TRÊS BONS EVENTOS NO CCJ-CENTRO DA CULTURA JUDAICA
A nova série do Jazz ao Pôr do Sol acontece dia 23 de fevereiro, às 17h30, o Teatro de Bonecos – Vovô faz uma singela homenagem dia 22 de fevereiro, às 16h, aos imigrantes que chegaram ao nosso país em meados do século passado, e as cerimônias de Kabalat Shabat acontecerão uma vez a cada dois meses.
EVA ALTERMAN BLAY LANÇA O LIVRO “O BRASIL COMO DESTINO”
JAZZ AO PÔR DO SOL – HOMENAGEM A GEORGE E IRA GERSHWIN
TEATRO DE BONECOS – VOVÔ
EVA ALTERMAN BLAY LANÇA O LIVRO “O BRASIL COMO DESTINO”
Eva Alterman Blay, bacharel, mestre e doutora em Sociologia pela USP, professora titular, hoje aposentada, dessa universidade, autografa dia 20 de fevereiro, às 20h, o livro “O Brasil como Destino”, com direito a bate-papo com ela e o professor Moacir Amâncio.
Eva recebeu inúmeros prêmios, especialmente por sua atuação na área da Sociologia das Relações de Gênero. Trabalhou na ONU, em Viena, como Interregional Adviser no Departamento de Assessoria à Mulher, e foi senadora da República.
Sobre o livro
Os imigrantes judeus começaram a desembarcar no Brasil já no início do século 16, num movimento que prosseguiria até as primeiras décadas do século 20. A historiografia brasileira, porém, ignora sua existência: não há vestígios desses imigrantes nos livros escolares ou nos compêndios universitários. Nesta obra, a socióloga Eva Blay propõe-se resgatar essa longa trajetória. Ela reúne informações de pesquisa histórica e, de forma pouco usual, entrevistas com judeus que vivem no país.
O livro reproduz relatos de imigrantes provenientes de 17 países – a maioria da Europa Ocidental – e de diferentes classes sociais, questionando o estereótipo do judeu rico e bem sucedido. A autora reconstrói os cenários da imigração ao longo dos tempos. De onde vieram os judeus que escolheram o Brasil como destino? Como e onde viviam anteriormente? Por que vieram? Ela conta que nos primeiros tempos chegaram judeus expulsos de Portugal e Espanha no começo do século 16 e os que procuravam escapar da Inquisição. Ao longo dos séculos 18 e 19, desembarcaram os fugitivos dos pogroms, do serviço militar escravizante, da segregação. No século 20, viriam os fugitivos do nazismo.
No Brasil os imigrantes encontrariam situação incomparavelmente mais branda, segundo a autora, mas “cheia de armadilhas”. Para escapar à perseguição, muitos entre os primeiros que chegaram tornaram-se cristãos novos. E os que vieram mais tarde foram vítimas de preconceito. Humberto de Campos dá o tom da recepção aos fugitivos de Hitler, na coletânea “Os judeus na Alemanha no momento atual”, de 1933: “[…] poderão os judeus trazer para este lado do Atlântico a lei e o seu ouro. Nós possuímos, no céu e na terra lugar para o seu Deus e para o seu dinheiro. […] só encontrarão irmãos, desde que, está bem visto, não venham aumentar o número dos vendedores de móveis à prestação”.
Contribua com 1kg de alimento não perecível a ser doado para uma instituição de caridade.
JAZZ AO PÔR DO SOL – HOMENAGEM A GEORGE E IRA GERSHWIN
Esta nova série do Jazz ao Pôr do Sol acontece dia 23 de fevereiro, às 17h30, e fará uma homenagem a grandes compositores em variados espectros da música universal, através de dez apresentações de jazz e standards brasileiros. Algumas vezes com o foco em um determinado compositor e em outras destacando uma cena específica, como no cinema, na Broadway ou em musicais, onde grandes compositores tiveram importante destaque.
O núcleo da apresentação consistirá em um trio formado por Sidiel Vieira no contrabaixo, Edu Ribeiro, ganhador do Grammy de 2014 com o Trio Corrente na bateria e pelo pianista, compositor e arranjador Tiago Costa. Além destes três músicos de grande calibre o show vai contar com a presença de um solista de grande expressão, especialmente convidado para cada apresentação. Entre os homenageados, nomes como Leonard Bernstein, Mel Tormé, Jerome Kern, Rogers & Hart, Burt Bacharach, Danny Elfman, G. Gershiwn e Paul Desmond.
Na primeira edição do ano, o trio recebe o solista Teco Cardoso (sax) para uma homenagem a George e Ira Gershwin.
Serviço
Data/ 23/02
Horário/ 17h30
Idade/ a partir de 12 anos
Duração/ 90 minutos
Retirada de até 2 ingressos por pessoa com 1 hora de antecedência
Contribua com 1kg de alimento não perecível a ser doado para uma instituição de caridade
Através da capacidade dos bonecos de retratar a vida em caricaturas ou metáforas, a Cia. Truks, em uma linguagem lúdica, porém cheia de poesia, e acessível às crianças, em seu espetáculo “VOVÔ”, faz uma singela homenagem aos imigrantes que chegaram ao nosso país em meados do século passado. Não somente, celebra a continuidade da vida, simbolizada por uma de suas mais fortes marcas: a corrente inquebrantável da família.
Retratando um dos períodos mais contundentes de nossa história recente, que marcou as vidas das novas gerações, e também do nosso país como um todo, a peça conta a história de nosso personagem “VOVÔ”, desde sua infância em um país distante, sua adolescência, o início da vida adulta, as guerras de que foi palco o continente europeu, a dura viagem e adaptação ao Brasil, até chegar à sua velhice, quando se transforma no contador de histórias capaz de emocionar com sua saga, e com os relatos de sua vida, tão fantásticos, porém tão reais.
A peça faz, de nosso “vovô”, um ícone de tantos heróis que enfrentaram a dura jornada de transformações sociais profundas do último século, com apenas um objetivo maior… viver.
Serviço
Com/ Cia. Trucks
Data/ 22/02
Horário/ 16h00
Idade/ a partir de 12 anos
Duração/ 50 minutos
Retirada de até 2 ingressos por pessoa com 1 hora de antecedencia.
Contribua com 1kg de alimento não perecivel a ser doado para uma instituição de caridade.
Centro da Cultura Judaica – Rua Oscar Freire, 2.500 – Sumaré – São Paulo – Tel. (11) 3065-4333.