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Notícias de suma importância relacionadas à política, antissemitismo e outras que movem o mundo e influenciam nossas vidas.


CJM: UNIDADE JUDAICA É FUNDAMENTAL NA LUTA CONTRA O ANTISSEMITISMO

299_fique_1_1Na Abadia de Westminster. Foto: Moked.

O Comitê Executivo Congresso Judaico Mundial (CJM) reuniu-se em Londres para seu encontro anual, com o objetivo de definir a agenda da entidade para o próximo ano, incluindo resoluções políticas em nome das 100 comunidades judaicas do mundo representadas pela organização. O presidente da Conib, Fernando Lottenberg, que é também vice-presidente do CJM, participou do evento, junto a Chella Safra, tesoureira do CJM, Denise e Jack Terpins, membro do Comitê Permanente da entidade, Ronald Lauder ( presidente do WJC), Jack Terpins (vice presidente do WJC), Barão David Rothschild (chairmam do WJC), Adrian Werthein (presidente do CJL) e Claudio Epelman (diretor executivo do CJL), todos recebidos por John Bercow, presidente da Câmara dos Comuns, em Westminster, Londres.

O Comitê aprovou resoluções sobre os seguintes temas: neonazismo, Muro das Lamentações (exigindo acesso ao local para todas as correntes do judaísmo), conversões, circuncisão e abate Kosher (que sofrem ameaça de proibição em alguns países europeus), Declaração Balfour e UNESCO.

O presidente do Congresso, Ronald S. Lauder, afirmou que o principal objetivo da entidade nos próximos anos será o aumento da união entre os judeus, como parte dos esforços globais para garantir a segurança e a identidade das comunidades judaicas, em face do crescente antissemitismo.

No âmbito do encontro anual, o presidente da Câmara dos Comuns britânica, John Bercow, disse aos membros do Comitê Executivo que as ameaças contra a comunidade judaica no Reino Unido, na Europa e no mundo não podem ser recebidas com complacência.

“Ainda há pessoas que negam o Holocausto ou se glorificam nele, sustentando Adolf Hitler como uma grande figura da história”, disse Bercow. “Portanto, não devemos ser paranoicos, mas igualmente não podemos ser complacentes. Existe uma ameaça para os judeus e para a segurança judaica neste país e, na verdade, na Europa e em todo o mundo”.


JOGO “SECRET HITLER”: BRINCADEIRA COM O NAZISMO

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“Secret Hitler” se tornou rapidamente o item mais vendido da categoria de “brinquedos e jogos” do Amazon; a segunda edição já está esgotada. Seus criadores já levantaram cerca de US$ 1,5 milhão.

Cada jogador será secreta e aleatoriamente nomeado para ser um liberal ou um fascista, e um jogador será Secret Hitler. Os fascistas irão se coordenar para semear a desconfiança e instalarem seu líder sangue-frio; os liberais precisam encontrar e impedir o Secret Hitler antes que seja tarde demais. O time dos liberais sempre tem uma maioria.

Se o governo passar uma lei fascista os jogadores precisam descobrir se foram traídos ou simplesmente azarados. Secret Hitles também apresenta poderes governamentais que surgem na partida quando os fascistas avançam. Os fascistas irão usar estes recursos para criarem o caos, a não ser que os liberais consigam impedir. O objetivo do time liberal é fazer passar cinco políticas liberais ou assassinarem Secret Hitler. O objetivo do time fascista é passar seis politicas fascistas ou eleger Secret Hitler como chanceler depois que três políticas fascistas forem aprovadas. Saiba mais: acesse.


MOVIMENTO SIONISTA RELIGIOSO REABRE NA ALEMANHA, APÓS OITO DÉCADAS FECHADO

299_fique_1_3O movimento de jovens religiosos sionistas abriu suas portas novamente na Alemanha, 79 anos depois de ter suas atividades encerradas sob o regime nacional-socialista. O Bnei Akiva Deutschland é uma das várias organizações sionistas que retornaram à Alemanha nos últimos anos e, neste caso, o objetivo do grupo é incentivar a Aliah dos judeus alemães para Israel.

