TRÊS LIVROS NOVOS: DE PAULINE HERBACH, FLÁVIO GIKOVATE E FLÁVIA SCHILLING

Pauline Herbach lança dia 30 de agosto, na 23ª Bienal Internacional do Livro de SP, o livro “Mulheres Também Gostam de Contar – Confissões de Amores à Toda Prova”. Flavio Gikovate analisa no livro “Mudar – Caminhos para a transformação verdadeira” os obstáculos que enfrentamos quando nos propomos a mudar um comportamento e aponta caminhos para vencer os entraves. No livro “A sociedade da insegurança e a violência na escola’ a professora Flávia Schilling discute a violência presente nas redes de ensino em todas as suas dimensões.


‘MULHERES TAMBÉM GOSTAM DE CONTAR – CONFISSÕES DE AMORES À TODA PROVA”, DE PAULINE HERBACH

“MUDAR – CAMINHOS PARA A TRANSFORMAÇÃO VERDADEIRA” , DO PSICOTERAPEUTA FLÁVIO GIKOVATE

‘A SOCIEDADE DA INSEGURANÇA E A VIOLÊNCIA NA ESCOLA’, DE FLÁVIA SCHILLING



“MULHERES TAMBÉM GOSTAM DE CONTAR – CONFISSÕES DE AMORES À TODA PROVA”, DE PAULINE HERBACH

PAULINE PB

Pauline Herbach lança dia 30 de agosto, das 17 às 19h, na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no stand da Editora Scortecci, o livro “Mulheres Também Gostam de Contar – Confissões de Amores à Toda Prova”. Com capa da designer Sandra Birman, traz quinze relatos verídicos de mulheres muito reais (podiam ser nossas amigas) falando de amores, sexo, rejeição, paixão, luto, fantasias, conquistas, enfim, tudo que envolve relacionamentos.

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É um livro especificamente sobre esse tema – relações afetivas, amorosas. Sem censura nesse contar, uma vez que as mulheres (todas com curso superior, viajadas, cenários lindos) são anônimas. Os nomes foram trocados e as vezes até a cidade. Para que verdades pudessem emergir sem receios. E ainda, tem textos divertidos, selecionados do blog Camélia de Pedra, também sobre relacionamentos e, algumas vezes, reflexões sobre um filme, um associar de ideias. Enfim, uma obra feita para toda pessoa que se interessa pelo universo feminino. Mulheres e homens. Talvez os homens gostem mais ainda…. E as mulheres se identificarão, com certeza.



“MUDAR” , DO PSICOTERAPEUTA FLÁVIO GIKOVATE

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Contumaz observador da alma humana, Flávio Gikovate analisa neste livro os desafios da mudança. Realista, ele reconhece as dificuldades para quem deseja mudar e lembra que vontade pessoal e autoanálise são importantes, mas não só. A razão também tem papel primordial.

Por que é tão difícil mudar, mesmo quando sabemos que determinados hábitos ou atitudes nos são prejudiciais? Que mecanismos estão por trás da nossa resistência à mudança e como entendê-los para, então, desmantelá-los? O novo livro do psicoterapeuta Flávio Gikovate vai ao âmago dessas questões. Em Mudar – Caminhos para a transformação verdadeira (152 p., R$ 39,90), lançamento da MG Editores, ele não apresenta fórmulas prontas nem conselhos fáceis. Percorrendo os caminhos que moldam o indivíduo – a biologia, a cultura e a personalidade –, o autor leva-nos a refletir sobre a capacidade que todos temos de mudar. O lançamento acontece dia 11 de agosto, segunda-feira, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073), com palestra às 19h, no Teatro Eva Herz, piso superior. O evento será seguido de sessão de autógrafos e coquetel.

“É preciso ousar, tentar realizar os sonhos que elaboramos. Quem não acha que terá condições de ousar e tratar de perseguir seus sonhos não deve construí-los”, afirma Gikovate. Segundo ele, viver sem sonhos pode ser triste, mas mais doloroso é tê-los e não persegui-los. “Isso é muito mais terrível que tentar e fracassar. No fim das contas, todo processo de mudança deveria ter como objetivo principal o crescimento pessoal, tanto emocional como moral. Aqueles que alcançarem esse patamar saberão muito bem o que desejam fazer da vida e terão coragem, disciplina e determinação para ir atrás de seus sonhos.”

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No livro, Gikovate analisa os obstáculos que enfrentamos quando nos propomos a mudar um comportamento e aponta caminhos para vencer os entraves. A vontade pessoal e a autoanálise são ingredientes fundamentais, mas a razão também tem papel primordial: o que de fato queremos mudar? Quem desejamo-nos tornar? Estaremos dispostos a abrir mão da estabilidade para alcançar nossos objetivos? Conseguiremos suportar a dor das perdas imediatas para gozar de benefícios em longo prazo?

