EM EVIDÊNCIA – GENTE QUE ACONTECE E FAZ ACONTECER

Sueli Schreier, Marcos Knobel, Morris Ely, Nivea Pires, Artur e Michele Zular, Jenny Smilovici Giordano, rabinos Natan Freller e Ruben Sternschein, Loretta Nigri, senador Carlos Viana, Mariliz Pereira Jorge, Mario Sergio Cortella, Marcelo Tas, Eve Pekelman, Miriam Vasserman, Luciana Feldman, Caio e Ana Blinder, dentre outros.


“A ARTE NÃO ENVELHECE: FISESP E RESIDENCIAL EINSTEIN CELEBRAM A CRIATIVIDADE NA TERCEIRA IDADE”

Sueli Schreier, Marcos Knobel, Morris Ely e Nivea Pires

A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), em parceria com o Residencial Israelita Albert Einstein, realizou o coquetel de abertura da 11ª Mostra de Arte da Terceira Idade, uma celebração da criatividade e expressão dos 60+ da comunidade judaica. A mostra reuniu esculturas, fotografias, pinturas, colagens e faianças produzidas por artistas que comprovam, com cada obra, que a idade não limita o talento nem a sensibilidade.

O evento contou com uma emocionante apresentação do coral da Unibes, enchendo o espaço de música, emoção e conexão. Um dos momentos mais marcantes da tarde foi a homenagem a Claudio Finzi, que faria 97 anos este ano e que deixou um legado de pinturas marcadas pela memória, identidade e afeto.

“A arte é uma forma de incluir os idosos na vida comunitária com protagonismo. Nem sempre o idoso pode ser definido apenas pela idade. Muitos têm autonomia, vitalidade e talento para realizar trabalhos sensacionais. Aqui, vemos isso se materializar em cada obra.”, destacou o presidente da Fisesp, Marcos Knobel.

Segundo Nivea Pires, gerente do Residencial, “A arte permite que muitos idosos se redescubram. Aqui, cada um tem seu próprio espaço de expressão. E é muito bonito ver como as obras dialogam com questões atuais, inclusive com as dores do nosso tempo, no Brasil e em Israel. A arte é para isso: expressar sentimentos.”

Para a coordenadora da área da terceira idade da Fisesp, Sueli Schreier, o evento, que tem como objetivo valorizar talentos artísticos e incentivar a expressão criativa dos 60+ da comunidade judaica, é um poderoso instrumento de valorização e estímulo: “É uma oportunidade de mostrar que nossos idosos são capazes de fazer coisas extraordinárias. Temos aqui obras de pessoas com mais de 100 anos.”

Foto: Liane Zaidler


O CASAMENTO DE ARTUR ZULAR E MICHELE

O médico Artur Zular oficializou sua união civil com a linda Michele. Ele é o coordenador do curso de Pós-graduação em Psicossomática da Faculdade de Ciências Médicas de São Paulo (FCMSCSP), renomado especialista no tema e presidente da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática Regional São Paulo.


CIP REÚNE MAIS DE 600 PESSOAS EM MARATONA DE DANÇAS PELA INDEPENDÊNCIA DE ISRAEL

Equipe do Departamento de Danças da CIP

A Congregação Israelita Paulista (CIP) deu início às comemorações de Iom Haatsmaut — o Dia da Independência do Estado de Israel — com uma verdadeira celebração da cultura judaica e israelense: a 12ª edição da Maratona de Danças, realizada no último sábado, 10 de maio. Promovida pelo Departamento de Danças da CIP, a maratona reuniu mais de 600 pessoas e transformou os salões da Congregação em um grande palco para a alegria, a tradição e a união comunitária. O evento contou com apresentações de diversos grupos de dança (lehakot), intercaladas com animadas harkadot (danças de roda), além de food trucks e um bazar com produtos da comunidade.

A coordenadora do Departamento de Danças, Jenny Smilovici Giordano, destacou a importância do evento neste momento delicado para Israel. “Estou muito feliz com a última edição dessa maratona. É muito gratificante preparar um evento com tanto carinho e ver tantas pessoas prestigiando, todas unidas pelo amor à dança e, principalmente, a Israel. Afinal de contas, essa maratona é feita para comemorar o Iom Haatsmaut”, afirmou.

