Receita para ser feliz – Rabino Dovi Goldberg
Reconhecer e agradecer pelo que temos, ser feliz com o que temos, é em si a energia que gera mais bênçãos e mais fluxos de Cima.
Há uma pesquisa fascinante sobre a felicidade dos medalhistas de ouro, prata e bronze. O ouro é sempre o mais feliz, é óbvio. Mas o segundo mais feliz não é o medalhista de prata, é o de bronze. Os que ganham medalhas de bronze são sempre mais felizes do que aqueles que ganham as de prata.
O motivo é porque todo mundo quer vencer e ganhar o ouro. Mas o medalhista que ficou com a de prata fica pensando que poderia ter feito um pouco melhor, e poderia ter ganhado o ouro. Já o medalhista de bronze, pensa: uau! Que bom que eu consegui ganhar uma medalha.
É assim que funciona na vida. Podemos ver o que poderia ter sido ou podemos ver e ficar felizes com o que temos. O medalhista de prata olha o que ele poderia ter feito, o medalhista de bronze olha o que ganhou, e fica grato pelo que tem.
Às vezes, olhar para o que poderíamos ter, o que deveríamos ter, nos rouba a alegria de aproveitar o que já temos, o prazer do presente momento.
Há pessoas passando por muito mais dificuldades do que nós, e estão muito mais felizes do que nós. Por que? Porque olham para o que têm e não ficam se lamentando ou sofrendo pelo que acham que poderiam, deveriam ou queriam ter.
O início da Parashá desta semana, Ki Tavô, destaca a importância de reconhecer e de agradecer a D’us por tudo que Ele tem nos dado.
Reconhecer e agradecer pelo que temos, ser feliz com o que temos, é em si a energia que gera mais bênçãos e mais fluxos de Cima.
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Rabino Dovi Goldberg
Sinagoga do Morumbi – São Paulo/Capital