EM EVIDÊNCIA – GENTE QUE ACONTECE E FAZ ACONTECER
Vera Bobrow, Natan Berger, Jayme Blay, Boris Ber, Mário Fleck, Bruno Laskowsky, Luiz Kignel, Marcos Knobel, Márcio Luftglas, Laura Feldman, Alberto Maurício Danon, Sérgio Luftglas, Tânia Glezer, Ivo Minkovicius, Marcus Aurelius Pimenta, Nadav Peretz, Mariam Dimitri, Debora Sór, Morris Litvak, Elaine Pimenta, Fabio Chelminski, Lilian Natal, Eve Pekelman, Alberto Lage, Iracema Rezende, Gabriell, Rosa Chaya, Márcio Pitliuk, rabino Shmuli Schildkraut, Fani Janovich e rabino Richard Tamezgui.
EX-PRESIDENTES DA FISESP PARTICIPAM DE ÚLTIMA REUNIÃO DE DIRETORIA DE 2025
A última reunião de diretoria da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) em 2025 foi marcada por reencontros, balanços e perspectivas. Estiveram presentes os ex-presidentes Vera Bobrow, Natan Berger, Jayme Blay, Boris Ber, Mário Fleck, Bruno Laskowsky e Luiz Kignel. Líderes que, ao longo das últimas décadas, ajudaram a construir e fortalecer a atuação institucional da Federação.
Na ocasião, o atual presidente Marcos Knobel apresentou um balanço de sua gestão entre 2022 e 2025, destacando avanços, desafios e entregas do período. Knobel também agradeceu à diretoria, aos voluntários, às entidades parceiras e às lideranças comunitárias pelo trabalho conjunto, reforçando a importância da continuidade institucional.
A presidente eleita, Célia Parnes, participou da reunião e apresentou a diretoria que irá compor a gestão a partir de janeiro de 2026. Em sua fala, compartilhou metas e prioridades para o próximo ciclo, com foco no fortalecimento comunitário, ampliação do diálogo institucional e desenvolvimento de novas frentes de atuação.
O encontro encerrou o ano reafirmando o compromisso da Fisesp com a união, a continuidade e o fortalecimento da comunidade judaica paulista.
CAFÉ LITERÁRIO DA CIP REÚNE EMOÇÃO, MEMÓRIA E REFLEXÃO NO LANÇAMENTO DE “A INCOMUM HISTÓRIA DE UM HOMEM COMUM”
Márcio Luftglas e Laura Feldman, presidente da CIP
A Congregação Israelita Paulista (CIP) promoveu, no dia 2 de dezembro, mais uma edição especial do Café Literário, O encontro apresentou o livro “A Incomum História de um Homem Comum”, organizado por Marcio Luftglas, com mediação do jornalista Alberto Maurício Danon e foi marcado por emoção, memória e profundas reflexões sobre identidade, legado e responsabilidade histórica.
Equipe da CIP com Marcio Luftglas e Alberto Danon
A obra reconstrói a trajetória de Ignácio Luftglas, um jovem judeu polonês de 16 anos que sobreviveu a seis campos de concentração, enfrentando fome, violência e a perda do irmão durante a guerra. Libertado em 1945, ele segue para Israel e, depois, para o Brasil, onde reconstrói a vida a partir do zero — uma história real que atravessa gerações e inspira resiliência.
Durante o encontro, Marcio Luftglas compartilhou momentos pessoais que impulsionaram a criação do livro, revelando memórias íntimas de seu pai e da própria jornada emocional envolvida no processo de escrita.
“Eu estive na Polônia duas vezes, e foi lá que percebi que o que eu estava planejando por 20 anos — escrever este livro — precisava finalmente acontecer. Fizemos em seis meses. Foi um processo de lembranças, reencontros, emoções e muita alegria. O mais importante é que escrevi para os meus filhos. Uma deles não conheceu meu pai e os outros ainda eram muito novos quando ele faleceu. Quando eles leram, gostaram, comentaram, se emocionaram isso foi o momento mais emocionante para mim. Os três adoraram o livro, então eu já considero a missão cumprida”, afirmou.
Marcio também destacou os agradecimentos fundamentais para a realização do projeto: aos irmãos Sérgio Luftglas e Tânia Glezer, ao ilustrador Ivo Minkovicius, que conheceu seu pai, e ao escritor Marcus Aurelius Pimenta, responsável por transformar as conversas e memórias em narrativa.
