LUTANDO CONTRA A SOLIDÃO – POR SARA BLAU

308_saude_2_1Pensei sobre pessoas que poderiam gostar de um telefonema, ou enviar alguma comida para alguém, e tentei sair da minha bolha auto-imposta para ver quem poderia precisar da minha ajuda.


Aos 22 anos de idade, descobri uma nova emoção. Meu marido tinha começado recentemente a dar aulas à noite. Eu ficava em casa, sozinha com um bebê dormindo, e não tinha mais um dia lotado desde o momento em que acordava até a hora de dormir. E estava me sentindo solitária! Sentia-me desconfortável dentro de mim mesma. Lá fora estava escuro, aqui dentro havia o silêncio, e eu sentia a solidão me envolvendo.

Estava na hora de sair da minha própria cabeça!

Um estudante certa vez escreveu ao Rebe dizendo que, desde que estava longe de casa estudando numa yeshivá, ele lutava contra sensações de solidão. O Rebe não permitiu que ele sentisse pena de si mesmo. Primeiramente, o Rebe colocou sobre ele a responsabilidade de fazer contato com os outros – ele deveria procurar amigos para ajudar a aliviar a solidão. Além disso, o Rebe sugeriu que ele deveria se ocupar fazendo algo bom para os outros, e então iria sentir aquela conexão interior que todos os judeus têm uns com os outros.

Realmente funcionou. Liguei para uma amiga, e em vez de reclamar sobre sentir-me sozinha, perguntei como ela estava. Pensei sobre pessoas que poderiam gostar de um telefonema, ou enviar alguma comida para alguém, e tentei sair da minha bolha auto-imposta para ver quem poderia precisar da minha ajuda. Descobri até um novo passatempo: escrever.

Comecei a esperar ansiosa pelo longo tempo das minhas noites calmas…

Moral da história: Hoje, procuro sempre fazer contato com uma amiga e ajudar alguém.

(Adaptado de Igrot Kodesh, vol. 17, pág. 9)


Fonte: www.pt.chabad.org

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