GIGI ACCIOLY TOMA POSSE NA ALANE/AL – ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO NORDESTE BRASILEIRO

Uma das mais respeitadas jornalistas do Nordeste brasileiro, quer seja pelo seu profissionalismo ou pelo modo tão especial de ser, Gigi Accioly tomou posse, em evento on line, na ALANE/AL – Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, núcleo Alagoas.

Diretora da prestigiada Revista Evidência, Gigi também é publicitária, apresentadora, assessora de comunicação, palestrante, mestre de cerimônias e colunista. E, para falar sobre mais esta conquista tão importante de sua carreira e outros assuntos, concedeu entrevista ao jornalista João Costa, cujos pontos principais aqui reproduzimos:

Ingresso na Academia de Letras e Artes

“Além de ser a vitória de mais uma etapa de minha vida, é uma sensação de conquista integrar a Academia de Letras e Artes de Alagoas do Nordeste Brasileiro. Ter o trabalho reconhecido por intelectuais do mais alto nível, me fez lembrar dos anos que passei nos bancos do saber da faculdade, com mestres competentes e muito admirados. Tenho uma imensa gratidão por todos os mestres que tive, pois não só me ensinaram o dever de aprender a nossa língua, mas, principalmente, das responsabilidades e oportunidades que poderíamos ter a partir da dedicação aos estudos. A instrução é o que nos engrandece e nos faz crescer profissionalmente e como cidadãos”.

“É o reconhecimento de anos do trabalho que executo. A academia é uma referência no país por ter em seu quadro personalidades do mais alto nível intelectual de Alagoas. Estar nesse meio agrega mais valor em minha profissão, respalda o que faço, e aumenta a minha responsabilidade de trabalhar, cada vez mais, voltada para entregar o meu melhor profissionalmente”.

Revista Evidência Online e a pandemia

Segundo a jornalista é um trabalho gratificante dirigir a “Revista Evidência Online” mesmo diante de uma pandemia mundial. Ela enfatizou que “o poderia ser um sacrifício, passa a ser a oportunidade de exercício da criatividade e também descontração, com a aprendizagem de novas técnicas para comunicar e se comunicar com outras pessoas. Tudo vale a pena para uma transformação, crescimento pessoal e profissional”.

Maiores desafios da carreia de jornalista e colunista social

De acordo com a jornalista, foram vários os desafios, mas ter o seu marido ao seu lado a motivou diante dos obstáculos. “O meu marido, jornalista Vasconcellos de Matteo, não permitia o pensamento negativo e o baixo-astral”, destacou.

Gigi complementou que mesmo nos momentos em que pensava em desistir, ele, seu marido, a reanimava e logo ela dizia: “a vida continua, a vida é uma batalha. Cada ciclo é um aprendizado”, lembrou. E acrescentou: “Minha vida foi pontuada pela determinação, comprometimento, disciplina, cumplicidade e a vontade de crescer ao lado de uma pessoa que tinha orgulho de mim. Isso é fantástico! Devo muito a ele cada conquista da minha vida, pois teve participação em tudo”.

Glamour e a realidade da profissão de jornalista

Para Gigi Acciolly, glamour é algo efêmero. “Tudo passa! “Eu nunca me iludi, sou muito realista. O glamour pertence as celebridades, pessoas que vivem para isso pela profissão que abraçam. Glamour é ótimo com os pesinhos fincados no chão”, frisou, complementando: “Nós, jornalistas, temos o importante papel de mostrar o glamour dos famosos e socialites, no caso do colunismo social”.

A mulher e o machismo

A jornalista enfatizou que nunca teve problema com machismo, sinceramente. “Sempre me coloquei como ser humano e profissional antes de ser mulher. Graças a Deus, tive um marido que não era machista, sempre caminhou ao meu lado, não na minha frente. Isso não é maravilhoso?”, disse ela.

Segundo Gigi, “as pessoas que têm preconceito deveriam se tratar. Trata-se de um problema cultural, social e também de uma mentalidade distorcida; de pessoas, que sem generalizar, não sabem o que é ter fé e humildade, pois não possuem a mente evoluída e atitudes civilizadas. Uma pena. Elas não sabem o que estão perdendo”.

Desafios da atividade jornalística em meio a pandemia

Na visão da jornalista, a pandemia existe, mas com os cuidados essenciais vamos vencê-la. “Entendo que esse momento, com a falta de trabalho e do dinheiro, para viver com dignidade deixam as pessoas inseguras. Às vezes também fico aterrorizada, mas logo penso em Deus e faço minhas preces. A oração me leva ao encontro do Divino e me faz lembrar que tudo passa” enfatizou.

Qual o conselho que você deixa para os jornalistas que estão iniciando carreira?

Na avaliação da jornalista, a receita que não falha é ter amor pela profissão: “O profissional deve ser disciplinado, saber se relacionar com pessoas e ser empático. Um ponto importante é saber fazer uma leitura com atenção. Livros ensinam a escrever bem. A leitura também faz bem à alma; nos faz viajar por outros universos, nos faz sonhar. Isso é incrível”.

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