EM EVIDÊNCIA – GENTE QUE ACONTECE….
E faz acontecer, como a Embaixadora Marina Rosenberg, Thiago Milhim, vice-cônsul de Israel em São Paulo, Aviel Avraham, Tiago Camilo, Chiaki Ishii. Renato Grinberg, Rabino Michel Schlesinger, Alexandre Judkiewicz, Otavio Aronis, Senador Luiz Carlos Heize, Sebastian Watenberg, Victor E. Nigri, Rabino Dr. Ruben Sternschein, Leandro Karnal , Igor Shimura, Antonio Pereira, Gabriela Ribeiro Bettega, Szyj Lorber, Carlos Reiss e Josi Speronatto, dentre outros.
Marina Rosenberg relata como é ser Embaixadora de Israel no Chile, país que tem a maior comunidade palestina fora do Oriente Médio
Mãe orgulhosa, vegana e jogadora de catchball (metodologia para o gerenciamento de times). É assim que Marina Rosenberg se descreve em seu perfil no Twitter. Mas ela é muito mais do que isso. Desde 2019 assumiu o posto de Embaixadora de Israel no Chile, país que tem a maior comunidade palestina fora do Oriente Médio.
No dia 02 de agosto, participou de um evento online à convite do Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina (ELF) da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), com o tema “Carreira Diplomática e Antissemitismo no Chile”.
Marina Rosenberg nasceu em Buenos Aires e imigrou para Israel aos seis anos de idade. Formou-se na Universidade Hebraica de Jerusalém com bacharelado em ciências políticas e estudos latino-americanos, e na Universidade de Tel Aviv com mestrado em diplomacia e estudos de segurança.
Com mediação da diretora da Fisesp, Ruth Goldberg, e tradução de Kelita Cohen, a Embaixadora detalhou sua trajetória pessoal e profissional, bem como dos desafios da comunidade judaica chilena à luz do acirramento do antissemitismo e do antissionismo nos tempos atuais. Falou sobre como foi representar o Estado de Israel como Embaixadora em dois países do Golfo de maioria muçulmana. “ Mesmo sendo mulher, judia e israelense, posso dizer que essa foi uma das mais enriquecedoras experiências que já tive”, destacou.
Ela traçou um perfil sobre a comunidade judaica no Chile: “Trata-se de uma comunidade muito pequena, com cerca de 18 mil judeus. Ela é muito ativa e sionista. Aqui no Chile existe um antissemitismo clássico, principalmente por conta de nazistas que se estabeleceram no Chile e na Argentina e o antissemitismo que acontece por pura ignorância. Como a comunidade aqui é muito pequena, podemos afirmar que grande parte da população nunca conheceu um judeu pessoalmente. Tudo isso reforça a relevância do Estado de Israel e do trabalho da Embaixada”, disse ela.
Quando perguntada sobre qual legado gostaria de deixar e de ser lembrada ao final de seu mandato, a Embaixadora respondeu de forma modesta: “As vezes nossas conquistas são pequenas e simbólicas, mas não menos importantes. Se lembrarem de mim como a Embaixadora que contribuiu com o sentimento de orgulho comunitário da comunidade judaica do Chile e fez a comunidade se sentir apoiada, respaldada e menos solitária, já estarei feliz”, concluiu ela.
Consulado de Israel doa quimonos a crianças do Projeto Ajudô
Ação em comemoração às Olimpíadas de Tóquio também ofereceu medalhas de chocolate aos judocas-mirins
Para celebrar o início das Olimpíadas de Tóquio, o Consulado Geral de Israel em São Paulo fez uma doação de quimonos para crianças do Projeto Ajudô, que oferece aulas de judô gratuitas a crianças em situação de vulnerabilidade em São Paulo. A cerimônia de doação dos quimonos aconteceu nesta quarta-feira (21), e contou com a presença do Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Thiago Milhim, do Vice-Cônsul Geral de Israel em São Paulo, Aviel Avraham, do diretor do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa de São Paulo e medalhista olímpico Tiago Camilo e do Sensei e medalhista olímpico Chiaki Ishii.
