QUE TIPO DE ANSIEDADE VOCÊ TEM?
Um efeito colateral curioso da condição é que as pessoas com ansiedade confiam demais nos outros.
[Imagem: Gerd Altmann/Pixabay]
Ansiedade – A tensão enquanto aguarda os resultados de uma prova, o medo de não ter conseguido, a sensação de estar sob pressão, apreensão… – enfim, ansiedade.
Ocorre que esses estados emocionais podem não se resumir às sensações; eles podem vir acompanhados de incômodos físicos, como dor nas costas, dor de cabeça, náusea, taquicardia, tremores, dificuldade em respirar, tontura etc.
Variando em intensidade e duração, todos esses males estão associadas à ansiedade, que inclui uma variedade de distúrbios.
Embora não exista uma cura definitiva para a ansiedade, a pesquisa neurocientífica está progredindo no desenvolvimento de novas ferramentas de diagnóstico e tratamentos mais eficientes.
Um desses progressos acaba de ser alcançado por pesquisadores da Universidade de Trento (Itália), que traçaram uma linha divisória entre diferentes aspectos da ansiedade, o que pode ajudar a encontrar o melhor tratamento para cada manifestação do distúrbio.
Em vez de uma pesquisa comportamental, eles descobriram como monitorar o estado ansioso diretamente por imagens cerebrais.
Monitorar a ansiedade diretamente no cérebro pode facilitar o diagnóstico.
[Imagem: Francesca Saviola et al. – 10.1038/s41598-020-68008-z]
Ansiedade traço e ansiedade estado
Francesca Saviola e seus colegas concentraram-se no que acontece no cérebro de pessoas com os dois principais tipos da condição: ansiedade-traço e ansiedade-estado, respectivamente a forma crônica temporária e a forma estável da doença.
“Se você está se sentindo muito tenso hoje, mas geralmente está calmo e quieto, tem ansiedade-estado alta e ansiedade-traço baixa. Considerando que, se você está incomumente quieto, enquanto em geral se sente nervoso, pode ter ansiedade-estado baixa e traço alta. Portanto, a ansiedade-estado é uma condição temporária, enquanto a ansiedade-traço costuma ser uma característica estável de uma pessoa,” detalhou o professor Nicola de Pisapia.
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