DAVID NISENHOLZ: UM TRIATLETA EM DESTAQUE – POR GLORINHA COHEN

337_first_5_1Conhecer um triatleta como o paulistano David Nisenholz é se encantar por um jovem de presença marcante, de raciocínio rápido e postura otimista, que deixa transparecer uma maturidade muito além dos seus 34 anos. E basta um instante de prosa pra deixar a gente com a certeza de que nada é impossível na vida, desde que se tenha paixão pelo que se faz, muita determinação e nunca, nem por um momento sequer, se abra mão dos sonhos. E ele, aficionado por grandes desafios, é assim.

Prova os inúmeros troféus conseguidos nas mais diversas modalidades esportivas das quais participa desde a infância, ornamentando a estante de sua casa e a sala da presidência do clube do coração onde atualmente treina, a Hebraica de São Paulo. Dentre eles, os de Campeão Paulista de Biathlon de 2015 e 2016, Campeão Biathlon de Santos e Campeão Fast Biathlon, estes dois últimos também de 2015.

“Quando tenho um objetivo, eu simplesmente não enxergo mais nada que esteja ao redor a não ser aquilo que quero. É maior do que eu”, conta ele.

337_first_5_2E ao ser indagado sobre a sua maior qualidade como atleta, ele cita, além da capacidade mental de manter o foco e aguentar pressão em momentos decisivos, um segredo: a tolerância extrema à dor.

“Nunca falei sobre isso antes. É como se eu tivesse um interruptor na cabeça que desliga quando começo a sentir dor. Há dois anos sofri uma lesão grave no ombro surfando sozinho em Maresias, com ondas gigantes. As pessoas ao meu redor gritavam e tudo o que eu pensava era: ‘droga, não vou poder surfar por uns dias”, revela, sorrindo.

David (na foto acima com a famosa triatleta Fernanda Keller. tricampeã no Hawaii), que também é faixa marron em judô, aprendeu a surfar aos 4 anos, aos 9 já praticava surf de peito em Ipanema, no Rio de Janeiro, para onde se mudou com a família e, aos 13 anos, já competia e enfrentava mares de ressaca.

337_first_5_3“Foi assim que decidi surfar pipeline no Hawaii, a onda e a Meca que todo surfista quer pela primeira vez na vida”, diz ele. “Poderia ter feito isto antes, mas essa é uma onda dura que você só tem que enfrentar quando estiver completamente seguro. Cheguei às 5h da manhã e confesso que fiquei sentado na areia por mais de três horas, criando coragem, mas não fui pra lá para olhar”, completa ele saudoso daquele dia e dos tempos em que sua rotina era correr diariamente 24 km e surfar até o anoitecer, transformando o Hawaii no seu lugar favorito no mundo.

Hoje, com seu jeito de menino que nunca parece envelhecer, fruto, talvez, dos muitos esportes que pratica, David quer ficar entre os 15 triatletas mais rápidos do mundo e participar novamente do Ironman que acontece em setembro no Rio de Janeiro. Será sua décima participação naquela prova em que é preciso nadar 3,8 quilômetros, pedalar 90 e correr outros 21 quilômetros. Para tanto, não mede esforços e treina seis vezes por semana: natação na Hebraica, ciclismo na USP e corrida no Parque do Ibirapuera, contando para sua preparação física com a Clínica de Fisioterapia Kinex, uma das melhores do país.

“Meus treinos são bem diferentes de outros triatletas e preparo-me fazendo corridas longas no sol, sob o olhar clínico do meu técnico Emerson Vilela, que tem muita experiência, calma e alegria”, afirma David.

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Também tem a seu favor a Shiv, uma bicicleta da marca Specialized considerada uma das avançadas do mundo.

“É a mais cara da marca e a consegui graças ao patrocínio da Miami Bikes PY, loja especializada em bicicletas sediada no Paraguai e que tem valores diferenciados e delivery. Com quadro de carbono feito sob medida para meu tamanho e rodas de cerâmica, pesa apenas três quilos e é um verdadeiro foguete”, explica David e finaliza: “Sou grato ao Emerson e aos meus patrocinadores pelo muito que tenho conseguido como triatleta”.

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E foi com essa bicicleta que David participou, no último dia 23 de junho, da Primeira Copa de Triathlon JHSF na Fazenda Boa Vista, ficando nas primeiras colocações. Uma prova trés chic, apenas para 100 convidados da construtora JHSF, proprietária do local e uma das líderes no mercado de imóveis de primeira linha.

Aliás, é bom saber que a Fazenda Boa Vista está trazendo um projeto de vanguarda ao criar as residências de campo integradas ao primeiro circuito privado de triathlon da América Latina com pista de corrida, bike e um lago exclusivo para treino de natação. Projetado por Roy Siqueira, o percurso de 3,4 km é livre de interrupções e com estrutura completa para proporcionar um treino profissional e com toda a segurança de estar dentro de um empreendimento de campo.

Além dos circuitos, o Parque dos Esportes contará também com um Sports Club House que terá uma academia de última geração com ambientes para treinos funcionais, de força, cárdio e recovery, piscina semiolímpica coberta e vestiários. Tudo pensado para atender todas as necessidades esportivas que alguém pode ter num novo conceito de morar que integra a exclusividade de um projeto contemporâneo com a natureza.

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