EM EVIDÊNCIA – GENTE QUE ACONTECE…

E faz acontecer, como Luiz Kignel, Bruno Laskowsky, Fernando Lottenberg, Zalmir Chwartzmann, Leonor Szymonowiz, a consulesa Cecilia Goren, o presidente do KKL, Daniel Atar, Sandra Libman, Eva Zimerman, Nicolas Lodola, Luiz Chacon Filho, Claudio Sonder, Bruce Glazier e José Simantob.


LUIZ KIGNEL É ELEITO PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO ISRAELITA DO ESTADO DE SÃO PAULO

303_first_5_1Bruno Laskowsky e Luiz Kignel

O advogado Luiz Kignel, sócio da PLKC Advogados, foi eleito na noite dia 22 de novembro, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), entidade que representa oficialmente a comunidade judaica paulista. Ele terá Gabriel Zitune como vice-presidente, Gilson Finkelstein como tesoureiro e Rafael Nasser como secretario geral.

Kignel assume o cargo em 1º de janeiro de 2018, onde fica até o final de 2019, com a meta de dar continuidade aos projetos da gestão anterior e priorizar as áreas de Educação – com incentivo ao Fundo de Bolsas para que ele fique mais alinhado com a Federação; Política – trabalhando em parceria com a Conib e tendo em vista as eleições de 2018 e eventos que envolvem as autoridades federais e estaduais; as comemorações em torno dos 70 anos de Israel em coordenação com as demais entidades judaicas e a Segurança Comunitária, área que passará a ter um diretor específico a partir de agora.

“Estou na Federação há mais de 30 anos, passei por várias gestões e tive a oportunidade de aprender muito e compartilhar da experiência de vários ex-presidentes. Tudo o que aprendi fez muita diferença em minha vida profissional, comunitária e familiar e agora pretendo devolver assumindo essa responsabilidade. Aproveito para agradecer ao constante apoio do Fundo Comunitário”, destacou Kignel.

Durante a Assembleia Geral, o atual presidente Bruno Laskowsky apresentou um balanço, destacando os principais pontos que permearam sua gestão nas áreas de Juventude, Educação, Política, Segurança, Comunicação e Advocacy e agradeceu por ter sido tão bem recebido em São Paulo e pela possibilidade de ter crescido como pessoa, como judeu e ativista. Na mesma noite, foram definidas as entidades que que integrarão o Conselho Deliberativo. São elas:

Associação Brasileira A Hebraica’de São Paulo
Associação Cemitério Israelita de São Paulo (Chevra Kadisha)
Associação Fundo Comunitário – Keren Hayesod
Associação Religiosa Beneficente Israelita Chabad Morumbi
Centro Israelita de Apoio Multiciplinar – CIAM
Colégio Iavne Beith Chinuch
Colégio Hebraico Brasileiro Renascença
Congregação Israelita Paulista – CIP
Hospital Israelita Albert Einstein
Na’amat Pioneiras São Paulo
Shalom Liga Israelita do Brasil
União Brasileiro Israelita do Bem Estar Social – Unibes
Representante da Juventude – Natan Janovich


FERNANDO LOTTENBERG HOMENAGEIA OSWALDO ARANHA EM PORTO ALEGRE

303_first_5_2Fernando Lottenberg e Zalmir Chwartzmann

O presidente da Conib, Fernando Lottenberg, falou na última terça-feira, 28/11 em jantar, em Porto Alegre, promovido pela Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS) para comemorar o 70º aniversário do voto da ONU que levou à criação do Estado de Israel e para homenagear o diplomata gaúcho Oswaldo Aranha, que teve participação decisiva na histórica votação da Resolução 181. Veja abaixo seu discurso:

“Excelentíssimo Governador do Estado, Senhor José Ivo Sartori, na pessoa de quem saúdo a todas as autoridades presentes nesta noite. Excelentíssimo Embaixador de Israel no Brasil, senhor Yossi Shelley, na pessoa de quem saúdo os representantes do corpo diplomático. Caro amigo Zalmir, presidente da Federação Israelita do Estado do Rio Grande do Sul e diretor da Conib, na pessoa de quem cumprimento a toda a liderança da comunidade judaica do estado. Senhores rabinos e demais lideranças religiosas. Senhores representantes da família Aranha. Senhoras e senhores, boa noite!