Seu status como organização beneficente foi concedida em Dusseldorf, no mês passado, e já possui sedes em sete cidades na Alemanha: “Outra organização judaica ressuscitada na Alemanha é uma vitória sobre os nazistas e os novos antissemitas”, afirmou o diretor do movimento, Eliyos Paz.

Há alguns anos, o Hashomer Hatzair voltou à Alemanha com atividades juvenis. Ao contrário do Hashomer, o Bnei Akiva alcança especialmente as comunidades ortodoxas. Com representantes em 23 países, ele também patrocina programações judaicas especialmente para judeus da antiga União Soviética. Mais de 90% da atual população judaica tem raízes na antiga União Soviética e começaram a chegar na Alemanha, na década de 90.

O Bnei Akiva foi estabelecido em 1910. Em 1927, as atividades de vários grupos sionistas ortodoxos foram unidas sob o Torah e Avodá Found, que supervisionava os movimentos de jovens relacionados aos seus encontros e conferências.

As atividades na Alemanha chegaram a um final abrupto, em 1938, quando o regime nazista proibiu a maioria das instituições judaicas de funcionarem no país.


TEMER CONVIDA O PRESIDENTE PALESTINO, MAHMUD ABBAS, PARA VIR AO BRASIL

299_fique_1_4Temer e Abbas em Nova York (Foto: Reprodução/Twitter/Michel Temer)

O presidente Michel Temer, que esteve em Nova York por causa da Assembleia Geral das Nações Unidas, se reuniu com o presidente palestino Mahmoud Abbas. Segundo post no Twitter do presidente brasileiro, Abbas foi convidado por Temer a vir para o Brasil. Maiores detalhes sobre a reunião não foram divulgados.

Temer se encontrou com Abbas logo após discursar na plenária da ONU. Em sua fala, ele ressaltou que Brasil defende a criação de um estado palestino. “Amigo de palestinos e israelenses, o Brasil segue favorecendo a solução de dois Estados convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas e mutuamente acordadas”. Mais tarde, Temer postou uma foto na qual aparece conversando com o presidente do Egito, Abdel Fattah El-Sisi. De acordo com Temer, o líder egípcio elogiou as reformas brasileiras e a “rapidez com que retiramos o País da recessão”. “O presidente egípcio quer aumentar o intercâmbio com o Brasil e ofereceu seu país como porta de entrada para a África e o Oriente Médio”, afirmou Temer, em sua conta do Twitter.

Fonte: G1.globo.com e Twitter do presidente


INTERPOL APROVA A ENTRADA DA PALESTINA COMO MEMBRO DA ORGANIZAÇÃO

A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) aprovou nesta quarta-feira (27) a entrada da Palestina como membro da organização, apesar da oposição de Israel. Para integrar a Interpol, os palestinos precisavam obter maioria de dois terços numa votação do órgão, objetivo que não haviam alcançado na assembleia de 2016, celebrada na ilha de Bali, na Indonésia. As ilhas Salomão também agora integram a organização.

“O Estado da Palestina e as Ilhas Salomão são agora países membros”, anunciou a Interpol no Twitter.

Fonte: O Globo


LÍDER DA EXTREMA-DIREITA ALEMÃ QUESTIONA RELAÇÃO ESPECIAL COM ISRAEL

299_fique_1_5Alexander Gauland. Foto: Divulgação

Um dia depois de o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) se tornar a terceira maior força do parlamento, um de seus líderes questionou se os interesses nacionais do país incluem a existência de Israel.

As relações israelo-alemãs e a vida judaica na Alemanha voltaram às manchetes após as eleições de domingo. Enquanto membros da AfD tentavam apaziguar os medos dos judeus alemães após o crescimento do partido nacionalista, racista e xenófobo, Alexander Gauland, um de seus líderes do AfD, questionou a política de Angela Merkel de uma relação bilateral especial com Israel.

“Se a existência de Israel faz parte do interesse nacional alemão”, disse ele em uma conferência de imprensa do partido nesta segunda-feira (25), usando o termo ‘razão de estado’, “então teríamos que estar preparados para enviar soldados alemães para defender o Estado judeu”.

