57 MULHERES SÃO CANDIDATAS AO CONSELHO

A próxima eleição para renovação da metade dos conselheiros de A Hebraica de São Paulo, que acontece no próximo dia 10 de novembro, das 10h30 1as 17h, promete ser acirrada. Ao contrário das eleições dos anos anteriores, nas quais era preciso “intimar” os sócios a se candidatarem, este ano serão 244 candidatos, dos quais 57 mulheres, disputando 100 vagas – cada eleitor deverá votar no mínimo de 25 e no máximo de 100 candidatos. Tal interesse em participar da vida do clube se deve ao trabalho feito pela atual diretoria, cuja meta é colocar “sangue novo” no Conselho. Pois renovar é preciso, dizem os entendidos, valendo aqui salientar que experiência também tem seu valor e deve ser lembrada na hora do voto.

E com a vinda da Escola ALEF para dentro do clube, a maior parte das mães dos alunos estão na disputa e com os mais variados – e louváveis – propósitos para agitar o clube com suas ideias. Haja vista o entusiasmo daquelas que compareceram à reunião pilotada por Mariza de Aizenstein em parceria com Celia Burd e Krystyna Okrent – também candidatas -, para conversar a respeito deste novo desafio e criar o grupo “Mulheres”. Dentre elas estavam: Nicole Borger, Celia Parnes, Daniela Metzer Rochman –DADA, Diana Charatz Zimbarg, Elisa Nigri Griner, Fernanda Birman Strul , Glorinha Cohen, Graziela Z Chehaibar, Juliana Kohan, Lorena Quiroga , Luciana Klar Fischman, Marly Kotujansky , Monica Hutzler, Rachel Mizrahi, Renata Finkelsztain, Sarita kreimer, Vanessa Kogan Rosenbaum, Vera Kahn e Vivian Kotler (vide fotos abaixo).

Celia falou sobre a mesa do Conselho, da qual faz parte, Krystyna sobre alguns itens dos estatutos do nosso clube e Mariza sobre o funcionamento do Conselho e suas demandas, além de nos conceder esta entrevista.


GC – Mariza o que lhe move a estar neste trabalho ?

Mariza – Acredito que todos têm a obrigação de dedicar-se um pouco ao trabalho comunitário . Alguns o fazem por mais tempo e intensidade e outros menos mas, entendo que se não atuarmos a comunidade fica sem novas lideranças e, consequentemente, dispersa.

GC – Qual o objetivo deste grupo Mulheres ?

Mariza – Acreditamos que é fundamental a participação da visão feminina no conselho diretivo do clube. Queremos trabalhar, aonde for necessário, e poder ajudar a diretoria. Temas que vivenciamos, como mulheres, no dia a dia do clube.

GC – Qual o preceito deste grupo ?

Mariza – Acreditamos que a DIVERSIDADE é fundamental para o andamento da associação. Gostaríamos, então, de ter representatividade no Conselho.

GC – Há quanto tempo você atua no conselho ?

Mariza – Glorinha, estou no Conselho há somente uma gestão, pois meu pai (B`H`) – meu mestre – não me permitiu atuar antes. Dizia que trabalho comunitário é coisa séria e demanda dedicação. E como eu tinha filhos pequenos, ele entendia que era meu momento de ser mãe e que, ao entrar para atuar, eu deveria ter a disponibilidade necessária para fazer isto da melhor forma. Acredito que aprendi muito como ouvinte nestes últimos quatro anos e que agora é o momento de seguir com meus ensinamentos…