O PROPÓSITO DA VIDA – RABINO ILAN STIEFELMANN
Conta-se que certa vez uma jovem declarou aos seus pais que planejava suicidar-se. Apavorados, seus pais tentaram trazê-la à razão, sem sucesso, até que a convenceram a discutir suas ideias com um renomado rabino norte-americano. Ao ser questionada pelo rabino, a jovem explicou que a sua vida tinha perdido qualquer sentido; para ela nada mais importava, nada mais lhe era significativo, tudo dava na mesma….
“Se é assim”, retrucou o rabino, “por que você quer se suicidar? Sente-se aí e fique quieta! Se nada te faz diferença, se tudo é insignificante e dá na mesma, então sente-se e espere a sua vida transcorrer! De onde veio esta ideia mirabolante de pular da ponte, se tudo dá na mesma!?”
A jovem respondeu: “Mas eu não consigo viver assim! Ficar inerte me dói!”
* * *
O ser humano é motivado essencialmente pelo propósito. Ele não consegue ficar inerte. Precisa acreditar que está sendo útil para algum objetivo. Os compromissos e ocupações do dia a dia acabam encobrindo e abafando da pessoa, momentaneamente, essa ânsia interior; mas se ela parar para refletir e concluir que não está realizando algum propósito, a dor poderá ser tão profunda que ela não encontrará nenhuma motivação para continuar vivendo.
Essa ânsia não é frustração, pois um anseio é um objetivo alcançável, e quando ele é enfrentado, é acompanhado de esperança, otimismo e autoconfiança. Ela é o que chamamos de missão individual, um propósito de vida.
De certa forma o nosso propósito se funde com o propósito do mundo, da criação. Ao entendermos qual foi o objetivo do Criador deste mundo, fica mais fácil entender o nosso papel e missão.
Lubavitch Copacabana [Newsletter@LubavitchCopacabana.org]
