FUGINDO DE D´US – RABINO NISSIM KATRI

242_história_3_1O melhor é não fugir de D’us e permanecer na sinagoga.


Numa sinagoga, havia muitos correligionários que regularmente saiam da sinagoga durante a leitura da Torá. Aparentemente, eles achavam que a essência do serviço era a oração e a leitura da Torá era opcional. E já que eles se achavam conhecedores do conteúdo da porção da semana, eles poderiam dispensar escutar sua leitura, especialmente que este tempo poderia ser bem usado, escutando a última “fofoca”. Este encontro semanal fora da sinagoga perturbou muito o rabino e ele repreendeu cada indivíduo privadamente. Ele explicou que um ato de desrespeito com a Torá, cometido à vista de todos, era algo muito grave, mas isto acabou se provando inútil e eles continuaram com este comportamento errado.

A paciência do rabino com seu “grupo da hora do recreio” se esgotou. Antes da leitura da Torá no Shabat, ele interrompeu o serviço e anunciou: “Eu devo pedir desculpas em público para as pessoas que eu critiquei por terem deixado a sinagoga na hora da leitura da Torá.”

A congregação não podia acreditar no que estava ouvindo e esperou ansiosamente que ele continuasse.

“Certamente não é a falha deles,” o rabino continuou. “Eles estão meramente seguindo as instruções da congregação. Quando tiramos a Torá da arca sagrada, nós pedimos; levanta-te Ò D’us e que se dispersem seus inimigos. Deixe que seus inimigos fujam diante de Ti.”

Estas pessoas estão simplesmente fazendo precisamente o que estão dizendo a elas.

“Que todos nós possamos aprender com o senso de obediência delas”.

O melhor é não fugir de D’us e permanecer na sinagoga.


RABINO NISSIM KATRI – É emissário do Rebe de Lubavitch e diretor do Beit Chabad de Belo Horizonte/MG. Saiba mais.

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