Estou honrado com o convite para estar aqui essa noite, na qualidade de presidente da Confederação Israelita do Brasil. O kibutz Bror Chail fica na entrada do deserto do Negev. Lá se fala português, há um museu de Adoniran Barbosa, joga-se futebol e, de vez em quando, acorda-se ao som de um ataque do Hamas. Esse recanto brasileiro foi fundado em 1948 por judeus vindos do Egito; uma fazenda-modelo socialista, cuja produção era repartida entre os membros da comunidade. Em pouco tempo, os brasileiros assumiram o kibutz. No início, semearam campos de trigo, criaram gado leiteiro, formaram pomares. Hoje, Bror Chail se tornou uma agroindústria.

Existe ali, no prédio central, uma pequena sala em que são guardados objetos significativos para a história do kibutz; são bandeiras, fotografias, documentos. O destaque da coleção fica em uma estante protegida por um tampo de vidro. Estivemos lá em janeiro último, acompanhados de oito parlamentares brasileiros, incluindo a Senadora Ana Amélia. Estava também o Embaixador Yossi Shelley. Lá estão alguns papéis históricos e um único objeto: um martelo de madeira.

Quando comemoramos 70 anos da votação da partilha da Palestina, vale lembrar que foi esse mesmo martelo que selou a sorte do futuro Estado de Israel.
Em 29 de novembro de 1947, a partilha da Palestina foi aprovada, por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções, em sessão histórica na ONU. A presidência esteve a cargo do brasileiro Oswaldo Aranha.

Em 1947, Aranha já dispunha de uma biografia de estadista: fora um dos articuladores da Revolução de 30; ministro da Justiça; ministro da Fazenda e negociador da dívida externa no governo provisório de Vargas. Foi fundamental para que o Brasil escolhesse o lado certo na Segunda Guerra Mundial. Para nosso conselheiro na Conib, Professor Celso Lafer, Aranha chegou à ONU com uma densidade política que os diplomatas de carreira não têm.

Sua missão era das mais complexas. Meses antes do dia 29 de novembro, havia sido criado pela ONU um comitê especial, com a finalidade de estudar e redigir uma proposta de divisão que seria apresentada na Assembleia Geral. Quando o documento foi entregue a Oswaldo Aranha, o diplomata aparou divergências e levou a proposta à votação do plenário. Levou para vencer.

Nosso embaixador é hoje patrono de Bror Chail e foi homenageado com uma praça em Jerusalém. São pequenas lembranças que eternizam um grande momento. O gaúcho de Alegrete, que chegou ao mais alto posto que um brasileiro já ocupou na ONU, foi decisivo na aprovação da partilha da Palestina. E, por isto mesmo, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1948.

Em seu livro Personal Witness, o diplomata israelense Abba Eban, contemporâneo de Aranha na ONU, refere-se a ele como “um homem com fervor quase religioso pela ideia de criar o Estado judeu”.

As dificuldades e intensas negociações que precederam a sessão histórica culminaram com a tentativa dos árabes de adiar a assembleia para uma data incerta no futuro. Mas Aranha impediu a manobra, ainda sem a certeza da vitória. Em 27 de novembro, diante de uma assembleia exausta, perguntou: “Senhores, é justo que num feriado nacional, Dia de Ação de Graças, ocupemos o staff americano com uma votação que pode ser perfeitamente adiada para o dia 29?”. Na verdade, conseguiu ganhar o tempo necessário para que a proposta conquistasse novas adesões. Vale lembrar que, em busca desses votos, judeus brasileiros também se mobilizaram, pessoas como Abram Kogan, Samuel Malamud e Samuel Wainer.