O sensei Chiaki Ishii, japonês naturalizado brasileiro, foi o primeiro judoca a ganhar uma medalha pelo Brasil, em 1972, nas Olimpíadas de Munique – inesquecível ano em que a equipe israelense sofreu o trágico atentado terrorista. Para o Vice-Cônsul Geral Aviel Avraham, é preciso relembrar este momento para que ele não se repita. “Ainda assim, os jogos são a celebração da união e da humanidade. E a presença do Sensei Chiaki nos traz uma conexão entre o passado e o futuro que essas talentosas crianças têm pela frente e que o Projeto Ajudô está ajudando a construir”, afirmou o diplomata, que também presenteou as crianças que foram representar os alunos do projeto com medalhas de chocolate após uma breve apresentação de judô.
“A doação veio em ótimo momento, pois após mais de um ano de pandemia e aulas à distância, nossas crianças cresceram e perderam seus quimonos. Em breve, retornaremos às aulas presenciais e os alunos vão adorar o presente. Nosso intuito é formar cidadãos dentro e fora do tatame, e o Consulado está contribuindo para isso”, declarou a Coordenadora do Projeto Ajudô, Egle Zeraik de Rezende.
Segundo o Secretário de Esporte e Lazer Thiago Milhim, que se referiu à cerimônia da entrega dos quimonos como marco das celebrações de Olimpíadas da cidade, “a visita dos medalhistas e a doação de quimonos pelo Consulado certamente inspirarão as crianças a desenvolverem seu talento”, concluiu o Secretário.
Sobre o Consulado Geral de Israel em São Paulo – O Consulado Geral de Israel em São Paulo se dedica a promover as relações diplomáticas, culturais e sociais entre o Estado de Israel e São Paulo e os estados do sul do Brasil – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Por meio de seus departamentos de cultura, imprensa e política, o Consulado desenvolve atividades para apresentar Israel ao público brasileiro e proporcionar este intercâmbio cultural. Além disso, engloba uma das maiores missões econômicas de Israel no mundo e uma equipe do Ministério do Turismo, também dedicados a criar pontes entre os dois países.
Renato Grinberg fala sobre como transformar objetivos em resultados no Dilemas Éticos da CIP
Palestrante motivacional e autor de diversos best sellers Renato Grinberg foi recebido pelo rabino Michel Schlesinger, no dia 03 de agosto, no Dilemas Éticos da CIP, com o tema “ Atitudes extraordinárias: enxergando o mundo por outras lentes”, que dá nome ao seu mais recente livro baseado no trabalho de consultoria que desenvolveu para dezenas de empresas em 20 países.
Grinberg deu detalhes sobre sua transição radical de carreira e apresentou conceitos de seu best-seller “A Estratégia do Olho de Tigre”, onde destaca sete características importantes para quem quer ter sucesso e atingir seus objetivos.
São elas: conhecer suas fortalezas e fraquezas, transformar objetivos em resultados, entender os paradigmas de dedicação e resiliência, ser criativo e inovador ao resolver problemas, ter uma nova visão sobre como identificar oportunidades, ampliar suas conexões para se integrar, criando relações win-win com clientes, colegas, gestores e subordinados e construir sua marca pessoal para atingir um posicionamento vencedor.
Renato também falou sobre algumas atitudes extraordinárias que dão nome ao seu novo livro, tais como: desenvolver apenas o plano A, ser multifocal, prestar atenção no que as pessoas não falam e redefinir o conceito de pro-atividade, entre outros.
“Existe uma mensagem bíblica muito poderosa que diz que Moises não entrou na terra prometida, pois se ele tivesse entrado, talvez teríamos recebido uma mensagem da Torá de que a vida só vale a pena quando atingimos um objetivo específico A vida é um caminho, uma jornada, temos um objetivo e depois o substituímos por outro e por outro”, ponderou o rabino Michel.
