LIVROS: “ESPIRITISMO JUDAICO” DE ANDRÉA KOGAN E “PELÉ, KISSINGER E GOLBERY” DE HILTON BARLACH

ESPIRITISMO JUDAICO

321_fique_2_1O Brasil é mesmo um país de práticas religiosas híbridas. Vindos do Leste Europeu, a partir do começo do século 20, alguns judeus iniciaram os “evangelhos no lar”, constituídos de estudos e práticas da tradição espírita kardecista. O livro, fruto de mais de quatro anos de pesquisa inédita, apresenta os desdobramentos dessa questão com o encontro entre judaísmo e espiritismo na comunidade ashkenazi de São Paulo. Por quais frestas ocorrem essas possíveis aproximações entre uma religião milenar como o judaísmo e uma doutrina moderna como a espírita? Como é possível que o fruto dessa conexão tenha se tornado, nas palavras da autora, “parte da construção da metrópole paulistana?”. E, além disso, por que estes judeus precisam de respostas que vão além do seu próprio judaísmo? Por que a prática religiosa no mundo de hoje, também a da comunidade judaica, precisa de símbolos que podem ser fluídos, reinterpretados e ressignificados?

Sobre a autora

321_fique_2_2Andréa Kogan é formada em Letras e doutora em Ciência da Religião pela PUC de São Paulo. Participa do grupo de pesquisas NEMES – Núcleo de Estudos em Mística e Santidade no qual vem estudando judaísmo contemporâneo há alguns anos. É professora, tradutora e revisora. Seu livro “Espiritismo Judaico” foi lançado em março de 2018 pela editora Labrador e é resultado da sua tese de doutorado, orientada por Luiz Felipe Pondé. Formada em Língua e Literatura Inglesa pela PUC-SP, é tradutora e proprietária da BK Idiomas.


PELÉ, KISSINGER E GOLBERY

321_fique_2_3Brasil tricampeão mundial de futebol no México. A maior seleção de todos os tempos liderada por Pelé, Tostão, Jairzinho, Gérson, Rivellino, Carlos Alberto. A Guerra Fria, a guerra do Vietnã, o ressurgimento da China como potência mundial, o pop e a sociedade de consumo, a guerra do Yom Kippur, as crises do petróleo, a renúncia de Richard Nixon, a revolução iraniana, a invasão do Afeganistão, o auge da MPB- música popular brasileira, a eleição de João Paulo II- primeiro papa polaco, a morte de Vladimir Herzog – a coragem de Dom Paulo e do Rabino Sobel, a abertura “lenta, segura e gradual”, a repressão e o milagre econômico brasileiro, a anistia e o fim do AI-5, a luta pela democracia.

Sobre o autor

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Engenheiro de formação, trabalhou por 42 anos em diversos setores econômicos. Aposentou-se após 15 anos de trabalho no Banco Central do Brasil. Atualmente criador de conteúdo, poeta e consultor. Entre seus interesses estão: história, política, artes plásticas, música e tênis. Colabora regularmente com causas como Médicos sem Fronteiras, SOS Mata Atlântica, Unibes e Ten Yad, entre outras.

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