JAYME VITA ROSO
Brasileiro, natural de São Paulo, Capital, nasceu em 16 de outubro de 1933. Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1956. É membro da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, desde 1954; da Associação dos Advogados de São Paulo, desde 1956 (remido); da Inter-American Bar Association, Washington, D.C., EUA, desde 1969; da Illinois State Bar Association, Springfield, Illinois, EUA, desde 1970; da American Bar Association, nas Seções de Banking, Securities, International Law e Antitrust, desde 1971; da American Society of International Law, onde faz parte da Human Rights Connections, desde 1974. É colaborador permanente da Revista Mercado Comum, de Belo Horizonte. É membro da União Brasileira de Escritores.
Diretor, de 1973 a 1976, da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB), do Departamento Seminários Internacionais e da Fundação Brasileira de Marketing, prestou colaboração no setor de Bancos e Instituições Financeiras, como assessor. Convidado a ministrar cursos, nessas entidades, desde 1972, para assuntos legais referentes a exportação. Eleito Presidente do Conselho Deliberativo da ADVB no biênio 1979/1980. Eleito, outra vez, para o biênio 1991/1992, atualmente, Conselheiro Vitalício. É sócio-remido do IDORT- Instituto de Organização Racional do Trabalho, onde ingressou em 1952.
Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, no biênio 1993/1994; eleito Conselheiro Federal da mesma Ordem para o triênio 1995/1997. Sócio e membro do Conselho do Instituto dos Advogados de São Paulo, desde 1989.
Nos assuntos profissionais, utiliza-se das línguas portuguesa, inglesa, espanhola, francesa e italiana, tendo, ainda, sólidos conhecimentos de latim. Estagiou em Genebra, Suíça, durante o mês de abril de 1965, visando aprender a sistemática dos empréstimos internacionais; em Milão, Itália, no mês de setembro de 1968, para conhecer a organização jurídica da maior Bolsa de Valores daquele país; em Padova, Itália, entre 1964 e 1968, em escritório de advocacia sobre consultoria administrativa e financeira. Participou de diversas negociações internacionais. Tem prática de arbitragem na Inglaterra, na London Corn Trade Association, ocorrida entre 1965/1966. Praticou como advogado na Itália, Suíça, França, Estados Unidos, Bolívia, Argentina, Congo, Japão, Uruguai e na extinta União Soviética, dentre outros países. De 1972 a 1977, prestou serviços a empresas brasileiras e francesas para construções no Gabão, Zaire, Congo, Mauritânia, Costa do Marfim, Angola e Moçambique. Estudou e teve conhecimentos do direito daqueles países e profunda prática em negociação neles. Ajudou, também, a montar a estrutura legal do projeto de gás betuminoso, entre 1966 e 1968, entre a Companhia Brasileira de Rochas Betuminosas e o governo da União Soviética. Em 2001 e 2002, auxiliou a FVG Consulting para o projeto de gás com a Petrobrás.
Foi titular da sociedade civil de advogados Jayme Vita Roso Advogados e Consultores Jurídicos, formada em 1988. Atualmente dedica-se à auditoria jurídica.
Como membro da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, participou da Comissão Examinadora do 169º Concurso de Ingresso na Magistratura (de novembro de 1997 a junho de 1998).
É, atualmente, membro do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos, por dois mandatos.
Por convite, participa do International Advisory Board do Institute for Consumer Antitrust Studies, da Loyola University, de Chicago, EUA, desde 2002.
Concluiu mestrado em Bioética, Cidadania e Ambiente (Unisal). Dedicou-se muitos anos à advocacia em escritório próprio. Tenaz na institucionalização da auditoria jurídica, de sua criação. Recebeu, em outubro de 2010, o Galardão de ser “Professor Honorário” da Universidade Inca Garcilaso de La Vega de Lima, Peru.
Obras publicadas: Um projeto de lei antitruste (1994); Novos apontamentos à lei antitruste brasileira (2001); Auditoria Jurídica para a Sociedade Democrática (2001); Auditoria Jurídica: apontamentos para o moderno exercício da advocacia (2003); Anorexia da ética e outros escritos (2004);Colocando o “i” no pingo… e outras ideias jurídicas e sociais(2005); Comentário sobre a introdução do projeto de lei de concorrência brasileiro (2006). Direito em Migalhas: pistas para o novo mundo jurídico (2006); Auditoria Jurídica em Migalhas: os caminhos da institucionalização(2007); Auditoria Jurídica em Migalhas II (2008); Cadeia de Causalidades (2009); Auditoria Jurídica em Migalhas III(2010), Importancia de la Auditoria Jurdiica: Una especialidade en Derecho Moderno – Ensayos (2010); Carrefour para intelectuais franceses contemporâneos (2011)
É dele o Carrefour para intelectuais franceses contemporâneos: antologia. O livro reflete o investimento no saber humanístico característico de Vita Roso e fala de oito intelectuais, todos com origens judaicas: Edgar Morin, Claude Lanzmann,Georges Charpak, Boris Cyrulnik, Alain Minck, Marc Levy, Bernard-Henri Levy e Jacques Atalli. São sínteses biográficas, breves listagens de publicações e sinopses de obras.
Proprietário de uma área com 1.000.000 m², situada em Parelheiros, dentro da cidade de São Paulo, nela implantou programa de recuperação ambiental e plantou cerca de seiscentas mil árvores de cinqüenta espécies diferentes, algumas em extinção, recebendo do IBAMA, em 1995, o título de RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural): é a primeira e única em capital brasileira. Fundou, no ano seguinte, a organização não-governamental Curucutu Parques Ambientais, que tem por objetivo a defesa do meio ambiente na cidade de São Paulo. Desde 1979, com seus próprios recursos, sem qualquer ajuda ou apoio, mantém e desenvolve o programa. As atividades por ele desenvolvidas pelas causas ecológicas têm sido objeto de artigos publicados em periódicos, como: Revista Natureza, jornal O Estado de São Paulo, Jornal da Tarde, revista Carta Capital, jornal SOS Mata Atlântica, revista República, jornal Meio e Mensagem, revista Mercado, revista Planeta, revista Horizonte Geográfico, Revista dos Bancários, revista Globo Ciência, revista Soho Magazine, revista Isto é, Jornal Verde, Revista Mercado Comum, jornal Semana Judaica, jornal Diário Popular, revista Veja SP e em programas de televisão, como: Repórter Eco, Jornal SPJá, Aqui Agora, Jornal Gazeta Paulista, CNT Jornal, Programa Mulheres, Gente que Faz (com diploma outorgado pelo Bamerindus), Modelo Rural, Jornal Dia Dia, Jornal da Band e programa Business – João Dória Jr.. Em 1996, recebeu da ADVB o Prêmio Top Ecologia 1996 na categoria Hors Concours, em 1997 o Prêmio Revista Natureza de Ecologia e, em 2001, o Prêmio Top Social 2001 na categoria Educação Ambiental.