O rabino Natan Freller ressaltou o papel da CIP como um espaço plural e acolhedor para a expressão cultural e espiritual judaica. “É muito bom poder ter todo mundo aqui, porque isso também é a CIP. A CIP não é só uma sinagoga. É, acima de tudo, uma comunidade formada para a gente se encontrar e compartilhar a cultura e a tradição judaica e israelense de uma maneira tão especial como a gente faz hoje”, disse.

O evento também contou com a participação do rabino Dr. Ruben Sternschein que destacou: “Esse é justamente um momento para estarmos unidos. Precisamos estar fortes e, como manda nossa tradição, temos que chorar quando é necessário e cantar e dançar quando é possível”.


LORETTA NIGRI É DOUTORA EM CIÊNCIAS

Coroando sua vida acadêmica, Loretta Nigri defendeu tese na área de audiologia intitulada “Prevalência da perda auditiva em pessoas idosas com comprometimento cognitivo leve: revisão sistemática e metanálise”. Agora ela é Doutora em Ciências pela Escola Paulista de Medicina.


SENADO APROVA O 12 DE ABRIL COMO O DIA DA AMIZADE BRASIL-ISRAEL

O Senado aprovou nesta terça-feira (20/05) projeto que institui o 12 de abril como o Dia da Amizade Brasil-Israel. De autoria do Executivo, a matéria agora vai à sanção presidencial, segundo noticiou a Agência Senado.

“O Brasil mantém uma sólida e importante relação bilateral com Israel, tendo sido um dos primeiros países a estabelecer relações diplomáticas com o nascente Estado, em fevereiro de 1949”, explicou o relator da matéria, senador Carlos Viana (Podemos-MG). “Israelenses consideram o Brasil um país de grande interesse por sua identidade multicultural e pela diversidade de suas paisagens e centros urbanos”, completou.

Após a aprovação unânime da data, o senador ressaltou a satisfação em “reconhecer a importância e a proximidade de duas nações-irmãs” e explicou a razão para a escolha da data: 12 de abril foi quando o Brasil criou a primeira missão diplomática para Israel, em 1951. “O mais importante aqui é reafirmarmos o nosso apoio a toda a comunidade judaica, aos mais de 100 mil judeus que vivem no Brasil, à nossa diversidade e o nosso respeito a todas as crenças. E dizer, como cristãos, o tanto que nós desejamos que Israel tenha paz”, destacou o senador.

A Comissão de Educação (CE) já havia aprovado a proposta com parecer favorável do senador Carlos Viana (Podemos-MG). A data é uma referência ao decreto que criou a representação brasileira em território israelense, em 1951. O Estado de Israel foi fundado em 1948, após aprovação de uma resolução pela Organização das Nações Unidas (ONU). O projeto original, apresentado em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff, foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2019. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a criação do Dia da Amizade Brasil-Israel se dá pela sólida relação bilateral e pelos fortes vínculos culturais e econômicos entre os dois países.


DIÁLOGOS DA CIP REÚNE CORTELLA, MARILIZ E TAS PARA DISCUTIR O PAPEL TRANSFORMADOR DO FEMINISMO

Rabino Dr. Ruben Sternschein, Eve Pekelman e debatedores

Na noite de 12 de maio, o Teatro UOL do Shopping Pátio Higienópolis recebeu mais uma edição do Diálogos da CIP, promovido pela Congregação Israelita Paulista (CIP) e o Ministério da Cultura. Com o título provocador “Feminismo: o melhor amigo do homem”, o evento reuniu um público diverso e interessado em refletir sobre os impactos, os mitos e a urgência do movimento feminista.

O debate contou com a participação da jornalista Mariliz Pereira Jorge, do filósofo Mario Sergio Cortella, sob a mediação sensível e bem-humorada do comunicador Marcelo Tas e abertura do rabino Dr. Ruben Sternschein.

O rabino Ruben deu início ao encontro com uma fala que percorreu as narrativas bíblicas sobre a criação do homem e da mulher, propondo múltiplas leituras que colocam em evidência o protagonismo feminino dentro da tradição judaica. “Para nós da CIP, é uma felicidade muito grande hospedar este evento sobre feminismo. A tradição liberal da CIP já reconhece há décadas o papel de liderança das mulheres como rabinas, juízas e estudiosas da Torá”.

Para Marcelo Tas, o título do encontro sintetiza bem a urgência do debate: “É um título provocador que, na minha interpretação, estimula que a gente pergunte qual o papel do homem no feminismo, que é uma coisa muito pouco conversada. Os homens conscientes, quando se deparam com dados chocantes sobre o feminicídio e o machismo, muitas vezes se sentem perdidos no debate e nas ações. O feminismo não é um assunto de mulher, é um assunto da sociedade, de todos nós.”

