ANNE FRANK – POR MENDY TAL
“É uma maravilha que eu não tenha abandonado todos os meus ideais, eles parecem tão absurdos e impraticáveis. Ainda me agarro a eles porque ainda acredito, apesar de tudo, que as pessoas são realmente boas de coração.”
Neste dia 12 de Junho, Anne Frank completaria 90 anos.
Uma personagem paradigmática dos judeus na época da Segunda Guerra. Uma vida e uma morte marcadas pelo nazismo.
O Diário de Anne Frank se tornou a voz do Holocausto.
Uma menina que se tornou uma adolescente com sonhos e esperanças e muito, muito sofrimento.
De 1942 a 1944, com o talento daquela que poderia ser uma importante escritora, Anne narra com detalhes o que era para um judeu viver em esconderijos, com o terror de ser descoberto.
Seus escritos sobre a rotina dos que se esconderam para tentar sobreviver à tragédia servem até hoje como um dos principais testemunhos do horror que os judeus sofreram.
Os nazistas acabaram encontrando sua família e foram todos então enviados aos campos de concentração.
Anne morreu de tifo.
O Diário de Anne Frank foi publicado e traduzido para incontáveis idiomas. Ensinado nas escolas, o livro torna-se uma ferramenta importante contra o negacionismo. É considerado o diário mais importante do mundo.
Esta é uma das suas mais famosas citações:
“É difícil em tempos como estes: ideais, sonhos e esperanças acalentadas surgem dentro de nós, apenas para serem esmagados pela dura realidade. É uma maravilha que eu não tenha abandonado todos os meus ideais, eles parecem tão absurdos e impraticáveis. Ainda me agarro a eles porque ainda acredito, apesar de tudo, que as pessoas são realmente boas de coração.”
Mendy Tal – Cientista político e ativista comunitário