TAISA NASSER LANÇA O LIVRO DE ARTE “ALCHEMIE DER FARBEN” E ABRE EXPOSIÇÃO
Após lançar o livro de arte “Alchemie der Farben – Alchemy of Colors”, em Cracóvia e Berlim na primeira quinzena de outubro/2013, a arquiteta e artista contemporânea brasileira Taisa Nasser lança a obra no Brasil e inaugura sua exposição “Alchemie”, na Galeria de Arte da Associação Brasileira A Hebraica de São Paulo no dia 12 de novembro (terça-feira). A exposição ficará aberta ao público do dia 13 de novembro (quarta-feira) a 18 de dezembro (quarta-feira).
Livro – Alchemie der Farben – Alchemy of Colors
O livro de arte “Alchemie der Farben – Alchemy of Colors” (formato de 30,5 x 21,5 cm e 92 páginas), de autoria do curador alemão Prof. Dr. Elmar Zorn (ex-responsável pelo departamento de arte da cidade de Munique), projetado pela artista gráfica, editora de livros de arte e curadora de mostras “interdisciplinares” Ulrike Damm e editado pela premiada Damm und Lindlar, abrange o momento especial na vida e obra da artista contemporânea Taisa Nasser com sua instalação Klarheit (que, entre outros prêmios, recebeu a medalha de ouro na edição de 2013 do Concurso Internacional de Arte Contemporânea, realizado pela Federação Nacional de Cultura Francesa), além de retratar sobre sua postura artística e seus conceitos filosóficos. A obra inclui o prefácio de Dieter Ronte, professor-doutor aclamado no cenário internacional da História da Arte (foi diretor do Museu de Arte Moderna de Viena, do Sprengel-Museum, em Hannover e do Museu de Arte de Bonn, estando à frente do Frohner-Museum na cidade austríaca de Krems).
O volume composto por obras de Taisa Nasser também engloba textos do Prof. Dr. Jochen Boberg (ex-diretor de museus da Secretaria da Cultura de Berlim e organizador da “Longa Noite dos Museus” da cidade alemã)e diálogos interessantes de Alexandra Grimmer, curadora de arte na China, Alemanha e Áustria, que também liderou a Ernst Hilger Gallery, em Paris; e Ulrike Damm. A obra apresenta igualmente citações do próprio Elmar Zorn e um importante manifesto de Taisa Nasser resultado de uma pesquisa filosófica a respeito da ampliação e transformação da consciência humana. No diálogo entre os curadores a artista apresenta a grande questão que direciona sua pesquisa: até quando a humanidade poderá viver sem união entre sombra e luz, corpo e mente, matéria e espírito?
No livro, os curadores Dieter Ronte, Jocken Boberg e Elmar Zorn analisam sob enfoques diferenciados o trabalho de Taisa. Ronte realça a contemporaneidade do trabalho da artista quanto a sua pesquisa sobre as transformações da consciência, quando cita o livro vermelho de Jung abrindo a Bienal de Veneza de 2013, do mesmo modo com que a artista iniciou os diálogos sobre sua arte, no encontro dos curadores em seu atelier em Paris, em maio de 2013. Boberg aborda a percepção da artista sobre as cores. Enquanto Zorn faz um paralelo entre os processos de sua criação com o trabalho de transformação da matéria realizado pelos alquimistas.
EXPOSIÇÃO “ALCHEMIE”
A pesquisa artística de Taisa Nasser em sua exposição “Alchemie”, na galeria de artes do Clube A Hebraica conta com 12 telas de diferentes formatos e 30 desenhos a pastel, com destaque para a obra (ao lado esquerdo) “Eterna Recorrência” (195 x 130cm) e apresentação do filme Klarheit exibido no Grand Palais, em Paris, no salão da Embaixada Brasileira, em Berlim e agora pela segunda vez em São Paulo. A exposição é toda direcionada para demonstrar o poder da arte contemporânea na contribuição das transformações da consciência, através da catarse que provoca nos observadores. Taisa reúne filme, áudio e telas para abordar seus conceitos filosóficos.
A compreensão da cor nas obras de Taisa não se desconecta da percepção do espaço. Suas pinceladas são porções de matéria que projetam sombras e revelam texturas, permitindo a percepção de volumes. A cor é tratada como substância – essência – e percebida como parte integrante e indissociável da material, sensível e concreta.
A tonalidade, a variedade de cores, segue cada caminho selecionado. O resultado são obras particularmente complexas que se oferecem à meditação. Ela busca referências, por exemplo, na mandala, nas imagens místicas em círculo ou polígono, típicas das religiões indianas e que nos levam à meditação mediante um material volátil. O especial em Taisa Nasser é a fixação de suas imagens como se fosse para uma eternidade, tirando delas e a subjetividade, o astral passageiro, o momentâneo.
Taisa utiliza até 144 tons em uma só tela sem misturá-los, colocando-os em movimento de acordo com sua percepção, às vezes de forma ordenadas, às vezes em um aparente caos. E a peculiaridade: os quadros não parecem coloridos, mas literalmente e no melhor dos sentidos: a cores, promovendo uma compreensão visual palpável, despertando a clareza dos sentidos.
FILME KLARHEIT
O filme Klarheit, realizado pelo fotógrafo e criador visual mexicano Miguel Cianca e produzido por Taisa Nasser, com textos conceituais e produção da artista, aborda os conceitos filosóficos da artista. A percepção das cores, do movimento no caos e na ordem, se acolhe nos sons como integrantes do espaço sensorial.
Assista ao filme disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ai7WhMsHj40
O vídeo “Klarheit die Reise” incorpora o sentimento do ritmo, como ordem do movimento, representado pelas formas repetitivas de sua matéria que se apresentam no início dessa nova fase como mônadas. Apresenta momentos de sua instalação em Berlim (2013). A música de Nacho Garcia e a realização por Miguel Cianca, que acompanham a artista na Europa, completam de forma contemporânea sua linguagem.
Assista ao filme disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=oEw5crB2UiY
Para conhecer mais sobre a artista, acesse:
Serviço:
Lançamento do livro “ALCHEMIE DER FARBEN – ALCHEMY OF COLORS” e Vernissage da exposição “Alchemie”
Dia 12 de novembro (terça-feira), às 19h
Exposição: de 13 de novembro a 18 de dezembro
Horários: de terça a domingo, das 8h às 21h
Entrada gratuita
Clube A Hebraica (Rua Hungria, 1000 – Pinheiros – São Paulo/SP – Telefone: 11 3818-8888)
Acesso a deficientes
Ar condicionado
