AS OLIMPÍADAS DO TERROR: MUNIQUE 1972 – FLORIANO PESARO

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A atrocidade deste ataque foi impensável, pois eles castraram os atletas mortos e amarraram de forma cruel os outros nove reféns.


255_especial_3_2Há exatamente quarenta e três anos, oito terroristas conseguiram entrar na Vila Olímpica onde dormiam tranquilamente os atletas israelenses, matando dois e fazendo outros nove de reféns. A organização Setembro Negro, que reivindicou o massacre, exigia a libertação de 234 detentos palestinos presos em Israel. Também pediram a soltura de dois alemães, membros da Fração do Exército Vermelho.

A atrocidade deste ataque foi impensável, pois eles castraram os atletas mortos e amarraram de forma cruel os outros nove reféns.

A Alemanha conseguiu ser desastrada desde o início da operação, com um sistema de segurança absolutamente falho para um evento olímpico e, na sequência, com uma tentativa de resgaste totalmente infeliz, onde cinco terroristas e os nove reféns, integrantes da equipe israelense, foram mortos.

Numa olimpíada, lugar de congraçamento de todos os povos através do esporte, comprovamos até onde pode ir a perversidade do universo terrorista. Estes atletas inocentes foram exterminados pela simples razão de serem israelenses e judeus.

Nossa resposta é a lembrança. Devemos a cada ano homenagear a memória destes corajosos atletas, heróis incontestes.

Aqui estão minhas palavras para que vocês possam também honrar estes onze israelenses nesta data triste para o esporte mundial e para Israel.


FLORIANO PESARO é Deputado Federal e Secretário de Desenvolvimento Social do Estado de SP.