O evento Dilemas Éticos é uma realização da Congregação Israelita Paulista (CIP) e conta com o patrocínio de: Itaú-Unibanco, CSN, Bemol, GR Segurança, Focus Energia, Helbor e Rosset e apoio da Unibes Cultural e Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Assista o debate em: www.cip.org.br/aovivo
Liderança da Conib vai à Brasília para encontros com parlamentares e autoridades federais
Alexandre Judkiewicz, Otavio Aronis, Senador Luiz Carlos Heize, Sebastian Watenberg e Victor E. Nigri
Uma equipe formada pelos diretores da Conib Octávio Aronis, Sebastian Watenberg e Victor Elias Nigri, pela coordenadora de segurança da Conib, Leslie Sasson, e Alexandre Judkiewicz, diretor do Departamento de Segurança Comunitária-SP, esteve na terça, 06 de Julho, em Brasília para uma série de encontros com parlamentares, autoridades e representantes comunitários.
A equipe esteve com o senador Lasier Martins (Podemos) e com o deputado federal Ubiratan Sanderson (PSL). As conversas giraram em torno da lei antiterrorismo, já que ambos tem propostas para uma reformulação, assim como a lei antirracismo, outro tema abordado.
Aos parlamentares foi entregue o livro sobre discurso de ódio, um dos produtos resultantes da pesquisa “A construção do conceito jurídico de discurso de ódio no Brasil”, realizada pelo Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação (CEPI) da FGV Direito SP, com o apoio da Conib.
Visitas ao Departamento de Inteligência da Polícia Federal e ao senador Luis Carlos Heinze (PP/RS) fecharam a agenda. Com os diretores da PF Felipe Seixas e José Fernando Chuy, a Conib tratou de diversos temas de interesse da comunidade judaica além de estabelecer uma parceria mais próxima, com encontros mais constantes com a instituição federal.
O grupo também esteve com a liderança da Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB), onde foram recebidos pela presidente Tamara Socolik e membros da sua diretoria, visitou a comunidade local e o Chabad, onde estabeleceram uma calorosa conversa com o rabino Leib Rojtenberg.
“Fizemos visitas de cortesia e de aproximação, em que a Conib apresentou projetos e anseios da comunidade”, disse o diretor de segurança da Conib, Octávio Aronis.
Historiador Leandro Karnal e Rabino Dr. Ruben Sternschein debatem sobre Magnetismos Judaicos
Para marcar o último encontro virtual dos Desafios Contemporâneos do Pensamento Judaico, o rabino Dr. Ruben Sternschein da Congregação Israelita Paulista (CIP), recebeu no dia 29 de julho, o historiador Leandro Karnal para um debate com o tema: Magnetismos Judaicos – O que te fascina na Cultura Judaica?
Doutor em História Social pela USP e professor da UNICAMP, Leandro Karnal, que também é palestrante, escritor, youtuber e tem mais de 3 milhões de seguidores no Instagram, destacou de maneira muito bem humorada, sua relação próxima com o judaísmo. Ele contou diversas histórias, inclusive do tempo em que foi professor do Colégio Iavne e afirmou ser um “colecionador de kipot”.
Karnal, que se considera ateu, foi criado em uma família de católicos e luteranos e explicou sobre como estuda as religiões mesmo sem ser religioso. “Sou fascinado pelas religiões em geral, e em particular pelos cultos afro- brasileiros e pelo judaísmo. Também tenho um grande conhecimento pelo mundo católico A religião está na base da minha formação, nos estudos, na erudição, nos valores e na minha luta pelo respeito. Perdi minha fé, e não minha história”, ponderou.
O historiador também destacou o que mais lhe atrai na cultura judaica.“ Tem algo que acho profundamente judaico que é o aspecto prático das questões. Quando vejo alguém muito prático, sempre imagino que tem uma ascendência judaica. Os judeus são grandes criadores de narrativas e suas questões culturais são fascinantes”.