Mario Sergio Cortella trouxe ao encontro a perspectiva filosófica, lembrando que o preconceito é uma das expressões mais graves da tolice humana. “A filosofia nos ajuda a pensar melhor sobre aquilo que parece óbvio, mas não é. E o preconceito contra o mundo feminino agrava ainda mais essa tolice, porque há muitos modos de sermos pessoas. Um deles é o mundo feminino. Toda forma de preconceito contra ele é, filosoficamente, reprovável”, pontuou Cortella, arrancando reflexões profundas da plateia.

Já Mariliz Pereira Jorge destacou a importância de entender o feminismo como um movimento coletivo, e não uma questão individual ou de nicho. “Antigamente, eu achava que o feminismo era sobre mim, sobre minhas vivências e traumas. Hoje entendo que é uma questão coletiva. Estamos vivendo um verdadeiro tsunami feminista, e precisamos da participação de toda a sociedade para que essa mudança aconteça — e aconteça rápido. É papel do jornalismo desconstruir estereótipos, construir pontes entre pensamentos diferentes”, afirmou.

Crédito fotográfico: Fabi Koren


GRUPO ELF PROMOVE DIÁLOGO COM VEREADORAS DE SÃO PAULO NA CÂMARA MUNICIPAL

Participantes do encontro com as vereadoras

O Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina da Federação Israelita do Estado de São Paulo (ELF/ FISESP) realizou, na terça-feira, 29 de abril, um bate-papo inspirador na Câmara Municipal de São Paulo com as vereadoras Cris Monteiro (Novo) e Marina Bragante (Rede). O encontro foi marcado por escuta ativa, troca de experiências e o fortalecimento do protagonismo feminino na política e na sociedade.

“Vivenciamos a dinâmica real da política e mantivemos um diálogo respeitoso com as vereadoras, mesmo diante das diferenças de ideias. Levamos importantes aprendizados”, destacou Miriam Vasserman, vice-presidente da FISESP e coordenadora do grupo ELF. “Mais uma vez, o ELF marcou presença com seriedade e abertura ao diálogo — em mais um evento promovido com sensibilidade e firmeza pelo nosso Advocacy, sob a batuta da querida Luciana Feldman.”

A presença de representantes de espectros políticos distintos — Cris Monteiro, da direita liberal, e Marina Bragante, da esquerda progressista — deu ao encontro uma riqueza especial de perspectivas. O evento ampliou as conexões e as possibilidades de atuação conjunta entre as vereadoras mulheres do legislativo paulistano, a comunidade judaica e as integrantes do grupo ELF, reafirmando o compromisso do grupo em ocupar espaços com propósito e escuta ativa.


CAIO BLINDER DISCUTE ORIENTE MÉDIO E ANTISSEMITISMO NA CIP

Caio Blinder, sua filha Ana e equipe da CIP

O Ministério da Cultura e a Congregação Israelita Paulista (CIP) realizaram mais uma edição do projeto Diálogos Internacional, que contou com a presença do renomado jornalista Caio Blinder. O evento, mediado pelo rabino Dr. Ruben Sternschein, abordou o tema “Ainda Há Luz no Fim do Túnel?” e reuniu mais de 200 pessoas em um debate sobre os conflitos no Oriente Médio, o cenário político global e os desafios enfrentados pela comunidade judaica.

Radicado nos Estados Unidos, Caio Blinder compartilhou sua visão crítica e pessoal sobre a atual conjuntura, trazendo reflexões sobre a guerra em Gaza, a situação interna em Israel e a ascensão do antissemitismo, especialmente nas universidades americanas. O jornalista, que cresceu na CIP e tem sua formação judaica e sionista enraizada na comunidade, destacou a inquietação dos judeus americanos diante da nova fase do governo Trump e as incertezas sobre o futuro do programa nuclear iraniano.

O rabino Ruben Sternschein, ao abrir o encontro, reforçou a importância de desenvolvermos nossa capacidade crítica e espiritual para enfrentar momentos de crise. Para ele, o diálogo com Caio Blinder permitiu uma visão mais profunda das dificuldades e esperanças que movem a comunidade judaica em tempos tão desafiadores. “A esperança de que existe luz no fim do túnel precisa ser construída com estudo, pensamento crítico e espiritualidade”, afirmou o rabino.

Foto: Fabiana Koren