Estivemos recentemente com Pedro Corrêa do Lago em São Paulo, na Convenção Nacional da Conib. Ele recuperou a trajetória do avô, num livro excepcional.

Pesquisador, editor, economista e bibliófilo Pedro Corrêa do Lago, organizou o livro Oswaldo Aranha – Uma Fotobiografia.

Não se trata apenas de uma homenagem familiar, mas também do resgate de uma fantástica figura histórica.

Vinte anos depois da votação da partilha, mais uma data a ser lembrada. No dia 5 de junho de 1967, começava a Guerra dos Seis Dias; menos de uma semana mais tarde, o jovem país comemorava a reunificação de Jerusalém e a libertação do Kotel, o Muro Ocidental. Enquanto esteve sob domínio jordaniano, o muro era vetado aos judeus, que não tinham o direito de rezar em seu local mais sagrado.

Para quem aprecia datas redondas, ainda tenho algumas a acrescentar. Faz 120 anos que se realizou o primeiro Congresso Sionista Mundial, em 1897, que lançou as bases para o moderno Estado de Israel. Também este ano se comemora o centenário da Declaração Balfour, primeira manifestação oficial de uma grande potência em favor da criação de um lar nacional judaico em suas terras milenares.

Balfour, em pouco mais de 100 palavras, reconheceu a enorme necessidade da recriação do Estado judeu. Pena que esse direito demorou tanto a ser realizado; milhões de vidas poderiam ter sido salvas do Holocausto. Esse difícil retrospecto só faz aumentar o significado da data que estamos lembrando esta noite.

Sete décadas de muito trabalho e uma luta ferrenha para erguer um país moderno e próspero, uma democracia em meio a um mar de despotismo e tiranias.

Temos a plena convicção que, sete décadas depois, Oswaldo Aranha ficaria muito orgulhoso com o resultado de seu trabalho. O espírito de seu plano de partilha permanece, até hoje, como uma solução possível para o conflito do Oriente Médio, com dois Estados para dois povos.

Enfim, meus amigos, estamos aqui hoje para testemunhar e para agradecer”.


NA’AMAT MARCA PRESENÇA NA CONVENÇÃO DA CONFEDERAÇÃO ISRAELITA DO BRASIL

303_first_5_3Leonor Szymonowiz e a consulesa Cecilia Goren

A Na’amat Pioneiras Brasil e a Na’amat Pioneiras São Paulo marcaram presença na 48ª Convenção Nacional da Conib, que reelegeu por aclamação Fernando Lottenberg como seu presidente para o triênio 2017-2020.

A presidente da Na’amat Pioneiras São Paulo, Leonor Szymonowicz e a vice-presidente, Sheila Szymonowicz, estiveram no Gala Dinner que aconteceu na A Hebraica, no dia 11 de novembro, com a presença do convidado de honra David Harris, diretor executivo do American Jewish Committee e de diversas autoridades e lideranças, entre elas, o governandor Geraldo Alckmin, o prefeito João Doria e o senador José Serra.

Clarice S. Jozsef, presidente da Na’amat Pioneiras Brasil e a vice-presidente Arlene Zular, participaram durante todo o domingo, dia 12, da Convenção no Hotel Tryp Iguatemi, juntamente com a diretoria da Conib, lideranças da comunidade e representantes das Federadas.


PROJETO DO KKL UNIRÁ JUDEUS E ÁRABES

303_first_5_4Projeto piloto propõe a exploração consciente de recursos naturais

No final de outubro, o presidente do KKL, Daniel Atar, apresentou um modelo único para “alavancar” os recursos naturais em uma reunião com os chefes dos municípios do Vale de Jezreel, Migdal Ha’Emek e Yafi, no centro de Yad Le’Banim. Os objetivos do projeto incluem o desenvolvimento do potencial econômico de recursos naturais e a criação de vínculos econômicos entre municípios judeus e árabes.