Ao final do debate, inverteram-se os papeis e Leandro, o entrevistado, fez uma pergunta ao rabino Dr. Ruben Sternschein, o entrevistador: Qual o grande ponto que o senhor admira na cultura judaica, afinal decidiu se dedicar ao rabinato. O que é o grande chamado? Existe uma vocação para Rabino?
“Eu acredito que sim, existe uma vocação. Claro que existem aqueles que são rabinos pela formação. Porém acho que dentro dessa pergunta existe outra, que é no que consiste essa vocação? Se você quer entender o rabino, tente imaginar qual é a outra profissão paralela que ele está exercendo junto com o rabinato e você vai saber como ele funciona e o que o movimenta. Acredito que quando as pessoas se dedicam a algo por vocação acabam sendo mais sinceras, honestas e se entregam com paixão” concluiu.
O evento Desafios Contemporâneos conta com o apoio de Lei Federal de Incentivo à Cultura e o patrocínio de: Itaú-Unibanco, CSN, Bemol, GR Segurança, Focus Energia, Helbor e Rosset.
Assista o debate em: cip.org.br/aovivo e no Facebook: https://www.facebook.com/cipsp
B’nai B’rith participa da recordação do Holocausto Cigano em Curitiba
Uma pequena mas tocante cerimônia marcou em Curitiba a recordação do Dia Internacional do Holocausto Cigano na segunda-feira, 2 de agosto, na sede do Museu Paranaense.
Consistiu na entrega de uma bandeira cigana internacional por Igor Shimura e Antonio Pereira, respectivamente presidente e vice-presidente do Instituto Pluribrasil, e representantes da Associação Social de Apoio Integral aos Ciganos. A entrega foi feita à diretora do Museu Paranaense, Gabriela Ribeiro Bettega.
Falando na ocasião, em nome da B’nai B’rith, o presidente da Loja Chaim Weizmann de Curitiba, Szyja Lorber, destacou que sua instituição tem quase 178 anos desde sua fundação nos Estados Unidos e é a mais antiga do mundo na área dos Direitos Humanos. “Estamos aqui para assinalar nosso apoio aos Roma e Sinti, povos ciganos que, assim como nós, judeus, também foram perseguidos e assassinados pelos nazistas” – disse ele.
Prosseguindo, Lorber afirmou: “De muitas maneiras as histórias de sofrimentos, discriminação, perseguições e extermínio dos judeus e dos ciganos se assemelham bastante. Assim como aqueles, os nazistas consideravam os ciganos racialmente inferiores e tiveram igualmente o destino de serem caçados, torturados e alvos de extermínio em massa”.
Igor Shimura e Antonio Pereira também falaram, discorrendo sobre a história dos ciganos e sua situação atual no mundo e no Brasil. Antonio Pereira, da etnia Calon, que vive em Maringá, fez um rápido relato sobre os ciganos no Paraná e suas dificuldades em suas vidas.
Outro a falar foi coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba, Carlos Reiss, observando que a instituição a qual representa estende-se também a outros povos perseguidos no passado e no presente, procurando educar as novas gerações para a tolerância. “Embora seja um museu cujas características sejam tristes porque se relacionam com a morte, nós, na verdade, celebramos a vida”, declarou.
No evento estiveram presentes ainda a antropóloga Josi Speronatto e outros funcionários da instituição. Após os discursos e as assinaturas na ata de doação da bandeira internacional cigana, todos visitaram as instalações do Museu Paranense.
A respeito da data de 2 de agosto, que recorda o extermínio de 200 mil a 500 mil de ciganos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, o episódio ganhou o nome de “Porrajmos“, que significa “devorar”, referindo-se ao Holocausto, em Romani, o idioma dos ciganos roma e sinti. A população cigana assassinada pelos nazistas representava entre 25% a 50% dos Rima e Sinti na Europa.