O mediador Alberto Danon abriu o encontro emocionado, ressaltando sua ligação com a família Luftglas e a importância de manter vivas as histórias da Shoá: “É uma honra estar aqui na CIP, num evento tão importante e tão significativo, entrevistando o Márcio, que é um grande amigo. Antes de ser amigo dele, fui amigo do pai dele, que me disse: ‘você será amigo dos meus filhos’. Pela causa e para que as pessoas não esqueçam o que aconteceu, é uma emoção muito grande estar aqui. No debate, quero explorar o que o motivou a escrever agora, o que ele trouxe de especial e o que deseja transmitir às novas gerações.”
Encerrando o evento, Laura Feldman, presidente da CIP, reforçou o compromisso da instituição com a memória e a educação judaica, destacando também o potencial pedagógico da obra: “Nós temos aqui na CIP cursos de Bar e Bat Mitzvá, e já vou separar exemplares para nossos oitenta alunos . Todos nós temos contato com escolas e coordenadores, e podemos introduzir este livro também em instituições não judaicas, fazendo um trabalho de formiguinha para ampliar essa consciência.”
CIP DISCUTIU O FUTURO DOS 50+ EM ENCONTRO SOBRE EMPREGABILIDADE E EMPREENDEDORISMO
Nadav Peretz, Mariam Dimitri, Debora Sór e Morris Litvak
A Congregação Israelita Paulista (CIP) realizou, no dia 18 de novembro, em sua Sede, o encontro “Empregabilidade e Empreendedorismo 50+”. O evento teve como objetivo inspirar, capacitar e criar conexões de valor entre profissionais maduros, discutindo tendências, desafios e oportunidades para quem busca reinvenção profissional após os 50 anos. O encontro contou ainda com tradução em Libras, reforçando o compromisso da CIP com acessibilidade e inclusão.
Elaine Pimenta, Fabio Chelminski, Eve Pekelman e Laura Feldman
Com uma programação diversificada, o evento abordou temas como inovação, empreendedorismo, segurança financeira, protagonismo e futuro do trabalho. Para a presidente da CIP, Laura Feldman, discutir longevidade ativa é urgente e essencial: “A demografia já fala por si. Essa geração é ativa e tem enorme potencial. Parcerias entre empresas e o Estado serão fundamentais para garantir fluidez na empregabilidade 50+, valorizando a qualidade desses profissionais e promovendo relações intergeracionais qualificadas. Precisamos ter consciência disso.”
Diretora da Rede Mulher Empreendedora, maior comunidade de empreendedorismo feminino do país, Lilian Natal destacou que o empreendedorismo pode ser um caminho potente para a maturidade, desde que acompanhado de abertura para o novo. “A principal atitude é ter um pensamento de crescimento. É preciso desaprender velhos conceitos para abrir espaço para novos. No empreendedorismo, começar pequeno, validar ideias e entender qual dor você quer resolver faz toda a diferença.”
Fundador da Maturi — plataforma referência em recolocação e empreendedorismo para pessoas acima de 50 anos — Mórris Litvak apresentou dados do mercado e trouxe dicas práticas para quem busca recolocação. “O mais importante é estar aberto a mudanças e aprender coisas novas sempre. Não dá para ficar parado achando que só existe uma forma de trabalhar. Mesmo quem tem dificuldade digital consegue aprender — basta buscar ajuda, cursos e profissionais. Superar o medo é fundamental.”
Mariam Dimitri, especialista em longevidade e reinvenção, reforçou a importância de assumir o protagonismo na transição para novas fases da vida: “Aos 50, 60 ou 70 anos estamos criando novos modelos de vida. É essencial ter curiosidade, aprender sempre e usar toda a experiência acumulada sem ficar preso ao passado. Protagonismo, propósito e sonho são pilares dessa nova etapa.”
Na sequência, Nadav Peretz, cofundador da consultoria de investimentos Mani, abordou organização financeira como base para autonomia e liberdade na maturidade: “Nunca é tarde para começar a guardar dinheiro. O essencial é disciplina — tanto para investir quanto para usar os recursos na hora certa. A aposentadoria não é apenas previdência: é planejamento, consciência e equilíbrio.”
