B’NAI B’RITH E CONSELHO DE FRATERNIDADE CRISTÃO-JUDAICA RELEMBRAM NOITE DE CRISTAL
No domingo, 9 de novembro, Abraham Goldstein, presidente nacional da B’nai B’rith, ao dar as boas vindas a todos, destacou o fato da data marcar também a queda do Muro de Berlim e a importância da memória para que estas tragédias jamais se repitam contra nenhum povo.
A influência marcante da comunidade judaica na criação do Conselho de Fraternidade Cristão-Judaica de São Paulo na década de 60, uma ideia da então jovem Hella Moritz e a participação das lideranças da B’nai B’rith neste processo foi resgatada por Marília Freidenson e Lia Bergmann.
O depoimento de Hans Bergmann, então um garoto de 13 anos morando em Berlim, a história da Noite de Cristal, contada por Irene Freudenheim e o discurso de Floriano Pesaro considerando que a data indica o início do Holocausto nazista, foram seguidos pela leitura de textos pelo público.
A solenidade teve momentos comoventes ao som da violinista Dinah H. Piotrowski e de Valentin ao teclado, e do acendimento das velas em memória de todos os que pereceram na 2ª. Guerra Mundial, e de aprendizado, com o relato de Marcos Toyank sobre a história dos ciganos, que só nos anos 70 foram reconhecidos pela Alemanha como grupo perseguido pelo nazismo.
O Kadish, a reza aos mortos, entoada por Daniel Markus, foi lida em português pelo cônego Bizon, da Casa da Reconciliação.
Ao final, Karel Reymolds, diretora do Museu do Holocausto WEF, da Carolina do Norte, EUA, relatou que as mais de 600 peças sobre a perseguição nazista aos judeus exibidas no museu são réplicas criadas por pelos alunos de escolas evangélicas.
Uma mostra pôde ser vista na Exposição de Pinturas de alunos dos Colégios Cristão Rhema, de Franco da Rocha, S.P. e Verbo Vivo, da Grande Belo Horizonte, de excepcional qualidade.
O evento foi organizado pelas três co-presidentes do Conselho de Fraternidade Cristão-Judaico ( Reverenda Margarida Ribeiro, Miriam Markus e Marlucia Kowal – respectivamente protestante, judia e católica) em parceria com a B’nai B’rith de forma abrangente, mostrando a preocupação de diversas religiões e de minorias com o tema. A organização ficou a cargo de Miriam Markus e Lia Bergmann.
Presentes sobreviventes: Ben Abraham, Miriam Neckricz, Rita Braun, Nanete König, Janina Schlesinger e Jean Strebinger e diversas instituições, tais como: Federação Israelita do Estado de São Paulo, representada por Marcela Fejes e Raul Meyer, Confederação Adventista, Igreja Católica; WEF, Congregação Nossa Srª. Sion, Casa da Reconciliação, Sherit Hapleitá do Brasil, Museu Judaico SP, Unibes, São Paulo Womans Club, Comunidade Esh Tamid, Movimento Focolares, OAB/SP, Fórum 18 e ABLIRC – Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania.
Fonte: BBPress Especial
Prof. Samuel Gomes de Lima, presidente da Ablirc, Abraham Goldstein, presidente da B’nai B’rith Brasil, palestrante internacional Karel Reynolds, diretora do Museu do Holocausto, da Carolina do Norte, Jane Whaley, fundadora do Museu e convidados.
Acendimento das velas em memória de todos os que pereceram na 2ª. Guerra Mundial
Karel Reynolds, diretora do Museu do Holocausto WEF, na Carolina do Norte
Miriam Markus, co-presidente do Conselho de Fraternidade Cristão-Judaica, Hans Bergmann, testemunha ocular da Noite de Cristal e co-presidente da Loja Bandeirantes,da B’nai B’rith São Paul o, e Marcos Toyansk, especialista em história do povo cigano durante o evento.
Vereador Floriano Pesaro faz uso da palavra.
Rita Braun recebe amigas na exposição.
Ben Abraham recebe cumprimentos dos convidados