SOCIEDADE BRASILEIRA DE COLUNA ALERTA PARA O PERIGO DO PESO DA MOCHILA DAS CRIANÇAS
A volta às aulas traz sempre uma preocupação para aqueles com crianças em idade escolar: o peso das mochilas. Isso porque, apesar do projeto de lei 66/2012 de 2013 (que propõe que o peso da mochila não ultrapasse 15% do peso da criança que a carrega); muitos alunos ainda levam malas mais pesadas do que o considerado ideal.
O excesso de peso pode levar a lesões preocupantes, como o aumento da cifose torácica (“encurvado”), além de desgastes nos discos e/ou articulações (artrose) e outras alterações posturais. É importante, desta forma, ficar atentos para algumas dicas:
- Certifique-se de que os itens que o seu filho leva na mochila são realmente necessários.
- Dê preferência para alças acolchoadas.
- A mochila deve ajustar-se à coluna sem folga. Ela solta puxa o corpo para trás, forçando os músculos e fazendo a criança curvar os ombros.
- Objetos mais pesados devem fsicar no espaço principal.
- O fundo da mochila deve estar na altura da curva lombar, nunca a mais de 10 cm abaixo da região da cintura.
- Não deixe a criança levar a mochila em uma única alça, sobrecarregando apenas um dos ombros.
- Mochila de rodinhas é uma excelente solução, mas atenção: a alça tem de estar regulada de forma que a coluna fique reta, para não sobrecarregar os quadris e os joelhos.
- A Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) está à disposição da imprensa para possíveis entrevistas no que se refere ao excesso de peso de mochilas das crianças e possíveis consequências à coluna.
INFORMAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE COLUNA (SBC)
Fundada há 20 anos, a Sociedade Brasileira de Coluna (SBCé uma entidade científica, sem fins lucrativos, que tem por principal objetivo divulgar a especialidade de forma institucional, desenvolvendo, incentivando e aprimorando estudos e pesquisas na área de Ortopedia e Neurocirurgia, com ênfase em coluna vertebral, contribuindo para o crescimento técnico e científico dos profissionais da área.
A SBC incentiva programas de prevenção e orientação, assim como campanhas e outras ações de caráter informativo, como ações de utilidade pública, visando orientar e esclarecer tanto a população em geral, quanto profissionais da área de saúde, sobre suas causas, consequências, medidas preventivas, tratamentos e demais aspectos relacionados a esse tema.