“CABEÇA DE CANDIDATO” TEM LANÇAMENTO EM SÃO PAULO COM RODA DE CONVERSA SOBRE POLÍTICA E BASTIDORES ELEITORAIS
Alberto Lage, Iracema Rezende, Gabriell e Rosa Chaya
A noite de 5 de novembro foi marcada pelo lançamento paulista do livro “Cabeça de Candidato”, de Alberto Lage e Iracema Rezende, na Livraria da Vila, da Vila Madalena, em São Paulo. O evento reuniu profissionais de comunicação, consultores políticos, jornalistas e interessados no universo das campanhas eleitorais, que prestigiaram a sessão de autógrafos e participaram de uma roda de conversa sobre política, mediada pelo publicitário Márcio Pitliuk.
Iracema Rezende e Márcio Pitliuk
Durante o encontro, os autores compartilharam experiências e reflexões que inspiraram a obra, a qual desvenda, com linguagem acessível e envolvente, o que se passa na mente de quem decide disputar uma eleição. Em um bate-papo descontraído, foram abordados temas como as emoções que movem as candidaturas, o impacto das pesquisas qualitativas, a gestão de crises e a importância da resiliência emocional diante das pressões da vida pública.
Publicado pela Editora Labrador, “Cabeça de Candidato” traz casos reais, análises inéditas e histórias reveladoras sobre bastidores eleitorais brasileiros. O livro mostra que, mais do que discursos e estatísticas, são as escolhas humanas — entre medos, vaidades e estratégias — que definem vitórias e derrotas nas urnas.
O prefácio é assinado pelo cientista político Felipe Nunes, Ph.D. pela UCLA e fundador do Instituto Quaest, que ressalta a importância de comunicar a mensagem certa, no momento certo, para o público certo — uma das premissas exploradas pelos autores ao longo da obra.
Com 304 páginas, “Cabeça de Candidato” é leitura obrigatória para quem deseja compreender o lado humano e estratégico da política brasileira contemporânea.
Sobre os autores
Alberto Lage. Estrategista político, especialista em campanhas e gestão de crises. Atua em marketing político, comunicação pública e consultoria estratégica.
Iracema Rezende. Psicóloga e pesquisadora de opinião pública. Especialista em análises qualitativas, conecta comportamento humano à ciência política e ao estudo do voto.
O SHIL FAZ OFICINA DE CHANUCÁ – A FESTA DAS LUZES
Na 3ª feira (02/12), o Rabino Shmuli Schildkraut e a educadora Fani Janovich ministraram uma oficina de Chanucá para as crianças do Colégio Iavne. “A ideia é que as crianças aprendam para que possam guardar e propagar os ensinamentos de nossa religião e cultura”, disse o rabino Richard Tamezgui, responsável por uma série de iniciativas da sinagoga, como a da Biblioteca judaica.
Inicialmente, foi explicado aos alunos os conceitos gerais da Festa, o contexto histórico e cultural, depois, o rabino Shmuli mostrou como se prensa as azeitonas, transformando-as em azeite, um dos itens mais presentes na Festa das Luzes, pois esse era usado no acendimento do candelabro no Templo. Em seguida, as meninas aprenderam a fazer latkes, um dos pratos típicos oferecidos durante Chanuca, e por fim, todos saborearam os bolinhos de batata, e levaram uma caixinha com chanuquiá (candelabro) dentro e sevivon (peão).
SOBRE CHANUCÁ – Neste ano de 2025, Chanuca é comemorada ao pôr do sol de domingo, 14 de dezembro, até domingo, dia 21 e tem a duração de 8 dias. Chanucá significa, literalmente, “Inauguração”. A festa recebeu este nome em comemoração ao fato histórico de que os macabeus “chanu” (descansaram) das batalhas no “cá” (25º dia) de Kislêv.
PORQUE É COMEMORADA – Antiocus, rei da Síria, governou a Terra de Israel depois da morte de Alexandre, o Grande. Pressionou os judeus a aceitarem a cultura greco-helenista, proibindo o cumprimento das mitsvot (preceitos) da Torá e forçando a prática da idolatria pagã. Antiocus foi apoiado por milhares de soldados de seu exército. Em 165 AEC, os Macabeus, corajosos lutadores oriundos de uma família de muita fé, os Chashmonaim, apesar do antagonismo esmagador, saíram vitoriosos de uma batalha travada contra o inimigo. O Templo Sagrado, violado pelos rituais greco-pagãos, foi novamente purificado e consagrado e a Menorá (candelabro) reacesa com o azeite puro de oliva, descoberto no Templo. A quantidade encontrada era suficiente para apenas um dia, mas milagrosamente durou 8 dias, até que um novo óleo puro pudesse ser produzido e trazido ao Templo. Em lembrança destes milagres, comemora-se Chanucá durante oito dias.








