PROFESSOR DO INSTITUTO WEIZMANN DE CIÊNCIAS FALA SOBRE CÉLULAS TRONCO

A Associação de Amigos do Instituto Weizmann do Brasil,  em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e  a Associação Brasileira a Hebraica, promoveu, no dia 13 de outubro, na  A Hebraica, a palestra  “A vanguarda do Weizmann nas descobertas com células tronco”, com o Professor Tsvee Lapidot, chefe do Departamento de Imunologia do Instituto Weizmann de Ciências, de Israel.

Regina P. Markus,  vice presidente da Associação de Amigos do Instituto Weizmann do Brasilabriu o encontro destacando a importante presença do Professor Lapidot no Brasil, que  será um dos palestrantes do Congresso da Associação Brasileira de Terapia Molecular sobre células tronco e de como é relevante o intercâmbio entre a ciência, o Instituto Weizmann, o Brasil e o Hospital Albert Einstein.

Tsvee Lapidot,  que é membro de diversos conselhos editoriais e científicos sobre células tronco e já foi agraciado com diversas  bolsas e prêmios internacionais,  despertou a atenção da qualificada e atenta platéia,  que foi estimulada a debater o tema e a participar da palestra.

O cientista destacou o importante papel das células tronco, usando como exemplo a árvore da oliveira, que vive durante séculos, e que se regenera sempre que tem um galho cortado. “Nós nascemos sem “peças de reposição” e nossa única esperança na medicina regenerativa e na recuperação de funções  que foram perdidas, ou de órgãos que se deterioraram,  é através do tratamento com células tronco, que podem se transformar em qualquer tipo de tecido ou órgão”, destacou.

“Vim aqui apresentar o meu ponto de vista como cientista e o mais interessante disso tudo é  o fato de que não há fronteiras geográficas para a ciência. Sentimos e somos parte de algo global, com contribuições que podem vir de qualquer parte do mundo”, finalizou o professor Lapidot.

Localizado em Rehovot, Israel, o Instituto Weizmann figura na vanguarda da investigação científica.  Seus modernos laboratórios abrigam mais de 2500 cientistas, técnicos de laboratório e estudantes, que vêm fazendo grandes contribuições para a humanidade no campo das investigações científicas e no tratamento de doenças como o câncer e a esclerose múltipla, entre outras.

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