HORA DE COMEÇAR A SE PREPARAR PARA PESSACH – RABINO KALMAN PACKOUZ

332_história_1_1Faltam poucos dias para Pessach. Os dois Sêders serão no dia 19 de abril, sexta-feira à noite, e no dia 20, sábado à noite).


O que é Pessach e como a Comemoramos ?

Toda Festa Judaica é uma oportunidade para desenvolvermos e trabalharmos determinado aspecto de nosso crescimento pessoal. Sucót é época de se trabalhar sobre a Alegria; Yom Kipur, sobre a Teshuvá, o ‘retorno espiritual’; Shavuót é tempo de se trabalhar sobre Kabalát HaTorá, receber a Torá com seriedade.

Pessach é a Festa da Liberdade – a nossa Liberdade Espiritual. Para isto D’us nos retirou do Egito. Mas qual a essência da Liberdade?

Será que liberdade é a possibilidade de se fazer o que bem se quiser, sem embaraços e sem temer as consequências? Isto é libertinagem, não liberdade. Lembram do James Bond? Ele tinha ‘licença para matar’, não liberdade para matar. Liberdade significa termos a possibilidade de usar o nosso livre-arbítrio para crescermos e nos desenvolver.

Muitas pessoas pensam que são livres, quando na verdade são frequentemente ‘escravas’ de manias e modas passageiras da sociedade onde vivem. Escravidões são atos feitos sem pensar, um comportamento ‘rotinizado’, seguindo os desejos impulsivos do corpo. Nosso trabalho em Pessach é sair desta escravidão e adquirir a verdadeira Liberdade!

Todos os mandamentos relacionados a Pessach nos habilitam a reviver e vivenciar a liberdade que nossos antepassados experimentaram ao sair do Egito para servir o Todo-Poderoso.

Durante os oito dias de Pessach somos proibidos de possuir e comer Hamêts [massas fermentadas, ou seja, virtualmente qualquer produto que tenha farinha em sua composição (pão, pizza, macarrão, etc.), bem como bebidas como cerveja, whisky, etc].

Por que tanta ênfase em ficarmos livres do Hamêts? Um dos motivos é que o Hamêts representa a arrogância. A única coisa que se interpõe entre nós e D’us… somos nós. Para nos aproximarmos do Criador, que é a principal satisfação da vida (e esta oportunidade se apresenta em todas as mitsvót e Festividades Judaicas), cada pessoa deve remover a sua própria arrogância. Cada ato prático traz uma satisfação interna; Nós removemos o Hamêts de nossos lares e precisamos, paralelamente, trabalhar sobre a nossa característica de humildade.

Na noite anterior a Pessach, fazemos uma busca rigorosa do Hamêts em nossos lares. Durante o dia a casa deve ser limpa e todo o Hamêts consumido, vendido ou jogado fora. À noite, existe o costume de se colocar 10 pedaços de pão em diversos locais da casa para que, durante a procura do Hamêts, encontremos alguma coisa. Esta procura é realizada à luz de uma vela acesa e é uma memorável experiência para toda a família!

Existem cinco mitsvót (mandamentos) para o Seder de Pessach: comer matsá, relatar a história da saída do Egito, beber quatro copos de vinho Casher (ou suco de uvas), comer maror (ervas amargas) e recitar o Halel (Salmos de louvor a D’us). Na época do Templo Sagrado em Jerusalém, havia mais 16 mandamentos adicionais associados à oferenda de Pessach.

Os quatro copos de vinho representam os quatro diferentes termos de redenção utilizados pela Torá ao descrever nossa saída do Egito. Vinho é uma bebida de pessoas livres! As ervas amargas simbolizam a aflição que o Povo Judeu sofreu enquanto escravos no Egito, e Halel são os nossos agradecimentos ao Todo-Poderoso por nossa redenção e liberdade.

A matsá é chamada de ‘lechem ani’, o pão do pobre e de ‘lechem oni’, o pão da aflição. Ela foi comida pelos Judeus nos primeiros dias após a sua salvação do Egito. Portanto, ela tem o duplo simbolismo de representar nossa aflição e nossa redenção.

Visite também nosso site (http://www.aish.com/holidays/passover/default.asp (em inglês) ou www.aishlatino.com/h/pes/ (em espanhol)) e saiba mais sobre assuntos como o Sêder, a Hagadá, as Leis de Pessach, culinária, histórias infantis e muito mais!


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Dezenas de famílias não têm condições de adquirir produtos para Pessach. As duas instituições abaixo estão se esforçando muito para prover Matsá, vinho e outros produtos casher para Pessach a estas famílias carentes. São instituições muito sérias e eu também as ajudo com dinheiro. Envie sua contribuição para:

UNIÃO O JUDAICA KEH HAYREIM – BANCO ITAÚ – AG. 0064 – C/C 44.122-3

Maiores informações com o Rabino Horowitz – tel: 011-3224-8639 – CNPJ: 05.112.407/0001-24

ORGANIZAÇÃO ISRAELITA O.I.S.E.R. – BANCO ITAÚ – AG. 8252 – C/C 16206-3

Maiores informações com a Sra. Rivka – tel: 011-3062-9710 – CNPJ: 45.884.426/0001-93

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Pensamento:“O que você não viu com seus olhos, não invente com a boca!” (Provérbio Ydish)


RABINO KALMAN PACKOUZ – Do Aish Hatorá, é o criador do Meór Hashabat, boletim semanal com prédicas. Saiba mais.

NOTA:- Desejando contribuir para o Meor Hashabat acesse o www.aishdonate.com – Email – meor18@hotmail.com

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