“Se este for o caso”, prosseguiu, “então a questão é ‘problemática e difícil’. É claro que a existência de Israel é um ponto importante para nós. O ponto é que transformá-la em interesse nacional parece muito simples, mas há uma guerra contínua em Israel. A implicação é que teríamos que estar preparados para sacrificar nossas vidas pelo Estado de Israel “.

Gauland reiterou essa posição em entrevista ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, acrescentando: “A sociedade alemã realmente não entende qual é o significado disso: que soldados alemães lutariam e morreriam junto com soldados israelenses”.

Membros da AfD fizeram comentários perturbadores no passado, incluindo chamar o Memorial do Holocausto em Berlim “um monumento de vergonha” e dizer que a Alemanha deveria honrar as memórias dos soldados que serviram sob o regime nazista.

A comunidade judaica denunciou o programa infame do partido, que quer pôr fim ao arrependimento alemão pelos crimes nazistas. Ronald Lauder, presidente do Congresso Judaico Mundial, chamou a chanceler Angela Merkel de uma amiga verdadeira de Israel e do povo judeu e condenou a AfD: “É abominável que um movimento reacionário vergonhoso, que repete o pior do passado da Alemanha e deveria ser proibido, agora tenha a habilidade de promover sua plataforma vil no parlamento alemão”, disse Lauder.

O Congresso Judaico Europeu pediu para os partidos centristas evitem formar coalizões com a AfD: “Algumas das posições que este partido adotou durante a campanha eleitoral exibem níveis alarmantes de intolerância não vistos na Alemanha há muitas décadas e são motivo de grande preocupação para os judeus alemães e europeus”.


QUESTIONAMENTO DA RELAÇÃO ALEMANHA-ISRAEL FAZ PARTE DA ESTRATÉGIA DA AFD

299_fique_1_6Angela Merkel fala ao parlamento israelense em 2008. Foto: Haaretz.

O questionamento do líder da AfD, Alexandre Gauland [ver acima], sobre a relação bilateral especial entre Alemanha e Israel gerou grande polêmica na Alemanha, que tem com Israel uma relação histórica e politicamente delicada.

Contribuíram para isso os termos usados por Gauland: ele referiu-se à ameaça de “os judeus serem jogados ao mar”, para emendar: “Razão de Estado significa que precisamos estar prontos a sacrificar nossas vidas pelo Estado de Israel, mas eu não consigo sentir isso seriamente”.

Mesmo que os comentários sejam absurdos, o efeito foi exatamente o desejado pelo partido. Um documento vazado pouco antes das eleições orienta os membros da AfD a, sempre que possível, fazer provocações planejadas – incluindo comentários antissemitas e racistas -, com o objetivo de enfraquecer os partidos consolidados.

“Quanto mais nervosos e desequilibrados estes partidos reagirem às nossas provocações, melhor será. Quanto mais eles tentarem nos estigmatizar por conta de nossas palavras e atitudes provocadoras, mais positivo será para nós”, diz o texto.

Na coletiva de imprensa desta segunda-feira (25), Gauland agiu como sempre: primeiro, disse algo politicamente incorreto e provocativo, depois suavizou (algumas horas depois, em entrevista ao Frankfurter Allgemeine Zeitung), mas sem retornar ao âmago da questão, tornando-a assim um tópico com que o establishment e a mídia terão que lidar.

A reação da comunidade judaica foi de apreensão. O American Jewish Committee expressou sua preocupação: “Apenas um dia após as eleições, a AfD duvida que a segurança de Israel seja um princípio básico da sociedade alemã. Então, esperamos que o governo alemão esclareça que a existência de Israel continua sendo um de seus principais pilares”.


GRUPOS DE ÓDIO CRIAM SUAS PRÓPRIAS REDES SOCIAIS

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O nível de hostilidades na internet aumentou em uma escala assustadora, com internautas assumidamente racistas, neonazistas, homofóbicos, sexistas e jingoístas proliferando em sites e nas principais redes sociais. Individualmente e em grupo, com suas verdadeiras identidades ou covardemente ocultos por um pseudônimo. Os destiladores de ódio na rede tanto extrapolaram que os gigantes da internet decidiram bani-los de seus domínios. Pois além das consequências previsíveis, o radicalismo dos odientos estaria espantando anunciantes.

