KKL PROCESSARÁ O HAMAS PELOS DANOS AMBIENTAIS NA ÁREA ADJACENTE A GAZA

315_ESPECIAL_5_1“O Hamas queima, nós plantamos”, diz presidente do KKL

O Keren Kayemet LeIsrael (KKL) processará o Hamas em órgãos jurídicos internacionais pelos graves danos ambientais causados pelo lançamento de morteiros e bombas incendiárias jogadas em áreas do KKL adjacentes a Gaza.

Para isso, o KKL planeja recorrer aos serviços de juristas internacionais especializados.

O presidente do KKL, Daniel Atar, juntamente com a diretoria do KKL visitou as cidades adjacentes a Gaza e afirmou que: “não é possível que a comunidade internacional permita que o Hamas não pague por suas ações criminosas contra os cidadãos Israel e contra a natureza e o meio ambiente, que foram gravemente afetados por este terrorismo ambiental criminoso. O Hamas demonstrou sua falta de condição humana, não só no que diz respeito às pessoas, mas também com os animais e recursos naturais”.

“Vamos iniciar uma forte campanha de reflorestamento incentivando também a participação das crianças das áreas próximas a Gaza. O Hamas queima, nós plantamos, mostraremos que vivemos aqui por causa de nossa força e crescimento”, complementou o presidente do KKL.

Desde o início dos eventos atuais, foram registrados 265 incêndios, nos quais 282 hectares eram de florestas do KKL.


Os danos catastróficos dos chamados “protestos pacíficos na fronteira de Gaza”

Mais de 260 incêndios eclodiram nas proximidades da fronteira de Israel com Gaza desde abril de 2018, causados pelo terrorismo de pipa incendiário desenfreado de Gaza para as comunidades no perímetro da faixa.

As pipas incendiárias causaram grandes danos às terras agrícolas israelenses, bem como milhares de hectares de florestas do Oeste de Negev e reservas naturais que também pegaram fogo nas últimas semanas. De acordo com o KKL, os danos podem levar até 30 anos para serem reparados.

Os alvos não foram apenas os agricultores e as terras agrícolas, mas também as reservas naturais e florestas. De acordo com dados do KKL, mais de 2,1 quilômetros quadrados de floresta foram incendiados, principalmente nas florestas de Be’eri e Kissufim, perto da fronteira de Gaza.

A flora e a fauna da região foram duramente atingidas. Os campos de trigo que foram incendiados não mais poderão ser usados como locais de nascimento para a população de gazelas da região. A população reptiliana da Floresta Be’eri e o Córrego Besor, também vão demorar a se recuperar.

O Dr. Assaf Tzoer, ecologista do Distrito Sul da Autoridade de Parques e Natureza de Israel, explicou que os incêndios em tais reservas naturais têm um imenso significado ecológico. “Os incêndios geralmente começam em campos de espinhos, e então se espalham rapidamente, consumindo animais mais lentos como camaleões e tartarugas, que simplesmente não conseguem escapar deles. Suas populações nessa região simplesmente desaparecem. Os animais mais rápidos tendem a escapar, mas nem todos conseguem”, acrescentou. Felizmente as aves estavam perto da época de nidificação. No entanto, os pássaros que dependem de seus pais e não conseguem voar dos ninhos não sobrevivem às chamas”, revelou o Dr. Tzoer.

Danny Ben David, diretor do KKL para a região do Negev, não vê fim à vista. Mais de 2,1 km2 de madeiras de longa data foram incendiadas, árvores de 30 anos ou mais foram queimadas até a cinza. “Quando um campo de trigo pega fogo, há um impacto econômico imediato, mas você pode lavrar a terra por cerca de quatro ou cinco meses e cultivar o trigo novamente. Mas com uma floresta é diferente. Ela não pode ser recuperada dentro de vários meses. Esse processo leva 30 anos”.

De acordo com o KKL, durante a Operação Borda Protetora, cerca de 3,5 km2 de floresta foram queimados e danificados, com danos estimados em cerca de um milhão de shekels. De acordo com as estimativas iniciais, os danos às madeiras desde o início do terrorismo de pipas, estão em mais de 5 milhões de shekels.

“O fogo é letal para a floresta. Além dos danos monetários imediatos, há danos a longo prazo. O turismo também deverá sofrer um golpe, já que a região em torno da Floresta Be’eri é frequentemente visitada por ciclistas e caminhantes”, complementou Ben David..

Moran Bakish, inspetor regional do Negev Ocidental para a Autoridade de Natureza e Parques, disse: “Sentimos uma horrível erupção de incêndios nas últimas semanas. A reserva Be’eri e o rio Besor foram destruídos. No que diz respeito aos animais, é um desastre.” “Durante o incêndio”, contou ele, “vimos diversos animais tentando escapar. O oeste de Negev não tem muitos esconderijos para eles, já que são principalmente terras agrícolas. Perdemos um enorme habitat”, lamentou.

Participe da Campanha Global de Emergência do KKL

Para melhorarmos as condições de segurança da região, convocamos todos a participar da campanha global de implantação de abrigos antibombas portáteis para o norte de Israel. Já foram doados e instalados cerca de 70 abrigos, fruto das 45 operações realizadas pelo KKL no mundo todo, e ainda é possível aumentar essa marca para preservarmos muito mais vidas.

Veja três formas de participar: Acesse o link: kkl.org.br/campanha-de-emergência/ ou envie um e-mail para campanhadeemergencia@kkl.org.br, com nome, CPF e valor a ser doado, para receber um boleto de pagamento; ou ainda ligue: 11 3081 0694.

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