O tema mudança é extremamente complexo mesmo em seus aspectos mais singelos e imediatos. “Não deixa de ser impactante considerar que carregamos características que não apreciamos e das quais gostaríamos de nos livrar”, afirma o autor. Para ele, é intrigante e estimulante perceber como as pessoas são capazes de gerir muitos dos seus anseios, em especial aqueles que entram em confronto com outros desejos que não podem coexistir.

O sucesso em qualquer empreitada, segundo Gikovate, esbarra sempre num último e inesperado obstáculo: no medo da felicidade, que, para ele, não pode faltar em projetos dessa natureza. “Esse obstáculo também terá de ser encarado e, se não definitivamente superado, pelo menos mantido sob controle”, complementa.


O autor – Flávio Gikovate é médico psiquiatra formado pela USP em 1966. Trabalha com psicoterapia breve, tendo atendido mais de oito mil pacientes. É conferencista e autor consagrado, com várias obras publicadas, que somam mais de um milhão de livros vendidos.


Título: Mudar – Caminhos para a transformação verdadeira

Autor: Flávio Gikovate

Editora: MG Editores

Preço: R$ 39,90 (e-book R$ 24,90)

Site: www.mgeditores.com.br



A SOCIEDADE DA INSEGURANÇA E A VIOLÊNCIA NA ESCOLA, DE FLÁVIA SCHILLING

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O primeiro livro da coleção Novas Arquiteturas Pedagógicas traz uma reflexão premente sobre a violência presente na escola. Especialista no tema, a professora Flávia Schilling apresenta as várias dimensões que cercam o problema e aponta ações possíveis que estão ao alcance de todos nós.

O tema da violência nas escolas vem sendo objeto de estudos e projetos de intervenção há vários anos. A mídia repercute as notícias, divulgando agressões, roubos e depredações. Porém, é preciso questionar o noticiário. O que de fato é “violência” na escola? De onde ela vem e como se produz/reproduz no cotidiano escolar? No livro A sociedade da insegurança e a violência na escola (112 p., R$ 35,40), lançamento da Summus Editorial, primeiro volume da Coleção Novas Arquiteturas Pedagógicas, a professora Flávia Schilling discute a violência presente nas redes de ensino em todas as suas dimensões – econômicas, sociais, políticas e simbólicas –, propondo que o espaço escolar seja visto como lugar de inclusão, aprendizado e exercício pleno dos direitos democráticos.

“Pela primeira vez em nossa história, lidamos, no Brasil, com nossa face violenta — esse tema permeia a fala das pessoas no cotidiano, aparece de modo espetacular na mídia, perpassa os discursos políticos, provoca ações de políticas públicas, além de produzir pesquisas e debates. A sensação é de que a violência tomou conta do mundo”, afirma a autora. Segundo ela, existem conflitos coletivos, sociais e familiares, que resultam em respostas violentas.

Dividido em quatro partes, o livro aborda as dificuldades e os desafios da escola na sociedade atual e propõe um exercício de reflexão sobre o tema. O objetivo é mostrar que a violência não é uma fatalidade e que é possível agir sobre ela, pois existem inúmeras escolas que disseram “não” à violência e à discriminação, exercendo em seu cotidiano o direito à educação. “Espero desenvolver sobre o tema um pensamento que nos auxilie a agir como apanhadores no campo de centeio que somos (professores, educadores, pais e mães, adultos), superando a sensação de isolamento e de solidão que nos invade nesta contemporaneidade que parece viver em tempos de cólera”, diz Flávia.


A autora – Flávia Schilling é professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Defendeu, em 2012, sua livre-docência, a tese intitulada Violência, direitos e justiça: reflexões. É membro da Cátedra da UNESCO de Educação em Direitos Humanos, Paz, Democracia e Tolerância da USP e do Conselho Municipal de Educação em Direitos Humanos. Tem livros, capítulos de livros e artigos publicados sobre as seguintes temáticas: violência, direitos humanos, inclusão e identidades contemporâneas.

A coleção – Coordenada por Ulisses F. Araújo, a Coleção Novas Arquiteturas Pedagógicas tem como ponto de partida atender às demandas e necessidades de uma sociedade democrática, multicultural e inclusiva, permeada pelas diferenças e pautada no conhecimento inter, multi e transdisciplinar. Para tanto, publica livros que ajudem os profissionais da educação a construir ambientes educativos inovadores, atentos a formas diferentes de organização dos tempos, espaços e relações na educação. O objetivo é auxiliá-los a incorporar novas linguagens e tecnologias na sua prática docente, bem como aplicar a ética nas relações humanas dentro e fora da escola.


Título: A sociedade da insegurança e a violência na escola

Autora: Flávia Schilling

Editora: Summus Editorial

Site: www.summus.com.br

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