A limpeza começou por clientes individuais, como o skinhead antissemita Christopher Cantwell, expulso do site de relacionamento OkCupid, e logo os vigias da internet passaram a barrar também grupos e organizações. O Facebook e o site de serviços turístico-imobiliários Airbnb saíram na frente. O site racista Daily Stormer perdeu sua hospedagem no domínio GoDaddy por ter debochado de Heather Heyer, aquela moça atropelada por um “supremacista” durante o confronto na Virginia. Seu imediato asilo no Google, assim como o do grupo Stormfront.org , durou apenas algumas horas.

Cinco dias depois do quebra-quebra em Charlottesville, o Google tirou de sua loja virtual o aplicativo da rede social Gab.ai (Gab, conversa; ai, internet alternativa), um refúgio de iracundos racistas. Sem plataforma disponível para smartphones e iPhones, o Gab, que ainda pode ser acessado em navegadores da rede, teve sua capilaridade bastante afetada. Mas não amainou sua cólera. Nem perdeu o ânimo de aglutinar outros serviços, como Pew Tube (o YouTube supremacista), Metapedia e o site de purificação da raça Wasp.love, em uma grande infovia exclusiva.

Fundada em San Mateo (Califórnia) por Andrew Torba, ex-executivo de uma firma publicitária digital, três meses antes da eleição de Trump, a Gab foi a saída empresarial e ideológica que Torba, ex-cabo de eleitoral de Trump no Vale do Silício, encontrou para vingar-se da rede por ter sido expulso de uma de suas empresas, sob acusação de bullying – se sexual ou racial, não sei. Com US$ 1 milhão de capital e a ideia fixa de destruir a internet, a seu ver monopolizada por “marxistas, antibrancos, liberais, feministas e fiscais do politicamente correto”, criou-lhe uma alternativa, em que qualquer um pode postar livremente o que bem entender, de comentários nazistas a piadas racistas, sexistas e antissemitas.

Seus usuários mais típicos não perdem uma chance de postar algo repulsivo. Um deles saudou a passagem do furacão Harvey como um castigo divino aos negros. A propósito do recente eclipse solar total nos Estados Unidos, um ventríloquo do Ku Klux Klan soltou esta gracinha: “O sol não só ficou preto como vai exigir reparações”. Durante os preparativos para a marcha sobre Charlottesville, o grupo de ultradireita Right Wing Dev Squad anunciou ter planejado para o fim de semana “curtir a dolce vita, com uma cerveja na mão, um código na telinha do celular e um judeu no forno”. Todas as notificações do Gab são anunciadas pelo coaxo de um sapo antropomórfico chamado Pepe, mascote da rede alternativa.

Fonte: O Estado de S.Paulo


PRIMEIRA BASE FIXA DOS EUA EM ISRAEL REFORÇA PROTEÇÃO CONTRA MÍSSEIS

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O Exército israelense revelou que foi estabelecida, pela primeira vez, uma base militar americana em Israel, como parte da cooperação entre ambos os países. De acordo com o comandante da defesa aérea israelense, Tzvika Haimovich, a mensagem que Israel pretende transmitir à região é que trabalha “junto com o maior exército do mundo”.
Segundo Haimovich, dezenas de soldados americanos estarão de modo permanente na base e operarão sistemas dos Estados Unidos, não israelenses. Os dois países já cooperaram no desenvolvimento de vários sistemas de defesa de mísseis, incluindo a Cúpula de Ferro.
Para o professor Peterson Silva, de Relações Internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco, a parceria, para Israel, significa o apoio diante de uma ameaça nuclear que o país vê no Irã. Para os EUA, tem relação com a ideia de reforçar essa aliança geopolítica, fortalecendo a presença dos Estados Unidos no Oriente Médio e a ligação com um parceiro tão importante para o país como Israel.
Fonte: ALEF NEWS

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