EM EVIDÊNCIA – GENTE QUE ACONTECE…

E faz acontecer, como o carioca Mauro Perelmann, o professor Avigdor Scherz, do Instituto Weizmann de Ciências, e o agora imortal escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão


MAURO PERELMANN SE APRESENTOU EM TEL AVIV

331_first_2_1Assinando os arranjos e idealizando o evento, Mauro Perelmann se apresentou em Tel Aviv no último dia 14 de março no show “Mulheres do Brasil”. Na ocasião esteve acompanhado das cantoras Ilana Ribke, Timna Comedi e Mynah Marie.

No repertório, a Música Popular Brasileira e, entre os compositores escolhidos, Tom Jobim, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Lenine, Paulinho da Viola, entre outros.

Sobre Mauro Perelmann

Nascido no Rio de Janeiro, Mauro Perelmann é músico, arranjador, compositor e produtor musical, com vasta experiência no meio musical da cidade do Rio de Janeiro.

Mauro tem em seu currículo a música e a direção musical de vários espetáculos teatrais, como a última montagem da peça “Equus” no Rio de Janeiro (em 2003), o musical “Anne Frank,o musical”, no CCBB (em 2008) e o espetáculo “Tragédias Cariocas para Rir” (em 1999), entre outros. Foi responsável pela pesquisa musical da novela Pantanal, o ensino de música em diversas escolas do Rio de Janeiro (entre elas CAL e MUSIARTE).

Foi indicado várias vezes para o prêmio Mambembe, tendo sido agraciado com o mesmo pela música de ‘A Terra dos Meninos Pelados’, em 1983. Trabalhou (como regente e arranjador) com os corais do Centro Educacional Anisio Teixeira (CEAT) , da Escola Dinâmica de Ensino Moderno (EDEM), do Curso Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical (CIGAM) e com o Coral da Associação de Pais da Escola Israelita Eliezer Steimbarg, entre outros.

A partir de 1996, começou a desenvolver um trabalho de pesquisa sobre música judaica e fundou o grupo “Zemer”, do qual é diretor musical, arranjador e violonista. Em 2006, o grupo Zemer lançou seu primeiro Cd.

Desde o ano 2000 ocupa a função de produtor musical do projeto de Comunicação Social “Canal Saúde”, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz. Em 10 anos de trabalho no “Canal Saúde”, Mauro foi o criador de música original para vários vídeos institucionais, documentários, vinhetas e programas televisivos.


PESQUISADOR DO INSTITUTO WEIZMANN QUE DESENVOLVEU A TERAPIA NÃO INVASIVA E SEM EFEITOS COLATERAIS PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA, VEM AO BRASIL

Terapia aguarda aprovação da Anvisa

O professor Avigdor Scherz, do Instituto Weizmann de Ciências, um dos responsáveis por desenvolver uma inovadora terapia não invasiva e sem efeitos colaterais para o câncer de próstata em estágio inicial, estará no Brasil entre os dias 25 e 29 de março.

Durante sua visita, Scherz fará uma palestra aberta ao público na Congregação Israelita Paulista no dia 25 de março, às 20h, com o tema “Uma luz para salvar a vida”. Ele vem ao Brasil para participar do evento “São Paulo School of Advanced Science on Modern Topics in Biophotonics”, realizado pela USP com apoio da Fapesp, que acontecerá em São Carlos entre os dias 20 e 29 de março.

O tratamento inovador, baseado em 20 anos de pesquisas, foi desenvolvido pelo Prof. Avigdor Scherz, do Departamento de Botânica e Ciências Ambientais, junto com Prof. Yoram Salomon (que faleceu em 2017), do Departamento de Regulação Biológica, ambos do Instituto Weizmann de Ciências. A Terapia Fotodinâmica Vascular Dirigida (VTP) com o TOOKAD® demostrou curar câncer de próstata em estádios iniciais e está sendo pesquisada para o câncer de pâncreas, entre outras doenças.

O medicamento sintetizado a partir da bacterioclorofila, pigmento fotossintético de certas bactérias aquáticas que obtêm energia da luz solar, é ativado pela iluminação com laser, e os pacientes são liberados poucas horas após o procedimento ambulatorial com duração aproximada de 90 minutos. A terapia foi aprovada em Israel e no México e é aguardada a aprovação pela Anvisa.

“Esta pesquisa é disruptiva na área e serve de amostra do grande impacto da ciência produzida no Weizmann, conjugando a excelência dos cientistas e a multidisciplinaridade da pesquisa”, destaca Mario Fleck, presidente dos Amigos do Weizmann do Brasil.

O Prof. Avigdor Scherz estudou na Universidade Hebraica de Jerusalém BSc, MSc e PhD em física, química e biofísica respectivamente. Fez seu pós-doutorado nos Estados Unidos (University of Illinois in Champaign/Urbana e University of Washington em Seattle). Está no Instituto Weizmann de Ciências desde o ano 1983. Atualmente é membro do Departamento de Botânica e Ciências Ambientais.

Prof. Scherz recebeu numerosos prêmios e é codetentor de 15 patentes que aportaram a base para transferência de tecnologia e estabelecimento de várias Start-ups.

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O ROMANCISTA E JORNALISTA IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO FOI ELEITO PARA A CADEIRA 11 DA ABL, SUCEDENDO O JURISTA HELIO JAGUARIBE

331_first_2_3Ignácio de Loyola Brandão é um escritor puro sangue, radical. Sua obra, consagrada no Brasil e no exterior, traz um misto de alta cultura e ironia, olhar incisivo e viés experimental. Os romances Zero e Não verás país nenhum já se tornaram patrimônio de nossa ficção. Ignácio renova e enriquece a Casa de Machado, afirmou, logo após a eleição, o Presidente da ABL, Marco Lucchesi.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, hoje, dia 14 de março, por unanimidade, o romancista e jornalista Ignácio de Loyola Brandão, para a Cadeira 11 de seu Quadro de Membros Efetivos, vaga com o falecimento do Acadêmico e jurista Helio Jaguaribe, ocorrido dia 10 de setembro do ano passado, no Rio de Janeiro.

Após a votação, o Presidente da ABL, professor Marco Lucchesi, procedeu à tradicional queima dos votos. Os ocupantes anteriores da cadeira foram: Lúcio de Mendonça (fundador) – que escolheu como patrono Fagundes Varela –, Pedro Lessa, Eduardo Ramos, João Luís Alves, Adelmar Tavares, Deolindo Couto, Darcy Ribeiro e Celso Furtado.

Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, SP, Brasil, em 1936. Foi jornalista em sua cidade natal. Depois, aos 21 anos, mudou-se para São Paulo, e continuou a carreira. Trabalhou no jornal Última Hora e nas revistas Claudia, Realidade, Setenta, Planeta, Ciência e Vida, Lui e terminou a carreira em Vogue. Atualmente escreve uma crônica quinzenal para o jornal O Estado de S. Paulo.

O romancista recebeu, pelo conjunto de sua obra, o Prêmio Machado de Assis de 2016, em seu novo formato, quando passou a ser o único outorgado pela Academia Brasileira de Letras. Publicou mais de 42 livros, entre romances e contos, crônicas, viagens, infantis e infanto-juvenis e uma peça teatral. Entre eles: Zero; Não verás país nenhum; Dentes ao sol; O beijo não vem da boca; Cadeiras proibidas; O anônimo célebre; e O mel de Ocara.

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