e o ser humano nunca esteve tão solitário.

Compartilhar através da ARTE, de obras públicas, de maneira inspiradora e empática certamente será transformador e muito divertido. E oferecer a diversidade das lentes que este projeto oferecerá a seu público será um projeto LEGADO, já que a ideia é que venha logo a fase 2 e a itinerancia deste projeto e seus diversos resultados como um documentário videoarte a partir das experiências das obras com seus públicos no Parque Ibirapuera e em outros parques.

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