O projeto “Leveraging Natural Resources” começou com o entendimento de que os recursos naturais gerenciados pelo KKL são uma fonte de alavancagem econômica e social para os municípios.

Se este modelo for bem sucedido, será implementado na Galileia Ocidental e Oriental e em outras áreas de acordo com o sistema do Ministério do Interior para agrupar os municípios vizinhos.

“O KKL oferece seus recursos naturais, fornece ferramentas e financia todo o processo de ideias. O potencial do modelo é enorme. São iniciativas como estas que fazem com que milhares de voluntários e amigos do KKL por todo o mundo tenham orgulho desta entidade”, finalizou Atar.


TORNEIO INTERNACIONAL DE TÊNIS NO CLUBE PINHEIROS

303_first_5_5

Sandra Libman e Eva Zimerman se sagraram respectivamente campeã e vice-campeã de tênis no ITF Seniors organizado pela Federação Internacional de Tênis no Esporte Clube Pinheiros,em São Paulo.


UMA HISTÓRIA DE SUCESSO “MADE IN BRASIL” RELATADA EM EVENTO DA CÂMARA BRASIL-ISRAEL

303_first_5_6Nicolas Lodola, Luiz Chacon Filho, Claudio Sonder, Bruce Glazier e José Simantob

A Câmara Brasil – Israel de Comércio e Indústria, realizou nesta terça-feira, 28 de novembro, no Restaurante Cantaloup, em São Paulo, o Encontro dos CEO’s das Empresas Israelenses no Brasil.

O evento, que acontece regularmente na última terça feira do mês com a proposta de estimular e criar oportunidades de negócios entre os dois países, contou com a presença do empresário e empreendedor Luiz Chacon Filho, fundador da SuperBac.

Luiz dividiu com os presentes um pouco da sua história pessoal e de como depois de sua família perder tudo, fundou a Superbac, destacando as dificuldades que teve para empreender no Brasil e quais foram as estratégias de crescimento da empresa, que é pioneira no desenvolvimento de soluções biotecnológicas no mercado brasileiro com centros de pesquisa e desenvolvimento localizados no Brasil, Estados Unidos, Colômbia, Singapura e Israel.

Formado em administração de empresas, Luiz teve seu primeiro contato com a biotecnologia ainda na infância. Seu avô, um biólogo bastante respeitado, trabalhava no instituto público de pesquisa do Butantã, e seu pai, ligado ao setor bancário, investiu no primeiro laboratório de biotecnologia do Brasil, o qual desenvolvia produtos para a indústria de petróleo.

Na época do Plano Collor seu pai enfrentou dificuldades financeiras e aos 16 anos de idade ele teve que assumir os negócios da família. Foi quando começou a trabalhar no laboratório de biotecnologia, e surgiu o interesse pela área. Em 1995, Chacon fundou o seu negócio próprio, a SuperBac, que fornece soluções ambientalmente corretas para o tratamento de resíduos.

“Um dos segredos para o bom desempenho está na soma do domínio de tecnologias únicas com uma gestão aberta dos negócios que prioriza as parcerias e o foco em produção e desenvolvimento. Ao contrário de boa parte dos empreendedores pioneiros, desenhamos nosso crescimento com base em parcerias”, destacou. “A fé e a persistência também fazem parte da formula do sucesso”, complementou.

“Foi muito bom conhecer uma história de sucesso “made in Brasil” com tecnologia nacional e totalmente desenvolvida no país”, destacou Ricardo Chisman, diretor executivo da Accenture Technology.
“Luiz Chacon tem um case muito bom e uma maneira melhor ainda de expor as coisas, uma história de superação contada de uma maneira muito agradável”, frisou o empresário George Niemeyer.

20
20