DIGA ADEUS ÀS ANSIEDADES, ESTRESSE E PREOCUPAÇÕES – RABINO KALMAN PACKOUZ
A lógica, portanto, determina que, se estamos no controle de nós mesmos e agimos de modo responsável, nunca poderemos ficar profundamente incomodados por alguém ou alguma coisa.
Alguns anos atrás, eu peguei um voo de Nova York para Miami. Sentei-me em meu lugar e cumprimentei a senhora sentada ao meu lado. Ela se apresentou … e, em seguida, começou a relatar toda a sua vida em 7 minutos, uma apresentação oral do seu currículo, suas experiências como psicoterapeuta, os livros que escreveu, as prestigiosas instituições e organizações para as quais deu consultoria … e uma visão geral sobre o estado do mundo.
Eu fiquei lá sentado atordoado. Parecia que eu havia desarrolhado um Vesúvio verbal … e as palavras continuavam fluindo!
Depois ela me contou que uma amiga dela, também psicoterapeuta, tinha telefonado de hora em hora pedindo para acompanhá-la nessa viagem. “Ela é louca! Todos os psicoterapeutas são loucos!” “Por quê?” eu sondei. “Porque eles vão em sessões de psicoterapia para compreender-se e descobrir que são loucos”. “Talvez, segundo o seu raciocínio”, eu comentei, “é por isso que o mundo está cada vez mais insano… a nossa saúde mental está nas mãos dos loucos!”.
Enquanto ela refletia sobre a profundidade desta ideia, um brilhante estratagema apareceu em minha mente sobre como libertar-me de 3 horas (o tempo do voo) de um assalto verbal violento. Eu dei a ela a cópia do livro Real Power, escrito por David Lieberman, que eu estava segurando (ele tem o subtítulo: “Eleve-se acima de sua natureza e nunca se sinta irritado, ansioso ou inseguro novamente!”). “Aceite meu presente. Acho que a senhora vai achá-lo realmente interessante”. E pelas próximas 3 horas eu fui capaz de dormir… exceto pelas 2 vezes que ela me acordou apontando para uma página para me perguntar: “Será que eu lhe disse que escrevi um livro sobre este assunto?”.
Não sei qual parte deste fascinante livro a intrigou, mas a seção a seguir foi uma das muitas partes que me cativaram. Por isso, quero compartilhar esse trecho com vocês, queridos leitores!
Nos seres humanos existem três forças interiores que, muitas vezes, estão em choque umas com as outras: o corpo, o ego e a alma. O corpo quer fazer o que ele sente que é bom; o ego quer fazer aquilo que parece ser bom e a alma quer fazer o que é realmente bom. Quando o despertador toca de manhã, as três forças começam a batalha. Se apertarmos o botão ‘soneca’, adivinhe quem ganhou a primeira rodada?
Fazer o que é fácil ou confortável é uma tendência do corpo. Exemplos de abusos e vícios excessivos desta força? Comer ou dormir demais – em poucas palavras: fazer ou não fazer algo que sabemos que devemos ou não devemos fazer, pelo simples fato da sensação que isto nos transmite. Basicamente o corpo quer fugir de incômodos e desconfortos.
Já a satisfação do ego pode provir de se fazer uma piada às custas de alguém até a comprar um carro deslumbrante que está além de nossas posses. Quando somos motivados pelo ego, fazemos coisas que acreditamos que projetam a imagem certa de nós mesmos. Essas escolhas não são baseadas no que é bom, mas no que nos faz parecer bons.
Se não conseguimos nos controlar e sucumbimos à gratificação imediata ou à vontade de manter uma determinada imagem, então ficamos bravos com nós mesmos e nos sentimos vazios por dentro. Para compensar esses sentimentos de culpa e inadequação, o ego entra em ação e nos tornamos egocêntricos. Como resultado, a nossa perspectiva se estreita e enxergamos mais sobre nós e menos sobre o mundo; isto nos faz cada vez mais melindrosos e instáveis.
Nós só adquirimos autoestima quando somos capazes de fazer escolhas responsáveis e fazer o que é certo, não importando se temos vontade de fazê-lo ou como isto parecerá aos olhos dos outros – e esta é uma escolha da alma. Fazendo isto, nos elevamos a um patamar mais alto e mais saudável, já que a autoestima e o ego são inversamente proporcionais – como numa gangorra: quando um sobe, o outro desce.
Embora o nosso humor inevitavelmente oscile conforme as circunstâncias, o nosso bem-estar emocional permanece em grande parte imune às condições e experiências de todos os tipos, positivas ou negativas.
Pesquisas indicam que grandes ganhadores da loteria frequentemente levam vidas infelizes após a sua sorte inesperada. Um número estatisticamente muito grande de suicídios, assassinatos, prisões por dirigir embriagado, divórcios e até mesmo falências que ocorreram com estes ‘vencedores’ levou a estudos sobre uma possível ‘maldição da loteria’. As pessoas acham difícil compreender por que tal infortúnio acomete aqueles que, de repente, se tornaram milionários. Porém, o motivo é muito claro. A autoestima vem ao se fazer boas escolhas. Nós (com dinheiro ou fama instantâneos) temos agora mais oportunidades para mais comportamentos e prazeres não construtivos. Ao fazermos escolhas ruins, isto pode reduzir extremamente a nossa autoestima.
A lógica, portanto, determina que, se estamos no controle de nós mesmos e agimos de modo responsável, nunca poderemos ficar profundamente incomodados por alguém ou alguma coisa. Não somos um acidente ou vítima de qualquer outra coisa que não o nosso próprio comportamento, porque nada nos afeta; nós afetamos tudo.
O livro Real Power pode ajudar pessoas com baixa autoestima, emoções negativas e relacionamentos infelizes em sua vida — e traz o método exato que dissolve estas barreiras à felicidade. O livro pode ajudar a pessoa a se livrar de ansiedades, estresse e preocupações, e reforçar a sua autoimagem e autoconfiança. Está disponível em www.eichlers.com/real-power.html.
RABINO KALMAN PACKOUZ – Do Aish Hatorá, é o criador do Meór Hashabat, boletim semanal com prédicas. Saiba mais.
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Pensamento: “Não diga a D’us quão grandes são os seus problemas. Diga aos seus problemas quão grande é D’us!”